Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sua ordem máxima, representada em Roma por uma estátua, com olhos
vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei"
e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos".
A justiça deve buscar a IGUALDADE entre os cidadãos.
Até para o Clero a justiça se faz presente de modo clássico e severo; muito
embora as Leis Canônicas sejam específicas e subjetivas, elas preparam seu
próprio terreno para a justiça comum, a justiça dos homens que não estão
ligados a Igreja. Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais, e ela,
segundo a doutrina da Igreja Católica, consiste "na constante e firme
vontade de dar aos outros, o que lhes é devido" (CCIC, n. 381).
Os livros de Direito aplicados no Brasil, que tem como presença basilar o
DIREITO ROMANO, sempre afirmou que “o que é meu é meu e o que é seu é
seu”, o que me faz lembrar a citação preclara do Desembargador Pedro
Gagliardi do TJ paulista que por apologia a um distúrbio jurídico recente
disse: “lé com lé e cré com cré” e como ele mesmo traduziu: “cada macaco
no seu galho”; quem deve tem que pagar e quem e credor têm que receber
se assim entender a Justiça, da mesma forma que as bases morais e éticas,
caso contrario será INJUSTIÇA; creio que pelo menos isso todos concordem.
Com o ato, Zé não só chamou o Juiz de palhaço; por mais ignorante jurídico
que seja o sujeito sabe desde cedo que a figura do JUDICIÁRIO está tanto
para acolhê-lo quanto para puni-lo e é dever de todos; RESPEITAR NA
INTEGRIDADE A DECISÃO JUDICIAL, seja o Zé, seja o Luis Inácio Lula da
Silva.
Os Ministros Ellen Gracie e Celso de Melo queriam inclusive que tal pacto, o
de San José, se tornasse EMENDA CONSTITUCIONAL. Num Habeas Corpus
recente, um sujeito detido por crime de desobediência alegou por seu
procurador que a Emenda Constitucional 45 de 2004 elevou os tratados
internacionais de Direitos Humanos á hierarquia de norma constitucional,
que é superior ao Código de Processo Civil, que por sua vez, era “quem”
regulamentava a prisão por infidelidade depositária, ou seja: está virando
bagunça. Já o Ministro Menezes de Direito, em seu voto, justificou que
deveria haver o reconhecimento e tratamento especial aos tratados
internacionais, mas posicionou-se contrario a equiparação a normas
constitucionais.
www.irregular.com.br