Você está na página 1de 1

No dia () visitamos a casa da famlia () com intuito de examinar a paciente (...

) que sofre de depresso e que a principal responsvel pelos cuidados de uma casa onde trs indivduos com problemas psiquitricos severos , e que possui depresso , muito provavelmente causada pela difcil convivncia com os seus trs (acho que eram irmos), quadro comum entre familiares que convivem com este tipo de paciente j que o familiar sofre com setimentos como de culpa , alm de ter de enfrentar desavenas e conflitos** (http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v37n4/11.pdf)

O caso da senhora (no lembro o nome da mulher depressiva) tpico nesse tipo de situao, pois normalmente cabe a mulher da casa o perfil de cuidadora ,como evidenciado pelos estudos de Alda Martins Gonalves * eRoseni Rosngela de Sena * (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692001000200007&lng=pt&nrm=iso).

Na casa visitada tambm viviam (acho que eram os avs) dos pacientes , j de idade avanada tambm ajudavam nos cuidados da casa e dos trs irmos , sofrendo inclusive danos fsicos quando algum deles desenvolvia um perfil mais violento. Neste tipo de caso , onde toda uma famlia afetada muitas vezes existe a necessidade de intervenes e um maior cuidado no atendimento aos familiares dos pacientes, dando nfase em formas de tratamento que privilegiem os aspectos sociais da doena , buscando sempre o maior ndice de reinsero social possvel , e oferecendo suporte tanto educacional quato psicoterpico para os cuidadores , a fim de melhorar o convvio e o relacionamento familiar***(http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462001000200006&script=sci_arttext) . (parte do Tiago aqui, nem eu nem ele lembramos dos nomes, datas e etc, se puder completar as partes com (...) eu agradeo.) Sempre deve-se apontar para as especificidades de cada paciente, para que se possa fazer um diagnstico e prescrever um tratamento adequado. Especialmente em casos onde as doenas incorrem em desvios comportamentais essas caractersticas devem ser levadas ainda mais em considerao, j que a doena psiquitrica afeta o prprio comportamento do individuo, logo, tende a afetar sua relao com a famlia e a sociedade em geral, incluindo mdicos e outros indivduos responsveis por sua sade. Kleinman faz uma distino entre a parte psicolgica e biolgica da doena, definindo como patolgica a primeira, e como enfermidade a parte psicolgica, que engloba toda a relao do individuo com a sociedade e com a prpria doena. KLEINMAN, Arthur Local Worlds of Suffering: Na Interpersonal Focus for Ethnographies of Illness Experience. Qualitative Health Research, n.2 (2), 1922,pp. 127-134 Prevalentemente, os mdicos tendem a tratar da patologia, no dando grande importncia a enfermidade, tendo assim uma viso extremamente tecnicista, oque obviamente, no o mais indicado quando estamos falando de indivduos complexos.

Você também pode gostar