Você está na página 1de 4

ESTATUTO DO

MINISTERIO INTERNACIONAL GETSÊMANI – MIG


(Compatível com o novo código civil – Revisão de 28/03/03)
Revisão em Quorum

CAPÍTULO I – Denominação, sede e fins.

Art. 1º - O Ministério Internacional Getsêmani - MIG, doravante IGREJA, anteriormente conhecido


como Igreja Batista Getsêmani, é uma entidade religiosa sem fins lucrativos, fundada no dia 06 de
outubro 1984, compondo-se de número ilimitado de membros e tempo de duração igualmente
ilimitado, com sede própria à Praça Osvaldo Mendonça 365, Conjunto Assis Chateaubriand,
Aracaju, Sergipe.

§ 1º - Para associar-se à Igreja é preciso:


I – Confessar a Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, como único e suficiente Senhor e Salvador para
sua vida eterna.
II – Ser batizado por imersão.
III – Crer na Bíblia Sagrada, em todos os seus sessenta e seis livros, como Palavra de Deus,
inspirada por Seu Espírito Santo.
IV – Ser discipulado por um Líder de Célula de Multiplicação (CM) ou de Grupo de Governo dos
Doze para se tornar semelhante a Jesus, que teve doze discípulos.
V – Freqüentar regularmente às Reuniões das Células de Multiplicação, dos Grupos de Governo
dos Doze, das Celebrações e Cultos promovidos pela Igreja.
VI – Ter o seu pedido deferido pelo Conselho Governador.

§ 2º - Perderá a qualidade de associado ou membro da Igreja aquele que deixar de atender às


exigências dispostas no parágrafo anterior, cabendo esta decisão ao Conselho Governador.

Art. 2º - A IGREJA, que é uma Igreja em Células no Governo dos Doze, reconhece como única e
suprema autoridade somente o Senhor Jesus Cristo, e para seu governo, em matéria de fé,
doutrina, culto, disciplina e conduta, rege-se unicamente pala Bíblia.

§ 1º - A Igreja é soberana em suas decisões.

§ 2º - Os relacionamentos com outros ministérios, entidades, associações ou igrejas, não implicará


em subordinação, tendo sempre o caráter voluntário e cooperativo.

Art. 3º - A IGREJA existe para os seguintes fins:

a) Levar o evangelho pleno do Senhor e Salvador Jesus Cristo às nações da terra, ganhando
vidas para esta visão, consolidando-as neste propósito, preparando-as através do discipulando
bíblico, e as enviando com o mesmo objetivo.
b) Reunir-se regularmente para culto de adoração a Deus e celebração do Seu amor, estudo da
Bíblia e pregação do Evangelho Pleno.
c) Promover por todos os meios e modos ao seu alcance o estabelecimento do Reino de Deus na
terra, cooperando com as demais igrejas nessa missão.
d) Promover a educação, a ação social e outras atividades, inclusive educacionais, que venham a
melhorar a qualidade de vida da comunidade internacional.
e) Promover a paz entre as nações, toda a ajuda humanitária e espiritual possível e necessária.
f) Promover intercâmbios internacionais e parcerias que possam elevar a qualidade de vida das
pessoas, famílias, cidades e nações.
g) Promover todas as atividades e empreendimentos possíveis para que as pessoas, famílias,
cidades e nações prosperem em todos os sentidos.
h) Manter, com seu controle jurídico e/ou recursos escolas, faculdades, seminários, universidades
ou outras entidades cujas finalidades não firam a letra ou o espírito deste estatuto.
CAPÍTULO II – Da Administração e Representação.

Art. 4º - A IGREJA terá em sua Assembléia Geral a sua expressão máxima de autoridade
cabendo a esta exercer o poder a ela delegado em fidelidade à Bíblia, ao Espírito Santo de Deus e
aos termos deste estatuto.

§ 1º - A Assembléia Geral será formada por seus membros que forem Líderes de Células de
Multiplicação no exercício pleno da sua atividade de ganhar, consolidar, discipular e enviar,
conforme parágrafo 3o. alínea “a”.

§ 2º - Não poderá participar da Assembléia Geral, ou ter direito a voto, os Líderes que estiverem
em falta com os relatórios nem aqueles cujos relatórios indicarem falhas nos processos
considerados no parágrafo anterior.

§ 3º - A convocação da assembléia geral far-se-á por edital assinado pelo Presidente, com sete
dias de antecedência, garantido a um quinto dos associados também o direito de promovê-la, com
o conhecimento comprovado do Presidente ou seu substituto legal.

Art. 5º - Caberá à Assembléia Geral da Igreja:

I – Eleger o Presidente.

II – Destituir o Presidente.

III – Aprovar a contas;

IV – Alterar o estatuto.

Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos II e IV é exigido o voto


concorde de dois terços dos presentes à assembléia especialmente convocada para esse fim, não
podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com
menos de um terço nas convocações seguintes.

Art. 6º - A IGREJA terá um Conselho Governador formado por líderes indicados pelo Presidente,
sem limite máximo de membros, sendo no mínimo doze membros.

§ 1º - Perderá todo e qualquer direito o membro que deixar de fazer parte da IGREJA, quer a
pedido, quer por deliberação do Conselho Governador.

§ 2º - Caberá ao Conselho Governador assessorar o Presidente quando da deliberação de


assuntos de alta relevância.

Art. 7º - A administração dos negócios da IGREJA será exercida pelo Presidente, assessorado
pela Diretoria e pelo Conselho Governador.

Art. 8º - A Diretoria da Igreja será constituída de um Presidente, um vice-presidente, Primeiro


Secretário, Segundo Secretário, Primeiro Tesoureiro, e Segundo Tesoureiro, que exercerão suas
funções de acordo com os deveres atribuídos a cada um, em conformidade com este estatuto.

§ 1o - O Presidente terá um mandato de cinco anos que poderá ser renovado, devendo ser eleito
pela Assembléia Geral formada pelos membros da Igreja.

§ 2o – Os demais membros da Diretoria serão eleitos trienalmente pelo Conselho Governador da


Igreja, no último trimestre do ano, para exercício do mandato nos anos civis subseqüentes, sendo
permitida a reeleição de quaisquer deles, com quorum de metade mais um dos membros do
referido Conselho.

§ 3º - Ao presidente cabe, além dos deveres atribuídos no cargo, representar a igreja em juízo e
fora dele, e em geral nas relações para com terceiros e junto com o primeiro tesoureiro, assinar
escrituras de compra, venda ou hipoteca, recibos, contratos e quaisquer outros documentos
alusivos a esses atos, abrir, movimentar e liquidar contas para a Igreja, em bancos ou instituições
similares, passar procurações e substabelecê-las. As contas bancárias poderão ser assinadas pelo
presidente em exercício e os tesoureiros, tendo no mínimo duas assinaturas.

§ 4º - Ao Primeiro vice-presidente cabe substituir o Presidente nos seus impedimentos legais.

§ 5º - Ao Primeiro Secretário cabe a execução das atas e a guarda de documentos pertinentes a


vida da Igreja.

§ 6º - Ao Segundo Secretário cabe ler a matéria do expediente das assembléias e substituir o


primeiro secretário nos seus impedimentos.

§ 7º - Ao Primeiro Tesoureiro cabe administrar os dízimos e ofertas recebidas, assim como


movimentar a conta bancária da Igreja, juntamente com o presidente da igreja.

§ 8º - Ao Segundo Tesoureiro cabe o auxílio ao primeiro nas suas necessidades.

CAPÍTULO III – Das funções eclesiásticas.

Art. 9º - O Presidente poderá instituir, em proclamação restrita ou pública, considerando o


reconhecimento geral da Igreja, Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores, Mestres, Diáconos,
Ministros, Levitas, Líderes de Grupos de Doze Discípulos, Líderes de Células de Multiplicação de
Discípulos ou qualquer outra função eclesiástica.

§ 1º - Poderá haver uma formação definida pelos processos internos, não obstante, tal
proclamação não está condicionada a qualquer processo acadêmico formal.

§ 2º - Será condição necessária mínima para o exercício de qualquer função eclesiástica ou


administrativa na Igreja que o candidato tenha sido aprovado por uma Escola de Líderes,
reconhecida pela Igreja.

CAPÍTULO IV – DO QUÓRUM

Art. 10º - Haverá quorum qualificado da Assembléia Geral para os seguintes casos:

I – Eleger o Presidente – Metade mais um dos membros aptos para votar, em primeira convocação,
ou uma hora depois, em segunda convocação, com qualquer numero.

II – Destituir o Presidente – Dois terços dos membros aptos para votar, em primeira convocação,
ou uma hora depois, em segunda convocação, metade mais um dos membros aptos para votar.

III – Aprovar a contas – Metade mais um dos membros aptos para votar, em primeira convocação,
ou uma hora depois, em segunda convocação, com qualquer numero.

IV – Alterar o estatuto – Metade mais um dos membros aptos para votar, em primeira convocação,
ou uma hora depois, em segunda convocação, com qualquer numero.

CAPÍTULO V – DA RESPONSABILIDADE DOS SEUS MEMBROS


Art. 11 - A Diretoria, o Conselho Governador e os membros não respondem individualmente, nem
mesmo subsidiariamente, pelas obrigações da Igreja.

Art. 12 - Os membros da Igreja darão sempre bom testemunho de vida cristã, contribuirão
financeiramente, através de dízimos e ofertas, e prestarão serviços gratuitamente, com exceção
dos casos em que tais serviços, por sua natureza devam ser remuneradas, por deliberação da
Diretoria ou do Conselho Governador.

CAPÍTULO VI – DA EXTINÇÃO E DESTINO DO SEU PATRIMÔNIO

Art. 13 - O patrimônio da Igreja é constituído de todos os tipos de bens móveis, imóveis,


financeiros, tecnológicos, ou direitos transferíveis, tais como direitos autorais, provenientes de
transações legais, contribuições voluntárias, doações e legados, será aplicado todo na manutenção
de seus fins.

Art. 14 - A Igreja se constitui por tempo ilimitado e só poderá ser dissolvida por consenso unânime
dos membros de sua Diretoria e Conselho Governador.

§ 1º – No caso de dissolução da Igreja será liquidado o seu passivo e o saldo, se houver,


entregue a outra entidade congênere, cuja escolha caberá ao Conselho Governador, por ocasião
da consideração desta matéria

§ 2º – Não poderão os associados, antes da destinação do remanescente referida neste artigo,


receber em restituição, atualizado, ou não, o respectivo valor, as contribuições que tiverem
prestado ao patrimônio da associação.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 15 - A Igreja poderá ter um Regimento Interno, nos termos deste estatuto, que regulamentará
todas as suas organizações e o seu funcionamento.

Art. 16 - Para fins de administrar situações jurídicas fica estabelecido como foro da cidade de
Aracaju, estado de Sergipe.

Art. 17 - Os casos omissos neste Estatuto, serão disciplinados pelo Regimento Interno, e na falta
deste, pelo Presidente ou, conforme sua convocação, pelo Conselho Governador ou Assembléia
Geral.

Art. 18 - Este Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação pela Assembléia Geral, e só
poderá ser apresentado para votação após votação favorável dos 2/3 (dois terços) dos membros
do Conselho Governador, convocados para tal fim, aplicando-se dispositivos estatutários e
regimentais.

Parágrafo único – A aprovação deste estatuto revoga todas as disposições em contrario


anteriormente aprovadas.

Aracaju, 01 de Maio de 2003

Secretária Presidente

Você também pode gostar