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MEMORIAL DO CONVENTO O captulo XV situa-se j no desenvolvimento da aco e faz parte da intriga principal, como mostra a figura (em baixo)

e durante este captulo so abordados/as: . A vida e educao de Maria Eduarda; . O encontro de Maria Eduarda com Guimares; . O episdio da Corneta do Diabo . O episdio no Jornal A Tarde.

Domenico Scarlatti, instrutor de msica da filha de D. Joo, a infanta D. Maria Brbara, voltou muitas vezes quinta, onde pedia para no pararem o trabalho. Incentivava Baltasar e Blimunda a continuarem a construir a passarola. Entre rudos e confuso, l ia tocando o cravo. O seu desejo era voar na passarola e tocar no cu. Entretanto surgiu um surto de varola em Lisboa, oriundo de uma nau vinda Brasil. Por todo o lado se queimava alecrim: nas ruas, estradas, e principalmente nos quartos dos doentes. O padre Bartolomeu pediu a Blimunda que fosse cidade para recolher as vontades das pessoas, vendo-as por dentro. E assim aconteceu: em jejum, durante todo o dia, Blimunda recolhia as vontades. Um ms depois j conseguira juntar mais de mil, e, quando a epidemia terminou, eram j duas mil. Posto isto, Blimunda adoeceu e nada curava a extrema magreza que apresentava. Estava plida e sempre de olhos fechados. No entanto, certo dia Scarlatti ps-se a tocar cravo, Blimunda abriu os olhos e desatou a chorar. Desde ento, o maestro percorria os caminhos at S. Sebastio da Pedreira, quer fizesse chuva ou sol, e, com a ajuda de Baltasar, a sade de Blimunda foi-se recompondo. Todos os dias se sentava junto de Scarlatti, enquanto este tocava o cravo. Dias mais tarde, Baltasar e Blimunda partiram para Lisboa, onde encontraram Bartolomeu doente, magro, plido e de olhos pisados. Parecia estar com medo de alguma coisa.

ACO
Construo da Passarola (Personagens principais: Baltasar, Blimunda e padre Bartolomeu Loureno); Recolha das duas mil vontades de Blimunda; A cura de Blimunda.

ESPAO
S. Sebastio da Pedreira; Lisboa;

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