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Uma vez começado o trabalho, tentamos aqui fazer um ponto da situação em que nos
encontramos, mostrando os conteúdos do projecto que já estão a ser desenvolvidos.
Acreditamos que as Tecnologias são o verdadeiro meio de progresso a todos os níveis
num futuro próximo, sendo que ao nível da educação esta afirmação torna-se ainda mais
imperativa, pois são as Tecnologias o “motor” de impulso para a cooperação, integração
e comunicação entre os vários actores educativos. As tecnologias possibilitam um
trabalho em grupo, mesmo à distância, que irá preparar os jovens estudantes para um
futuro mundo do trabalho. Para além disso são uma preciosa ferramenta que deve ser
aproveitada da melhor forma possível pelos professores, que podem tornar o
computador num aliado que complemente as suas aulas, dando também novos
conhecimentos e motivação aos alunos.
Um dos pontos importante do trabalho que estamos a desenvolver é a recolha de
testemunhos fidedignos sobre o que se passa na realidade nas escolas de 3º ciclo. Para
tal (e não podendo alargarmo-nos muito num trabalho de campo pois o tempo escasseia)
resolvemos elaborar um pequeno estudo através de uns inquéritos direccionados a
alunos e professores do 3º ciclo de uma escola da área de Lisboa, para obtermos
informações acerca das necessidades e dos interesses destes actores educativos (anexo 1
e 2).
Baseando-nos nestas opiniões e noutras que encontrámos durante a pesquisa,
resolvemos posteriormente, elaborar uma proposta de sala de aula, onde os professores
utilizariam várias ferramentas tecnológicas para trabalhar com os seus alunos os
conteúdos temáticos, sendo que, é nossa intenção que esta sala seja utilizada por todas
as disciplinas, pois é possível tirar partido das tecnologias nas várias áreas de ensino, de
uma forma transversal e cooperante entre as mesmas. Para além disso, as Tecnologias
devem ser inseridas em todas as áreas disciplinares porque são consideradas
aprendizagens e competências de carácter universal, sendo que devem ser avaliadas por
todos os professores (Despacho Normativo nº 30/2001, Objecto).
Desta forma, a sala de aula que nós propomos é um local onde se possa leccionar
qualquer disciplina incluída no currículo do 3º ciclo. Para dar resposta a todas as
necessidades, consideramos que as salas devem estar dotadas de:
− Mesas com computadores embutidos, que permitam
ligar vários equipamentos. Este tipo de mesa permite
rentabilizar os espaços, pois vem substituir as
tradicionais mesas com monitores em cima e
computadores no chão, tornando-se, assim, mais
fácil na manutenção, na limpeza, etc. A gaveta que
vem integrada possibilita o armazenamento de
materiais como a máquina de calcular, por exemplo, evitando as faltas de material.
É também uma boa solução em termos de roubo ou vandalismo, pois há a
possibilidade de ocultar os monitores e bloquear o seu acesso através de uma
fechadura.
− Sistema de Wireless.
Enquanto suporte de pesquisa e conhecimento, a
Internet é fundamental no contexto escolar. Assim,
consideramos que os alunos devem usufruir deste
sistema em qualquer espaço da escola, pois permite que
os utilizadores tenham uma mobilidade mais abrangente, pois podem aceder à
informação que necessitam em qualquer lugar e em qualquer momento e sem usar cabos
para tal.
− Webcams
Consideramos que hoje em dia é bastante importante existirem
webcams numa sala de aula. Com elas, é possível aproximar as
pessoas em termos visuais, realizando vídeo-conferências com
turmas de outras escolas, permitindo a partilha de conhecimentos,
ou até mesmo com os próprios colegas, por exemplo, quando
algum aluno está doente e lhe é impossível sair de casa, é possível
ir acompanhando a aula por este meio.
− Impressora a laser
Impressora a laser é um tipo de impressora que produz
resultados de grande qualidade. Os alunos e os professores
podem imprimir os trabalhos individuais e de grupo. A
impressora mais indicada seria uma A3 para que os alunos possam elaborar e imprimir
cartazes ou jornais de turma
− Videoprojector
Encaramos, assim, a nossa proposta como suficiente para tornar as aulas mais
interessantes, mais rentáveis, criativas e participativas.
Durante estas primeiras semanas de trabalho também decidimos que ferramentas vamos
incluir no nosso projecto. Estas foram pensadas de forma a suprirem as necessidades de
alunos e professores do 3º ciclo de ensino. Parecem-nos ferramentas muito úteis,
motivadoras e diversificadas que devem desenvolver nos jovens (para além das
competências de saber utilizá-las, ou seja, saber-fazer) atitudes curiosas e de maior
cooperação entre os mesmos. É necessário referir que este ponto do trabalho ainda não
está terminado, apenas recolhemos informação e caracterizámos as ferramentas, o que
mais tarde facilita o preenchimento da ficha sugerida pelo Professor, segundo a nossa
proposta de projecto:
Scratch
Google Docs
Ferramenta que integra as funções de processador de texto, folha de cálculo e criação de
apresentações. Uma das principais particularidades desta ferramenta está no facto dos
ficheiros poderem ser partilhados, abertos e editados por múltiplas pessoas ao mesmo
tempo.
Para aceder a esta ferramenta o utilizador necessita apenas de possuir uma conta no
Gmail.
Esta ferramenta proporciona aos alunos uma maior diversidade de estratégias
comunicativas, um aumento da motivação e uma maior cultura de partilha e
colaboração.
Diigo
É um serviço on-line que permite ao utilizador adicionar e pesquisar bookmarks
(favoritos) sobre qualquer assunto.
Esta ferramenta permite colocar o conhecimento individual ao dispor e proveito do
grupo. Pode, em sala de aula, fomentar a colaboração entre amigos e outros colegas ao
recolher e organizar bookmarks que são relevantes para todo o grupo e permite também
destacar textos e acrescentar notas de qualquer site.
Blogue
Para a realização de um blogue basta apenas ter acesso à Internet. Não são necessários
conhecimentos técnicos especializados para a sua criação e utilização. É apenas
necessário uma conta de e-mail, fazer o registo num dos serviços de blog, escolher o
endereço, o título e o layout.
Os blogues podem adaptar-se a qualquer área, nível educativo e metodologia. “Um
professor de português pode, por exemplo criar um blogue de apoio à leitura de uma
obra integral. Pode pedir, inclusivamente, aos seus alunos que leiam um capítulo e
apresentem uma síntese, ou até, quem sabe, pedir para reescrever a história com outro
final. Um professor de Inglês, Francês ou de outra língua pode usar o blogue como meio
de conseguir que os seus alunos respondam a desafios, expressando-se nessa língua
estrangeira.”1
1
Sónia Cruz – FCT, Universidade do Minho
Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro que remete para os princípios e procedimentos a
utilizar na avaliação de aprendizagens e competências dos alunos do 3º ciclo do ensino
básico; e o Despacho Normativo nº 30/2001, regime de avaliação do ensino básico.
Verificámos que esta legislação é fundamental no ensino do 3º ciclo e reparámos que
insere as tecnologias como uma aprendizagem transversal a todas as disciplinas e, assim
sendo, deve ser avaliada por todos os professores, como já referimos anteriormente:
“Objecto
4 - A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo
nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a
concretização das mesmas no projecto curricular de escola e no projecto curricular de
turma, por ano de escolaridade;
5 - As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou
de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania,
da compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias
de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas
curriculares e disciplinas”. Despacho Normativo nº 30/2001
O DL nº 6/2001, anexo III, assume a importância estratégica das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) no currículo. Segundo esta lei, as TIC passam a ter
presença evidente na acção pedagógica em todas as disciplinas e áreas disciplinares,
bem como nas áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto, Estudo
Acompanhado e Formação Cívica. Este DL estabelece, também, “a introdução de uma
disciplina obrigatória no 9° Ano de Escolaridade, Introdução às Tecnologias da
Informação e Comunicação (ITIC), para que qualquer aluno que conclua a
escolaridade obrigatória possa adquirir as competências mínimas no domínio das
TIC.”
De seguida, é importante referirmos também o Plano Tecnológico da Educação (PTE),
plano este tão falado actualmente e tão pertinente para o desenvolvimento do ensino,
com o objectivo de alcançar uma sociedade do conhecimento. Sobre o PTE
encontrámos o RCM nº 137/2007, de 18 de Setembro, que mostra os vários projectos
que o governo tem intenção de realizar, sendo que o conjunto de todos eles dá forma ao
Plano em si. Observamos que o PTE tem objectivos e projectos pertinentes para a
melhoria das TIC nas escolas, através de recursos materiais e de formação específica,
que trará inovações pedagógicas.
Já iniciámos, também, um levantamento do software que existe dirigido ao 3º ciclo,
como também o levantamento de casos de sucesso, por exemplo:
Concluindo, apresentámos assim, o ponto de situação do nosso trabalho que tem como
objectivo conceber um projecto de verticalização do ensino. Por este mesmo motivo, é
preciso ter em conta o trabalho dos colegas responsáveis pelos ciclos de ensino
anteriores, o que poderá modificar algumas informações que aqui colocámos.
Anexo I
Inquérito aos professores
Sexo: F M
Idade:
Idade: ______________
Ano: _______________