Fisiologia da pele

y A pele tem um papel proteco. de

Barreira cutnea que se ope penetrao de molculas exgenas (alergenos, agentes infecciosos, txicos, corpos estranhos, etc.) graas ao empilhamento e coeso dos cornecitos da camada crnea. Proteco imunitria pela funo de barreira da camada crnea mas, igualmente, pela apresentao de antignios pelas clulas de Langerhans aos linfcitos T. Proteco mecnica devido s propriedades fsicas dos constituintes da derme que absorve os choques. Proteco contra os raios solares, assegurada essencialmente pela actividade dos melancitos e, acessoriamente, pelos cabelos no caso do couro cabeludo. Proteco trmica: a pele, graas sua vascularizao, actua como um radiador: para lutar contra o calor, produz-se uma vasodilatao importante das arterolas cutneas, permitindo um tranporte acrescido de calor da profundidade do organismo para a pele; acompanha-se a secreo de suor que, ao evaporar-se, permite uma perda de calor importante; com efeito, de nada serve suar, preciso evaporar; lembremos que

impossvel evaporar numa atmosfera muito hmida (pases equatoriais); inversamente, para lutar contra o frio produz-se uma vasoconstrio cutnea para limitar o desperdcio de calor.

A reter

A epiderme uma estrutura dinmica que comportar trs fluxos contnuos permanentes: - a diferenciao dos queratincitos da camada basal para a crnea, - a chegada de alergenos e de sinais exteriores do ambiente, a chegada permanente de clulas de Langerthans, do sangue perifrico para a epiderme. A pele normal resulta do equilbrio entre estes trs fluxos.

A pele tem um papel sensorial graas s numerosas terminaes nervosas situadas na derme, principalmente logo abaixo da epiderme.