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INSS - Cebraspe (Português: 2021 e 2022)

Olá, futuro aprovado (a).

Finalmente a banca examinadora para o Concurso do INSS foi


definida: Será a nossa CEBRASPE.

Agora, mais do que nunca, é a hora de arregaçar as mangas e


ajustar toda a rotina de estudos, uma vez que é questão de tempo até o
edital e, consequentemente, para o grande dia da prova.

Assim, pensando em ajudá-los nessa jornada, criamos esse Caderno


Especial - 400+ Questões Cebraspe (Português), com tudo que a banca
cobrou nos últimos 2 anos nessa disciplina.

O objetivo é municiá-los com tudo que a banca abordou e


apresentar uma análise do que mais caiu, para que vocês possam se
preparar da melhor forma possível!

Está preparado (a)? Então vamos lá!

Bons estudos e sucesso!

Equipe Estratégia Concursos


Sumário

INSS - Cebraspe (Português: 2021 e 2022) 1


Apresentação do Material 4
Análise Estatística - Português - 4
Cebraspe 2021/2022 4
Acesso ao Caderno pela Plataforma do SQ 8
Acesso ao Simulado pelo App 9
Apresentação das Questões 10
Gabarito 77
RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS COBRADOS PELA BANCA 78
Compreensão de Texto 78
Julgamento de Assertivas: principais erros. 79
Sujeito 81
Oração sem sujeito 82
Predicativo do Sujeito 82
Objeto Direto 83
Objeto Indireto 83
Predicativo do Objeto 84
Adjunto Adverbial 84
Vozes verbais 85
Agente da Passiva 87
Adjunto Adnominal 88
Complemento nominal 88
Adjunto adnominal x Complemento Nominal 89
Classificações da Palavra “SE” 91

INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)


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Classificações da Palavra “QUE” 92
Oração E Período 93
Período Misto: 95
Orações Coordenadas: 96
Orações Subordinadas 97
Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo 98
Subordinadas Adverbiais reduzidas de infinitivo 98
Subordinadas Adjetivas reduzidas de infinitivo 98
Orações subordinadas substantivas: 99
Orações subordinadas adjetivas: 99
Confira Também!! 101
Principais Informações sobre o Concurso INSS 102

INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)


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Apresentação do Material

Para orientá-los quanto a melhor forma de utilizar esse material, abaixo


apresentamos tudo que trouxemos para vocês!

1. Análise Estatística dos Principais Temas abordados pela Banca nos


últimos 2 anos.
2. Amostra das 40 principais questões de 2022.
3. Informações Importantes sobre o Concurso INSS 2022.

Análise Estatística - Português -


Cebraspe 2021/2022

Abaixo apresentamos uma análise estatística de tudo que o


Cebraspe cobrou dos nossos alunos nos últimos 2 anos.

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Essa análise deverá ser utilizada por vocês para entender o que mais
vem sendo cobrado e, diante disso, ajustar seus tempos de estudos
visando uma abordagem mais forte sobre os assuntos mais cobrados:

Então, vamos lá!

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Assuntos mais Cobrados (%):

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Assuntos mais Cobrados (Nº):

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Acesso ao Caderno pela Plataforma do SQ

Para acessar o caderno completo. diretamente por nossa plataforma, clique no


link abaixo:

https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-8673
09ee2047

Durante o período de hoje (02/09/2022) até o dia da prova do INSS,


liberaremos o acesso dos nossos alunos às nossas questões. Assim, se você
ainda não é assinante do Sistema de Questões (SQ), não se preocupe. Você ainda
terá acesso a todas as questões deste caderno e muito mais!

Para realizar o cadastro, basta fazer o cadastro na página do Sistema:

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Acesso ao Simulado pelo App

Resolva questões e ouça o Cast


onde estiver, com o app Estratégia
Concursos!!!

Através do aplicativo, você poderá fazer mais de 2,5 milhões de questões de concurso,
sendo mais de 850 mil comentadas por professores e mais de 400 mil comentadas por
alunos, das mais diversas bancas.

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Para acessar o simulado pelo app, é preciso ter o app instalado no celular e clicar no
"link direto do simulado", e então escolher por abrir o link pelo app. Acha que acabou?
Com o aplicativo você ainda ganha cupons de desconto para adquirir cursos no nosso
site!

Apresentação das Questões

Pessoal, o nosso caderno completo possui mais de 400 questões.


Dessa forma, ficaria impossível colocá-las todas neste ebook, uma vez que
o tamanho do arquivo dificultaria o estudo de vocês, ao invés de ajudá-los.

Assim, disponibilizamos as primeiras 40 questões do caderno, para


que vocês possam ter uma noção do que a banca examinadora tem mais
interesse e, depois, vocês podem acessar o caderno de questões completo
e resolver todas as demais questões.

Questão 1

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos


direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.

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Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de


políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e


outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto


CG2A1-II, julgue o item que se segue.

No início do primeiro período do segundo parágrafo, caso os vocábulos “Foi” e


“que” fossem suprimidos, a correção e o sentido do texto seriam mantidos desde
que o vocábulo “com”, no início da sentença, fosse grafado com inicial maiúscula
e uma vírgula fosse empregada logo após “políticos”.

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C Certo.
E Errado.

Questão 2

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos


direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de


políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e


outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de

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direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto


CG2A1-II, julgue o item que se segue.

No último parágrafo, a substituição do vocábulo “somente” por mormente não


prejudicaria a correção nem a coerência do texto, mas o seu sentido original seria
alterado.

C Certo.

E Errado.

Questão 3

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos


direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,

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como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto


CG2A1-II, julgue o item que se segue.

Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o trecho


“instituiu a” (primeiro parágrafo) fosse substituído por deu início à.

C Certo.
E Errado.

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Questão 4

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em


relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta
(plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia
participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle
social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de
gestão de políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os


conselhos como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade
democrática, como mecanismos institucionais de participação da
sociedade civil organizada. A CF criou as condições jurídico-políticas para a
criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com
função de controle social e de participação social na gestão da coisa
pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos constituem,
portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da
participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da


realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF,
assim como da participação popular na formulação das políticas públicas
de saúde, assistência social, educação e direitos da criança e do
adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos,
em especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos
interesses da comunidade.

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Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde,
educação e outros — foram paulatinamente criados como órgãos de
gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos
conselhos de direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a
CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os
órgãos de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política
brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.

Para a implementação efetiva dos direitos, são imprescindíveis a realização


de políticas públicas e a participação popular na formulação dessas
políticas.

C Certo.

E Errado.

Questão 5

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em


relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta

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(plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia
participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle
social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de
gestão de políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os


conselhos como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade
democrática, como mecanismos institucionais de participação da
sociedade civil organizada. A CF criou as condições jurídico-políticas para a
criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com
função de controle social e de participação social na gestão da coisa
pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos constituem,
portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da
participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da


realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF,
assim como da participação popular na formulação das políticas públicas
de saúde, assistência social, educação e direitos da criança e do
adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos,
em especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos
interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde,


educação e outros — foram paulatinamente criados como órgãos de
gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos
conselhos de direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a
CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os
órgãos de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política
brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

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Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.

Antes do ano de 1988, não havia mecanismos de controle social


institucionalizados no Brasil.

C Certo.

E Errado.

Questão 6

Texto CG2A1-II

A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em


relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta
(plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia
participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle
social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de
gestão de políticas sociais específicas.

Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os


conselhos como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade
democrática, como mecanismos institucionais de participação da
sociedade civil organizada. A CF criou as condições jurídico-políticas para a
criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com

INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)


Estratégia Concursos
função de controle social e de participação social na gestão da coisa
pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos constituem,
portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da
participação social.

Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da


realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF,
assim como da participação popular na formulação das políticas públicas
de saúde, assistência social, educação e direitos da criança e do
adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos,
em especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos
interesses da comunidade.

Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde,


educação e outros — foram paulatinamente criados como órgãos de
gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos
conselhos de direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a
CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os
órgãos de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política
brasileira.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)

Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.

A participação popular na formulação de determinadas políticas públicas


deve-se à influência dos conselhos municipais.

C Certo.

E Errado.

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Questão 7

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro

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pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

No trecho “crimes que visam o ataque a computadores” (último parágrafo


do texto), o termo “que” remete semanticamente ao nome “crimes”, que o
antecede, e funciona como sujeito da oração “que visam o ataque a
computadores”.

C Certo.

E Errado.

Questão 8

Texto CG2A1-I

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Estratégia Concursos
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

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Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

Os sentidos e a correção do texto seriam preservados se, no último


parágrafo, o trecho “seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas,
seja para causar prejuízos a terceiros” fosse reescrito da seguinte maneira:
para obtenção de dados, para extorsão das vítimas e para causar prejuízos
a terceiros.

C Certo.

E Errado.

Questão 9

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

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Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

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A correção e o sentido do texto seriam mantidos se, no último parágrafo, a
forma verbal “há” fosse substituída por existem.

C Certo.

E Errado.

Questão 10

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%

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de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

No quarto parágrafo, logo após “vítimas”, a substituição do sinal de


dois-pontos por ponto final, com o devido ajuste de maiúscula e
minúscula, manteria a correção do texto, mas não a sua coerência.

C Certo.

E Errado.

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Questão 11

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro

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pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

A correção gramatical do primeiro período do terceiro parágrafo seria


mantida caso a forma verbal “tiram” fosse substituída por tira.

C Certo.

E Errado.

Questão 12

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior

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dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

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Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.

No segundo período do segundo parágrafo, o emprego do sinal indicativo


de crase no “a” que antecede “racismo” prejudicaria a correção do texto.

C Certo.

E Errado.

Questão 13

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram

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proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.

A pandemia acarretou, entre outros problemas, o desenvolvimento de


uma interdependência dos sistemas conectados e o aumento do volume
de crimes cibernéticos no Brasil.

C Certo.

E Errado.

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Questão 14

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro

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pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.

Os crimes de racismo e discriminação estão entre as práticas criminosas


que mais cresceram na rede mundial de computadores durante a
pandemia.

C Certo.

E Errado.

Questão 15

Texto CG2A1-I

Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de


crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de

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pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.

Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,


sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.

Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de


computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.

Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e


informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.

Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.

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Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.

A atual legislação brasileira a respeito de crimes cibernéticos não abrange


toda a diversidade de crimes que são praticados na rede.

C Certo.

E Errado.

Questão 16

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando

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qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I


seria preservado caso,

no início do quarto período do texto, se inserisse uma vírgula logo após o


vocábulo “Isso”.

C Certo.

E Errado.

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Questão 17

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,

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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I


seria preservado caso, no último período do texto, se substituísse a
expressão “esse impedimento” por essa interdição.

C Certo.

E Errado.

Questão 18

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco

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já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

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A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I
seria preservado caso, no sexto período do segundo parágrafo, se
suprimisse o vocábulo “antes”.

C Certo.

E Errado.

Questão 19

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os

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impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I


seria preservado caso, no segundo período do segundo parágrafo, se
substituísse “ardiloso” por doloso.

C Certo.

E Errado.

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Questão 20

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito

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para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o


próximo item.

No terceiro período do segundo parágrafo, a expressão “a esse fato”


complementa o termo “adicional”.

C Certo.

E Errado.

Questão 21

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar

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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

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Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o
próximo item.

No terceiro período do texto, o termo “marcadamente” qualifica o adjetivo


“rápida”.

C Certo.

E Errado.

Questão 22

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando

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qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o


próximo item.

No segundo período do segundo parágrafo, o termo “impossível” concorda


com “acusar”.

C Certo.

E Errado.

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Questão 23

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,

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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto


CG1A1-I.

A expressão “esse fato”, no terceiro período do segundo parágrafo, remete


à acusação contra Fredegunda pelo clérigo anônimo.

C Certo.

E Errado.

Questão 24

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar

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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

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Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto
CG1A1-I.

No quarto período do segundo parágrafo, o pronome “ele” remete ao


termo “bispo escocês Pethlem”.

C Certo.

E Errado.

Questão 25

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando

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qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto


CG1A1-I.

Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam


posse de Fredegunda.

C Certo.

E Errado.

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Questão 26

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,

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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto


CG1A1-I.

No primeiro período do texto, a forma verbal “fosse” descreve uma


eventualidade no passado.

C Certo.

E Errado.

Questão 27

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar

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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

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Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a
seguir.

O caso do missionário Bonifácio, não habituado com as proibições à união


de um homem com a madrinha do filho dele, é mencionado no segundo
parágrafo do texto como uma exceção que confirma a regra.

C Certo.

E Errado.

Questão 28

Texto CG1A1-I

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casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente

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transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

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autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a


seguir.

A autora propõe que a determinação do concílio em 721 formaliza ideias já


vigentes entre os membros do clero.

C Certo.

E Errado.

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Questão 29

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,

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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a


seguir.

Ao qualificar Fredegunda como “infame” (quinto período do texto), a


autora do texto demonstra simpatia pela rainha Audovera.

C Certo.

E Errado.

Questão 30

Texto CG1A1-I

Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o


casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar

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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.

Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.

Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).

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Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a
seguir.

O tema central do trecho é a difusão da proibição eclesiástica ao


matrimônio entre parentes espirituais na Europa da Alta Idade Média.

C Certo.

E Errado.

Questão 31

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem

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faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.

I. Segundo o autor do texto, a memória é necessária por preservar a


tradição.

II. Infere-se da leitura do texto que, na perspectiva do autor, atentar para as


três dimensões do tempo é uma questão de compromisso ético.

III. De acordo com o texto, a articulação das três dimensões do tempo


envolve uma preocupação com um futuro melhor, em âmbito individual e
coletivo.

Assinale a opção correta.

A. Apenas o item I está certo.

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B. Apenas o item II está certo.
C. Apenas os itens I e III estão certos.
D. Apenas os itens II e III estão certos.
E. Todos os itens estão certos.

Questão 32

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,

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desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto CG1A1-I, a


expressão “com a qual”, no final do quarto período do segundo parágrafo,
poderia ser substituída por

A. junto da qual.
B. para com quem.
C. pela qual.
D. junto a quem.
E. com quem.

Questão 33

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que

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nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

Os sentidos e a correção gramatical do texto CG1A1-I seriam preservados


caso se deslocasse

A. a expressão “em dez anos” para imediatamente depois de “saber”, no


segundo período do primeiro parágrafo.
B. a expressão “no planeta” para imediatamente antes de “não existe”,
no final do quinto período do segundo parágrafo.

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C. o vocábulo “não” para imediatamente depois de “Quem”, no início do
quarto período do segundo parágrafo.
D. a expressão “com todo o ímpeto” para imediatamente depois de
“acha”, no quinto período do segundo parágrafo.
E. o vocábulo “mesmo” para imediatamente antes de “nada”, no final do
quinto período do segundo parágrafo.

Questão 34

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o

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precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

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adaptações).

No segundo parágrafo do texto CG1A1-I, o quarto, o quinto e o sexto


períodos descrevem

A. três tipos distintos de personalidade, respectivamente.


B. a pessoa que leva em conta, simultaneamente, os três elementos do
tempo.
C. as características indispensáveis a quem deseje inventar um novo
modo de vida.
D. os atributos essenciais de quem preserva a memória e a tradição.
E. uma mesma pessoa, cujo anonimato é marcado pelo emprego do
pronome “Quem”.

Questão 35

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:

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passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

Assinale a opção em que a proposta de reescrita do último período do


texto CG1A1-I é gramaticalmente correta e coerente.

A. A despeito disso, uma pessoa deve sempre tomar consciência do


presente, do passado e do futuro.

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B. Pode-se concluir, portanto, que uma pessoa deve sempre atentar
para o presente, o passado e o futuro.
C. Por essa razão que uma pessoa deva sempre ponderar o presente, o
passado e o futuro.
D. Contudo isso, percebe-se que uma pessoa deve sempre
preocupar-se com o presente, o passado e o futuro.
E. Conforme se requer, toda pessoa têm de refletir sobre o presente, o
passado e o futuro.

Questão 36

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem

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faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

No texto CG1A1-I, existe relação de concordância do termo

A. “presentes” com “coisas mais difíceis”, no primeiro período do


primeiro parágrafo.
B. “necessário” com “isso”, no segundo período do primeiro parágrafo.
C. “predominante” com “memória”, no primeiro período do segundo
parágrafo.
D. “perigoso” com “ontem”, no quinto período do segundo parágrafo.
E. “preciso” com “o qual”, no sexto período do segundo parágrafo.

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Questão 37

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

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Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

De acordo com os sentidos do texto CG1A1-I, pessoas que

A. desvalorizam o passado são incultas.


B. valorizam apenas o passado são inconsequentes.
C. valorizam apenas o futuro são inovadoras.
D. desvalorizam o presente são desprezíveis.
E. valorizam apenas o presente são egoístas.

Questão 38

Texto CG1A1-I

Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.

Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,


com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de

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vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.

Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).

Assinale a opção em que a palavra destacada do segundo parágrafo do


texto CG1A1-I está empregada como advérbio que expressa circunstância
de tempo.

A. “presente” (quarto período).


B. “Ora” (terceiro período).
C. “agora” (quinto período).
D. “sempre” (último período).
E. “amanhã” (quinto período).

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Questão 39

Texto CG1A1-I

Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida


camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de
quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este
importante acontecimento histórico porque, ao contrário do que é
corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o fim do
relato, saltar-vos-á ao rosto não tarda.

Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando


se ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou por alguns minutos mais,
finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês
aparecia no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar
habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham
perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro
não está aqui, eu é que toquei o sino”, foi a resposta do camponês. “Mas
então não morreu ninguém?”, tornaram os vizinhos, e o camponês
respondeu: “Ninguém que tivesse nome e figura de gente, toquei a finados
pela Justiça porque a Justiça está morta”.

Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava


desde há tempos a mudar de sítio os marcos das estremas das suas terras.
O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou
compaixão, e finalmente resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à
proteção da justiça. Tudo sem resultado, a espoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar a morte da Justiça. Não sei o que sucedeu

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depois, não sei se o braço popular foi ajudar o camponês a repor as
estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia
sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e alma
sucumbida, à triste vida de todos os dias.

Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um
sino chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele
fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a
morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado,
à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é
como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham
confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o
direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em
túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não
a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da
balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o
outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira cotidiana dos
homens, uma justiça para quem o justo seria o mais rigoroso sinônimo do
ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do
espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça
exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a
lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação
espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se
manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito
a ser que a cada ser humano assiste.

José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet: <dominiopublico.gov.br>


(com adaptações)

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No texto CG1A1-I, as aspas, em todas as suas ocorrências no segundo
parágrafo, foram usadas para

A. sinalizar a mudança de narrador


B. realçar determinadas palavras no texto.
C. indicar falas nos termos em que teriam sido proferidas na situação
narrada.
D. ironizar as falas dos personagens.
E. relativizar o sentido de determinadas expressões no texto.

Questão 40

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias,
comunas ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes
instrumentais para que alguns de seus integrantes gerissem os interesses
coletivos. Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes do
Estado moderno e apontam para a Antiguidade.

No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia,


o Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado
Romano, com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos
do Tesouro; e, na Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos
atuais tribunais de contas.

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Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável
dele a ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é
indispensável que haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a
submissão à lei. Desde então, consolidou-se, majoritariamente, a existência
de dois sistemas de controle no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã,
denominado sistema de controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o
segundo, de origem romano-germânica, denominado sistema de tribunais
de contas.

A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou


chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender
os interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional
dedicou aos tribunais de contas essa tarefa.

Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança pública:
focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo. Internet: <www.tcees.tc.br> (com
adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente,


julgue o item a seguir.

Sem prejuízo para a correção gramatical do segundo período do terceiro


parágrafo, o segmento “consolidou-se” poderia ser substituído por
consolidaram-se, caso em que a concordância verbal passaria a se dar com
o termo “dois sistemas de controle”.

C Certo.
E Errado.

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Gabarito

Abaixo apresentamos o gabarito das 40 questões apresentadas:

1 CERTO 11 CERTO 21 CERTO 31 LETRA D

2 CERTO 12 CERTO 22 CERTO 32 LETRA E

3 CERTO 13 ERRADO 23 ERRADO 33 LETRA B

4 CERTO 14 ERRADO 24 ERRADO 34 LETRA A

5 CERTO 15 ERRADO 25 ERRADO 35 LETRA B

6 ERRADO 16 ERRADO 26 CERTO 36 LETRA C

7 CERTO 17 ERRADO 27 CERTO 37 LETRA E

8 ERRADO 18 CERTO 28 CERTO 38 LETRA D

9 CERTO 19 CERTO 29 ERRADO 39 LETRA C

10 ERRADO 20 ERRADO 30 CERTO 40 ERRADO

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RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS
COBRADOS PELA BANCA

Compreensão de Texto

Recorrência: o leitor deve buscar no texto aquela informação, sabendo que a

resposta estará escrita com outras palavras, em forma de paráfrase, ou seja, de

uma reescritura.

Inferência: o leitor deve fazer deduções a partir do texto. O fundamento da

dedução será um pressuposto, ou seja, uma pista, vestígios que o texto traz.

Deduzir além das pistas do texto é extrapolar. Geralmente questões de

inferência trazem o seguinte enunciado: “depreende-se das ideias do texto”.

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Julgamento de Assertivas: principais erros.

Extrapolar:

O texto vai até um limite e o examinador oferece uma assertiva que “vai além”

desse limite. O examinador inventa aspectos que não estão contidos no texto e o

candidato, por não ter entendido bem o texto, preenche essas lacunas com a

imaginação, fazendo outras associações, à margem do texto, estimulado pela

assertiva errada.

Limitar e Restringir:

É o contrário da extrapolação. Supressão de informação essencial para o texto. A

assertiva reducionista omite parte do que foi dito ou restringe o fato discutido a

um universo menor de possibilidades.

Acrescentar opinião:

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O examinador parafraseia parte do texto, mas acrescenta um pouco da sua

própria opinião, opinião esta que não foi externada pelo autor. A armadilha

dessas afirmativas está em embutir uma opinião que não está no texto, mas está

na consciência coletiva, por ser um clichê ou senso comum que o candidato

possa compartilhar.

Contradizer o texto.

O texto original diz “A” e o texto parafraseado da assertiva errada diz “Não A” ou

“B”. Para disfarçar essa contradição, a banca usará muitas palavras do texto, fará

uma paráfrase muito semelhante, mas com um vocábulo crucial que fará o

sentido ficar inverso ao do texto.

Tangenciar o tema.

O examinador cria uma assertiva que aparentemente se relaciona ao tema, mas

fala de outro assunto, remotamente correlato. No mundo dos fatos, aqueles dois

temas podem até ser afins, mas no texto não se falou do segundo, só do

primeiro; então houve fuga ou tangenciamento ao tema.

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Veremos aqui as principais funções sintáticas e detalhes que são cobrados em

prova:

Sujeito

Simples: 1 núcleo / Composto: + de 1 núcleo.

Indeterminado: 3ª Pessoa do Plural (Dizem que ele morreu) ou VI / VTI + SE

(Vive-se bem aqui/Gosta-se de cães na China).

Oculto/Desinencial: Pode ser determinado pelo contexto ou vem implícito na

terminação do verbo: Estudamos hoje (nós).

O sujeito pode ter forma de:

● Nome: O menino é importante.

● Pronome: Ele é importante. Alguns desistiram. Aquilo é bonito demais.

● Oração: Estudar é importante (oração reduzida).

Foi necessário que se estudasse mais. (sujeito oracional e passivo. A oração

está desenvolvida, introduzida por conectivo).

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Oração sem sujeito

Fenômenos da natureza:

Ex.: Choveu ontem

Ex.: Anoiteceu.

Estar/fazer/haver impessoal com sentido de tempo ou estado.

Ex.: Faz tempo que não vou à praia.

Ex.: Faz frio em Corumbá.

Ex.: Há tempos são os jovens que adoecem.

Ex.: Está quente aqui.

O verbo haver impessoal vem sempre no singular e “contamina” os verbos

auxiliares que formam locução com ele.

Ex.: Deve haver mil pessoas aqui.

Predicativo do Sujeito

Indica estado/qualidade/característica do sujeito.

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Ex.: Fulana é bonita (VL)

Ex.: Ele tornou-se chefe (VL)

Ex.: João saiu contente (VI)

Objeto Direto

Complemento verbal sem preposição. Pode ter forma de:

● Nome: Não vimos a cena.

● Pronome: Ele nos deixou aqui.

● Preposicionado: Amava a Deus/ Deixei a quem me magoava/ Vendi a nós

mesmos. Oração: Espero que estudem.

● OD Pleonástico: As frutas, já as comprei.

O pronome “quem” e os pronomes oblíquos tônicos são casos de OD

preposicionado

Objeto Indireto

Complemento verbal com preposição. (a, de, em, para, com).

Pode ter forma de:

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● Nome: Gosto de comida. / Penso em comida. / Concordo com o policial.

● Pronome: Gosto disso. / Ela obedeceu-lhe. (a preposição está implícita)

● OI Pleonástico: Ao pastor, não lhe dei nenhum dinheiro. (lhe=ao pastor)

● Oração: Duvidava (de) que ele fosse passar. (Essa preposição pode ser

suprimida)

Predicativo do Objeto

Atribui característica ao complemento verbal.

Considerei/Julguei o réu culpado. (predicativo do OD)

Chamei ao médico de mentiroso. (predicativo do OI)

Adjunto Adverbial

Refere-se ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo,

modo, causa, meio, lugar, instrumento, motivo, oposição...

Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)

● ontem (adjunto adverbial de tempo)

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● de fome (adjunto adverbial de causa)

● aqui (adjunto adverbial de lugar)

● só (adjunto adverbial de modo)

Pode vir em forma de oração, então teremos as orações subordinadas adverbiais:

finais, temporais, proporcionais, causais, consecutivas, conformativas,

comparativas, concessivas.

Ex: Ele morreu assim que chegou. (oração adverbial de tempo)

porque estava doente. (oração adverbial de causa)

Vozes verbais

Voz passiva analítica (verbo SER+PARTICÍPIO)

Na conversão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da

passiva. O objeto direto da ativa vira sujeito paciente na passiva.

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Voz passiva sintética (VTD ou VTDI+ se):

A voz passiva está ligada à existência de um OD na ativa. Não é possível voz

passiva com VTI, VI, VL e verbos que já possuem sentido passivo: Ex: levar,

ganhar, receber, tomar, aguentar, sofrer, pesar (massa), ter (posse), haver

(impessoal). Esses verbos, quando vêm com “SE”, geralmente indicam sujeito

indeterminado.

CUIDADO: às vezes o sujeito paciente tem a maior “cara” de objeto direto.

Lembre-se. Na voz passiva, não há mais o objeto direto que havia na ativa. Ele

vira SUJEITO!

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Não se espera novo concurso em 2017. (O termo destacado é SUJEITO

PACIENTE)

Não se espera que o governo resolva tudo sozinho. (A oração destacada é

SUJEITO PACIENTE)

Vejam abaixo algumas diferenciações muito importantes para sua prova:

Agente da Passiva

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O agente da passiva geralmente é omitido na passiva sintética e também pode

ser introduzido pela preposição “de”. Sua omissão serve para dar ênfase ao

sujeito paciente ou esconder a autoria da ação.

Adjunto Adnominal

Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome

“carros” e atribuem a ele características como quantidade, qualidade, posse...

Complemento nominal

Termo preposicionado ligado ao nome (substantivo, adjetivo, advérbio) que

possui transitividade. Parece um objeto indireto, mas não complementa verbo.

Ex.: Fique longe da multidão. ("da multidão" complementa o advérbio

"longe")

Ex.: Uma boa alimentação é necessária ao bom desenvolvimento. ("ao

bom desenvolvimento" complementa o adjetivo "necessária")

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Ex.: A Prefeitura iniciou a construção de sua nova sede. ("de sua nova sede"

complementa o substantivo "construção")

Ex.: Ele tinha a necessidade de chamar a atenção. ("de chamar a atenção"

é um complemento nominal oracional de "necessidade")

Adjunto adnominal x Complemento Nominal

Diferenças:

✓ O complemento nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e

advérbios. O adjunto adnominal só se liga a substantivos. Então, se o

termo preposicionado se ligar a um adjetivo ou advérbio, não há dúvida, é

complemento nominal.

✓ O complemento nominal é necessariamente preposicionado, o adjunto

pode ser ou não. Então, se não tiver preposição, não há como ser CN e vai

ter que ser Adjunto.

✓ O Complemento nominal se liga a substantivos abstratos (Sentimento;

ação; qualidade; estado; conceito). O adjunto adnominal se liga a nomes

concretos e abstratos. Então, se o nome for um substantivo concreto, vai

ter que ser adjunto e será impossível ser CN.

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✓ Se for substantivo abstrato e a preposição for qualquer uma que não

seja “de”, será CN. Se a preposição for “de”, teremos que analisar os outros

aspectos.

Semelhanças:

Essas duas funções sintáticas só ficam parecidas em um caso: substantivo

abstrato com termo preposicionado (“de”) ligado a ele. Nesse caso, teremos que

ver alguns critérios de distinção.

✓ O termo preposicionado tem sentido agente: adjunto adnominal.

✓ O termo preposicionado pode ser substituído perfeitamente por uma

palavra única, um adjetivo: adjunto adnominal.

✓ O termo preposicionado tem sentido paciente, de alvo: Complemento

Nominal.

✓ O termo preposicionado pode ser visto como um complemento verbal

se aquele nome for transformado numa ação: Complemento Nominal. Isso

ocorre porque o complemento nominal é “como se fosse” o objeto indireto

de um nome.

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Classificações da Palavra “SE”

Pronome apassivador (PA): Vendem-se casas.

Partícula de indeterminação do sujeito (PIS): Vive-se bem aqui. Trata-se de

uma exceção.

Conjunção integrante: Não quero saber se ele nasceu pobre. (não quero saber

isto; introduz uma oração substantiva objetiva direta).

Conjunção condicional: Se eu posso, todos podem.

Pronome reflexivo: Minha tia se barbeia. Nesse caso, “se” tem função sintática

de objeto direto, pois o sujeito e o objeto são a mesma pessoa. Acompanham

verbos que indicam ações que podem ser praticadas na própria pessoa ou em

outra. Não confunda com verbos pronominais, em que o “se” é parte integrante

do verbo, como levantar-se, candidatar-se, suicidar-se, arrepender-se,

materializar-se, reconhecer-se, formar-se, queixar-se...

Pronome recíproco: Irmão e irmã se abraçaram. Nesse caso, equivale a

abraçaram um ao outro e o “SE” terá função sintática de objeto direto.

Parte integrante de verbo pronominal (PIV): Candidatou-se à presidência e se

arrependeu/Certifique-se do horário. Esse “se” não tem função sintática, é parte

integrante do verbo!

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Partícula expletiva de realce: Vão-se minhas últimas economias. Foi-se embora.

Sorriu-se por dentro.

Classificações da Palavra “QUE”

Conjunção consecutiva: Bebi tanto que passei mal.

Conjunção comparativa: Estudo mais (do) que você. (“do” é facultativo)

Conjunção explicativa: Estude, que o edital já vai sair.

Conjunção aditiva: Você fala que fala hein, meu amigo!

Locução conjuntiva final: Estudo para que meu filho tenha uma vida melhor.

Preposição acidental: Tenho que passar o quanto antes. (equivale a “tenho de

passar”) Pronome interrogativo: (O) Que houve aqui? (“o” é expletivo)

Pronome indefinido: Sei que (quais) intenções você tem com minha filha.

Pronome indefinido interrogativo: Não sei que (quais) intenções você tem com

minha filha. (forma uma interrogativa indireta, sem [?])

Substantivo: Essa mulher tem um quê de cigana. (sempre acentuado)

Advérbio de intensidade: Que chato!

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Partícula Expletiva: Fui eu que te sustentei, seu ingrato! (SER+QUE)

Conjunção integrante: Quero que você se exploda! (quero ISTO)

Oração E Período

Frase é o enunciado que tem sentido completo, mesmo sem verbo. Ex: Fogo!

Socorro!

Oração é a frase que tem verbo.

Período simples é aquele com uma única oração; composto, aquele que tem

mais de uma oração. Na coordenação, as orações são sintaticamente

independentes. Na subordinação, a subordinada é dependente da oração

principal, pois exerce função sintática em relação a ela.

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As duas primeiras orações do período acima estão unidas por coordenação, uma

não depende sintaticamente da outra, pois, ainda que separadas, ambas têm

sentido completo, autonomia, ou seja, são frases. Já a terceira oração não possui

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sentido completo quando isolada. Ela funciona como um adjunto adverbial do

verbo "saí", modificando-o.

As orações do período acima estão unidas por subordinação; a subordinada

depende sintaticamente da principal, pois, quando separadas, a oração

dependente não tem sentido completo, é “fragmento”, ou seja, não forma frase.

Período Misto:

Tem orações subordinadas e coordenadas, misturadas.

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Orações Coordenadas:

As orações coordenadas sindéticas podem ser conclusivas, explicativas, aditivas,

adversativas e alternativas. (Mnemônico C&A). Teremos:

➢ Orações coordenadas conclusivas, introduzidas pelas conjunções logo, pois

(deslocado, depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo

assim, desse modo.

Ex: Estudei pouco, por conseguinte não passei.

➢ Orações coordenadas explicativas, introduzidas pelas conjunções que,

porque, pois (antes do verbo), porquanto.

Ex: Estude muito, porque não vai vir fácil a prova.

➢ Orações coordenadas aditivas, introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não),

não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

Ex: Comprei não só frutas como legumes.

➢ Orações coordenadas adversativas, introduzidas pelas conjunções mas,

porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

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Ex: Estudei pouco, não obstante passei no concurso.

➢ Orações coordenadas alternativas, introduzidas pelas conjunções ou pares

correlatos ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

Ex: Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez. Seja por bem, seja por

mal.

Orações Subordinadas

➔ Substantivas (introduzidas por conjunção integrante; substituíveis por

ISTO; exercem função sintática típica de substantivo, como Sujeito, OD, OI,

CN...)

➔ Adjetivas (introduzidas por pronome relativo; se referem ao substantivo

antecedente; exercem papel adjetivo, ou seja, modificam substantivo)

➔ Adverbiais (introduzidas pelas conjunções adverbiais — causais, temporais,

concessivas, condicionais; têm valor de advérbio e trazem sentido de

circunstância da ação verbal, como tempo, condição...).

As orações reduzidas são formas menores, pois não trazem esses

“conectivos” (pronome relativo, conjunções). Seu verbo vem numa forma

nominal: infinitivo, particípio, gerúndio.

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Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo

● Subjetivas: Não é legal comprar produtos falsos.

● Objetivas Diretas: Quanto a ela, dizem ter se casado.

● Objetivas Indiretas: Sua vaga depende de ter constância no objetivo.

● Predicativas: A única maneira de passar é estudar muito.

● Completivas Nominais: Ele tinha medo de reprovar.

● Apositivas: Só nos resta uma opção: estudarmos muito.

Subordinadas Adverbiais reduzidas de infinitivo

● Causais: Passei em 1º lugar por estudar muito.

● Concessivas: Apesar de ter chorado antes, sorriu na hora da posse.

● Consecutivas: Aprendeu tanto a ponto de não ter outra saída senão passar.

● Condicionais: Sem estudar, ninguém passa.

● Finais: Eu estudo para passar, não para ser estatística.

● Temporais: Ao rever a ex-professora, ele se emocionou.

Subordinadas Adjetivas reduzidas de infinitivo

Ela não é mulher de negligenciar os filhos. (que negligencia...)

Este é o último livro a ser escrito por Machado de Assis. (que foi escrito...)

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Orações subordinadas substantivas:

Estava claro [que ele era preguiçoso.]

Estava claro [ISTO]

Isto estava claro. A oração tem função de sujeito.

Quero [que você se exploda!]

Quero [ISTO]

Quem quer, quer algo. A oração tem função de objeto direto.

Orações subordinadas adjetivas:

Funcionam como um adjetivo (menino que estuda = menino estudioso). São

introduzidas por pronomes relativos (que, o qual, cujo, onde).

Podem ser restritivas, quando individualizam o nome em relação ao

universo:

Ex. Meu amigo que trabalha no TRT me ligou. (restringiu: há vários

amigos, um deles é do TRT).

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Podem ser explicativas, caso em que virão marcadas por vírgula.

Ex. Meu amigo, que trabalha no tribunal, ligou. (não há outros amigos: é

explicativa).

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Confira Também!!

QUESTÕES INÉDITAS:

Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021):

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/questoes-ineditas-nova-lei-licitacoe
s/

Lei de Improbidade Administrativa (atualizada):

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/questoes-ineditas-nova-lei-de-impr
obidade/

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Principais Informações sobre o Concurso INSS

Você sabia?

O Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em


Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos) foi
oficializado como a organizadora do concurso
do INSS. A dispensa de licitação foi publicada no
Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 02
de setembro.

Vale lembrar que, recentemente, foi autorizada a redução para dois meses do
prazo mínimo entre a publicação do edital e aplicação da prova. Ou seja, o
INSS está com pressa e quer agilizar o andamento do certame o quanto antes!

Cargo, vagas e remuneração do concurso INSS

O edital do concurso INSS irá ofertar 1.000 vagas imediatas para Técnico do
Seguro Social, cargo que exige nível médio de formação e possui salário inicial de
R$ 5.447,79.

Para ficar por dentro de todas as informações sobre o concurso INSS, que será
organizado pela banca Cebraspe, não deixe de conferir nosso artigo completo
sobre a seleção:

Mais informações: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-inss/

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Por hoje é só pessoal.

Conte sempre com o Estratégia na sua caminhada rumo à aprovação!

Bons estudos e sucesso!

Equipe Estratégia Concursos

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