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CP
Código Deontológico: Ordem dos Advogados
Introdução
Foi-nos proposto pelo formador fazer uma pesquisa sobre o Código Deontológico, a nossa
escolha foi o Código Deontológico da Ordem dos Advogados.
O nosso trabalho é demonstrar que até os melhores profissionais vão contra as leis do Código
Deontológico.
Seguidamente vamos mostrar algumas notícias que recolhemos, de alguns jornais, referentes
a vários “crimes” cometidos por alguns advogados, entre eles o Bastonário da Ordem dos
Advogados. Quebrando desta forma vários artigos, do Código Deontológico da Ordem dos
Advogados.
António Garrido
Filipe Barreto
Susana Carvalho
6/10/2008
“ Advogados da Casa Pia apresentam queixa do bastonário Marinho Pinto”
Lusa
Quarta, 13 de Fevereiro de 2008, às 21:18
- O Bastonário da Ordem dos Advogados “António Marinho Pinto” violou o Código da Ordem dos
Advogados, falando publicamente sobre o processo da Casa Pia, processo este que estava entregue a
outros advogados.
1. O segredo profissional é um direito e um dever fundamental do advogado que, no exercício da sua profissão, é
depositário dos segredos e informações confidenciais dos seus clientes.
3. O advogado deve exigir dos seus associados, empregados ou de qualquer pessoa que consigo colabore na
prestação de serviços profissionais, a observância desse segredo profissional.
a) A factos referentes a assuntos profissionais que lhe tenham sido revelados pelo cliente ou por sua ordem ou
conhecidos no exercício da profissão;
b) A factos que, em virtude de cargo desempenhado na Associação de Advogados, qualquer colega, obrigado
quanto aos mesmos factos ao segredo profissional, lhe tenha comunicado;
5. A obrigação do segredo profissional existe, quer o serviço solicitado ou cometido ao advogado envolva ou não
representação judicial, quer deva ou não ser remunerado, quer o advogado haja ou não chegado a aceitar e a
desempenhar a representação ou serviço, o mesmo acontecendo para todos os advogados que, directa ou
indirectamente, tenham qualquer intervenção no serviço.
6. O segredo profissional abrange ainda documentos ou outras coisas que se relacionem, directa ou
indirectamente, com os factos sujeitos a sigilo.
1. O advogado não deve discutir, ou contribuir para a discussão, em público ou nos meios de comunicação social,
questões pendentes ou a instaurar perante os tribunais ou outros órgãos, salvo se a Associação dos Advogados
concordar fundadamente com a necessidade de uma explicação pública, que, nesse caso, será prestada nos
precisos termos da autorização.
2. O advogado não deve tentar influir de forma maliciosa ou censurável na resolução de pleitos judiciais ou
questões pendentes noutros órgãos.
«Advogada do Porsche» em Julgamento
«A advogada do Porsche», que tem o automóvel apreendido, chegou hoje numa carrinha celular ao
Tribunal de São Novo, Porto, para ser julgada pela alegada
prática de 252 crimes relacionados com a legalização
irregular de centenas de imigrantes, noticia à Lusa.
Elisabete Chaves, 35 anos, presa preventivamente, esteve
acusada de sete centenas de crimes, que em Agosto do ano
passado foram reduzidos a quase um terço, por decisão do
Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
A advogada de Barcelos está pronunciada por um crime de associação para auxílio à imigração ilegal,
28 de auxílio à imigração ilegal, 182 de falsificação de documento autêntico, sete de tráfico de
influências e 34 de corrupção activa.
O Ministério Público dá-a como líder de uma rede de 14 pessoas que legalizava irregularmente
imigrantes que incluía outras duas pessoas em prisão preventiva: José Alberto Bessa, funcionário do
SEF, e Jaime Oliveira, inspector do mesmo serviço.
Em liberdade estão 11 co-arguidos no processo, incluindo mais três inspectores do SEF: Isilda Matos
Mendes e Amâncio Delgado (ambos do SEF/Porto) e Luís Varatojo (do SEF/Algarve). O inspector do
Trabalho Joaquim Costa Silva e diversos empresários, incluindo o pai de Elisabete Chaves, juntam-se à
lista de pessoas pronunciados.
Os imigrantes que aderiam ao estratagema eram, na sua maioria, de países de Leste, que pagavam,
cada um, dois a três mil euros, segundo a acusação. Mas entre os legalizados terão estado imigrantes
que já haviam sido expulsos por ordem judicial. Ter-se-ão legalizado, inclusive, imigrantes «com
origens de risco» em termos de segurança nacional, como o Paquistão, o Bangladesh e a Argélia. Os
crimes terão decorrido entre 2001 e 2006, aproveitando as legalizações extraordinárias concedidas
pelo Governo. A rede foi desmantelada pelo próprio SEF durante a denominada «Operação Ícaro».
Segundo a acusação, Elisabete Chaves conseguia contratos de trabalho falsos ou promovia casamentos
fictícios para os imigrantes que queria legalizar
Lusa: 17-01-2008 - 12:29h
- Elisabete Chaves, conhecida advogada da praça pública, infringiu desta forma os artigos:
Artigo 1.º (Do advogado como servidor da justiça e do direito, sua independência e isenção)
1. O advogado deve, no exercício da profissão e fora dela, considerar-se um servidor da justiça e do direito e,
como tal, mostrar-se digno da honra e responsabilidades que lhe são inerentes.
2. O advogado, no exercício da profissão, manterá sempre e em quaisquer circunstâncias a maior independência e
isenção, não se servindo do mandato para prosseguir objectivos que não sejam meramente profissionais.
3. O advogado cumprirá pontual e escrupulosamente os deveres consignados neste Código e todos aqueles que a
lei, usos, costumes e tradições lhe impõem para com os magistrados, os outros advogados, os clientes e quaisquer
entidades públicas e privadas.
a) Colaborar na prossecução dos fins da Associação dos Advogados e zelar pelo seu prestígio e pelo da profissão
de advogado;
b) Exercer os cargos para que tenha sido eleito ou nomeado e desempenhar os mandatos que lhe forem
confiados;
f) Pagar pontualmente as quotas e outros encargos devidos à Associação dos Advogados, estabelecidos nos
regulamentos, suspendendo-se o direito de votar e de ser eleito para órgãos da Associação dos Advogados se
houver atraso superior a três meses;
É vedado ao advogado celebrar, em proveito próprio, directamente ou por interposta pessoa, contratos sobre o
objecto das questões que lhe tenham sido confiadas.
1. O advogado deve, no exercício da sua profissão, actuar com a maior lealdade, não procurando obter vantagens
ilegítimas ou indevidas para os seus constituintes ou clientes.
2. Não deve o advogado contactar ou manter relações, mesmo por escrito, com a parte contrária representada
por advogado, salvo se previamente autorizado por este.
Caso Joana
Aragão nega que lhe paguem só para tramar Gonçalo Amaral
“Pediram para entrar no caso”
A empresa de detectives privados do casal McCann pediu a Marcos Aragão Correia "para entrar no
caso Joana". É o próprio advogado de Leonor Cipriano a admitir ao CM que a Método 3 lhe encomendou
"uma investigação" aos contornos da acusação de tortura à mãe de Joana, por parte da PJ – e o alvo,
entre cinco inspectores, era claro: Gonçalo Amaral. De qualquer forma, o advogado garante que agora
ninguém lhe está a pagar.
A empresa de detectives espanhola, contactada ontem pelo CM, negou qualquer ligação ao advogado.
Também o pagamento foi negado, apesar de Aragão Correia já ter admitido que recebeu dinheiro
"para pagar despesas" na altura das buscas para encontrar o corpo de Maddie na barragem da
Bravura, em Lagos.
O advogado madeirense, recorde-se, diz ter tido uma indicação sobrenatural sobre a localização do
corpo da menina britânica e chegou ao Algarve por conta e risco. Entrou em contacto com os
detectives ao serviço dos McCann, que lhe fizeram uma encomenda: "Pediram-me que tentasse entrar
no caso Joana para obter declarações da Leonor e do irmão e perceber se tinha existido tortura.
Nada mais", garante.
Isto numa altura em que foram levantadas suspeitas de, ao defender Leonor, estar a ser pago por
alguém interessado em que Gonçalo Amaral seja condenado, precisamente por ter sido ele o
coordenador da investigação do caso Maddie, apontando no sentido do envolvimentos dos pais no
crime. "Não recebo em libras nem em euros, estou aqui por princípios e o meu objectivo é libertar
Leonor”.
Correio da Manhã
Rui Pando Gomes
31 Outubro 2008 – 00h30
Marcos Aragão Correia, advogado bastante conhecido no nosso meio, pelo Caso Joana, no qual ele é
Advogado de defesa de Leonor Cipriano, e que por sua vez infringiu de forma não-ética inúmeros
artigos o Código Deontológico da Ordem dos Advogados:
Artigo 1.º (Do advogado como servidor da justiça e do direito, sua independência e isenção)
1. O advogado deve, no exercício da profissão e fora dela, considerar-se um servidor da justiça e do direito e,
como tal, mostrar-se digno da honra e responsabilidades que lhe são inerentes.
2. O advogado, no exercício da profissão, manterá sempre e em quaisquer circunstâncias a maior independência e
isenção, não se servindo do mandato para prosseguir objectivos que não sejam meramente profissionais.
3. O advogado cumprirá pontual e escrupulosamente os deveres consignados neste Código e todos aqueles que a
lei, usos, costumes e tradições lhe impõem para com os magistrados, os outros advogados, os clientes e quaisquer
entidades públicas e privadas.
1. O advogado não deve discutir, ou contribuir para a discussão, em público ou nos meios de comunicação social,
questões pendentes ou a instaurar perante os tribunais ou outros órgãos, salvo se a Associação dos Advogados
concordar fundadamente com a necessidade de uma explicação pública, que, nesse caso, será prestada nos
precisos termos da autorização.
2. O advogado não deve tentar influir de forma maliciosa ou censurável na resolução de pleitos judiciais ou
questões pendentes noutros órgãos.
1. É vedada ao advogado toda a espécie de reclamo por circulares, anúncios, meios de comunicação social ou
qualquer outra forma, directa ou indirecta, de publicidade profissional, designadamente divulgando o nome dos
clientes.
2. Os advogados não devem fomentar, nem autorizar, notícias referentes a causas judiciais ou outras questões
profissionais a si confiadas.
a) Colaborar na prossecução dos fins da Associação dos Advogados e zelar pelo seu prestígio e pelo da profissão
de advogado;
b) Exercer os cargos para que tenha sido eleito ou nomeado e desempenhar os mandatos que lhe forem
confiados;
1. O advogado deve, no exercício da sua profissão, actuar com a maior lealdade, não procurando obter vantagens
ilegítimas ou indevidas para os seus constituintes ou clientes.
2. Não deve o advogado contactar ou manter relações, mesmo por escrito, com a parte contrária representada
por advogado, salvo se previamente autorizado por este.
António Garrido
Filipe Barreto
Susana Carvalho
6/10/2008