Você está na página 1de 2

CAFEÍNA

Estudo revela que cafeína pode ajudar a combater risco de


Alzheimer
02/04 - 22:51 - EFE

Washington, 2 abr (EFE) - Uma dose diária de cafeína no café-da-manhã pode combater os efeitos
do colesterol ligados ao mal de Alzheimer, revelou hoje um estudo divulgado na internet pelo
"Journal of Neuroinflammation". Segundo cientistas da Escola de Medicina e Ciências da Saúde
da Universidade de Dakota do Norte, essa dose pode proteger a "barreira cérebro-sangue" (BBB,
na sigla em inglês) do dano causado por uma dieta com alto teor de lipídios. O mal de Alzheimer é
uma doença neurodegenerativa incurável que afeta principalmente os idosos de 65 anos. Começa
com problemas de perda de memória, continua com demência e termina com a morte do paciente.

A barreira protege o sistema nervoso central e estudos anteriores demonstraram que os altos níveis de
colesterol dissolvem esta estrutura de defesa que já não pode protegê-lo das lesões causadas pela
contaminação transportada pelo sangue.

Em seu trabalho, os cientistas usaram coelhos aos quais administraram diariamente 3 mg de cafeína,
equivalente a uma taxa de café consumida ao dia por uma pessoa. Ao mesmo tempo, foi dado aos
animais uma dieta rica em colesterol.

Após 12 semanas, os testes de laboratório estabeleceram que a barreira BBB estava virtualmente intacta
nos coelhos aos quais tinha sido administrada a dose de cafeína.

"A cafeína parece bloquear os efeitos do colesterol que causam filtragens na barreira", manifestou
Jonathan Geiger, cientista da Universidade de Dakota do Norte.

"Os altos níveis de colesterol são um fator de risco para o mal de Alzheimer, talvez porque comprometem
a proteção que oferece a barreira BBB. Pela primeira vez demonstramos que o consumo crônico de
cafeína protege a BBB de filtragens induzidas pelo colesterol", acrescentou.

Segundo os cientistas, o estudo também confirma e amplia os resultados de outras investigações que
comprovaram que o consumo de cafeína protege uma pessoa da perda de memória e dos efeitos do mal
de Alzheimer.

"A cafeína é uma medicina segura e de livre disponibilidade. Sua capacidade de estabilizar a barreira
significa que poderia ser parte importante de tratamentos contra os transtornos neurológicos",
acrescentou Geiger. EFE ojl/db

Café ajuda a diminuir risco de câncer de pele


24/03 - 00:04 - Agência Estado


• Imprimir
• Enviar
• Corrigir


• Fale Conosco
Café ajuda a diminuir risco de câncer de pele Por Lola Felix São Paulo, 20 (AE) - Há algum tempo, a
fama do café como um produto terapêutico vem sendo aquecida por pesquisas científicas que
visam provar seus benefícios. Recentemente, um artigo publicado no jornal da Organização
Européia de Prevenção do Câncer revelou que as mulheres que consomem mais café correm
menos riscos de adquirir câncer de pele.

O estudo avaliou 77 mil voluntárias, durante 17 anos.

Os resultados mostraram que, em comparação com as mulheres que não tomam café, aquelas que
tomaram mais de 6 xícaras por dia apresentaram redução de 30% no risco de desenvolver câncer de pele
não-melanoma.

"Os pesquisadores concluíram que a cada xícara diária de café ingerida a incidência de câncer de pele
não-melanômico diminuía em 5%", diz o consultor da Consulfarma e professor de Cosmetologia, Maurício
Pupo.

O câncer de pele do tipo não-melanoma é o mais comum que existe e tem como causa a exposição solar
excessiva. Segundo o Instituto Brasileiro de Controle de Câncer (Inca), apesar de 95% dos casos serem
do tipo não-melanoma, ele apresenta altos índices de cura, devido à facilidade do diagnóstico precoce.

Café com cafeína - Mas, segundo Pupo, não é qualquer café que confere esta proteção. "De acordo com
os pesquisadores, o consumo diário de café descafeinado não foi associado com mudanças significativas
no aparecimento de câncer de pele nas mulheres", afirma Pupo.

Apesar de ser prejudicial para muitas pessoas, a cafeína pode estar por trás de alguns dos efeitos
benéficos do café. A substância já é conhecida por seu poder antioxidante e antiinflamatório.

"A cafeína já é usada na forma tópica (em creme) como um potente antienvelhecimento", diz o
dermatologista Marcelo Bellini, professor da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.

Bellini explica que, devido ao seu poder antiinflamatório, a cafeína é capaz de reduzir a vermelhidão da
pele causada pelo sol e ainda proteger o DNA das células, inclusive contra os raios ultravioleta.

A aposentada Norma Amoroso Nunes, de 72 anos, consome de três a quatro xícaras de café por dia.
"Sinto que o café me deixa mais disposta, mais animada", diz.

Mas ela não esquece a proteção para a pele. "Desde moça lavo o rosto com sabonete neutro, passo
hidratante e finalizo com um protetor solar", conta.

BOXE: BEBIDA DOBRA RISCO DE ABORTO


Consumir café durante a gravidez pode dobrar o risco de aborto, diz estudo publicado pela revista
"American Journal of Obstetrics and Gynecology". Segundo a pesquisa, o consumo de café, mesmo de
forma moderada, aumenta o risco de aborto, principalmente nos primeiros meses de gestação.

A ingestão de 200 miligramas de cafeína - duas ou três xícaras de café - pode dobrar o risco de aborto
nas primeiras semanas de gravidez, segundo a revista.

As mulheres grávidas deveriam não tomar café pelo menos nos três ou quatro primeiros meses de
gravidez, afirma o responsável pelo estudo, De-Kun Li, ginecologista da Divisão de Pesquisa da Kaiser
Permanente, em Oakland, Califórnia, Estados Unidos.

Especialistas em obstetrícia já tinham alertado sobre a necessidade de limitar o consumo de cafeína


durante a gravidez. O estudo de Li, realizado com mais de mil gestantes que estavam, em média, na 10ª
semana de gestação, consistia em perguntar a quantidade de cafeína que elas ingeriam diariamente.

Segundo o especialista americano, 12,5% das mulheres que não consumiam cafeína sofreram aborto
espontâneo. Entre as grávidas que ingeriram 200 miligramas por dia, as interrupções de gravidez
chegaram a 24,5%

Você também pode gostar