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Walter Benjamin (18: da Escola de Frankfu afasti produgao a Modernidade do seu produto dentro das rela- 96es e forgas de producao do capi trial, em momentos marcantes da , Mas considerando isso a partir da tendo as tendéncias revolucionarias do pi Jo € a Teaco e 0 reacionarismo do cap! fambém uma perspectiva mais marxista, v6, reelabora e supera toda a produgao an: terior. ISBN 85 08 00842 x GKANUES CIENTISTAS SOCIAIS Textos basicos de Ciéncias Sociais aan com a supervis al do Prof. Florestan Femandes. a colecao apresenta os autore: modernos e contemporaners de maior destaque munc focalizados através de introducao critica e biobib! ; or especialistas da universidade brasileira. A essa introducao critica segue-se uma coletanea dos textos mais representativos de cada autor. Organizador: Flavio R. Kothe Coordenador: Florestan Fernandes ISBN 85 08 00642 x SUMARIO INTRODUGAO Poesia @ proletariado: ruinas e rumos da histéria (por Flavio R. Kott 8. 0 autor como produtor 1. PARIS, CAPITAL DO SECULO XIX * “As gues Go azuis ¢ as plantas slo réseas; dove & contemplar o entardecer, Passeinse. As randes dams vo pasear; ats delas pequenes damst vo se passando. jex-Trone-Hiee. Paris capital de vers. Hanéi, 1897, Pos |. Fourier ou as passagens eas colunas desses_palécios 120 amader, por todos 8 Tados, 10s que expdem seus. porta: cs artes. my Nouveaux tableaux de Paris. Paris, 1828. 1, p. 27. A maioria das galerias de Paris surge no decénio e meio apés 182: A primeira condicdo pare o seu florescimento é a alta do comércio text ris, die Hauptstadt des XIX. Jahrhunderts, Ie Gesrmiehe Sekt Org. por Rolf Tiedemann, Frankfurt nn oe TE Waser int i Gewichse sind costs der Abend ist sss anzus haven:/Man geht sparcren, Die grossen Daten aehen spariren: hater ch erashen sch bine Baines SMe eee iBess tes 3t Os magasins de nouveautés, os primeiros estabelecimentos a manterem grandes estoques de mercadorias, comecam a aparecer. Sores das grandes casas comerciais. £ a época sobre 4 q ereveu: “O grande poema da estalagem as suas estrofes de cores, desde a Madeleine até a porta Saint-Den; As galerias sfio centros comerciais de mercadorias de luxo. Em sua de- Coragio, a arte pée-se a servigo do comerciante. Os contemporineos nie Se cansam de admiré-las. Por longo tempo continuaram a ser um local de atracio para os forasteiros, Um Guia ifustrado de Parts afirma (Estas galerias so uma nova invengio do luxo industri bertas de vidro © com o piso de marmor ios, cujos proprietarios se reuniram lados dessas ruas, cuja iluminagio vem do elegantes, de modo tal que uma desses passa miniatura, € até mesmo um mundo em m As palerias s20 0 cenério das primeiras iluminagies a pis (A segunda condigdo para o surgimento das galerias é dada pelos pri- mérdios da construcao com ferro. Nessa técnica, 0 Empire viu uma con. tribuigio para a renovagio da arte no antigo sentido 0 tebtico da arquitetura, expressa uma convicgio generalizads quando afirma que “o prinefpio formal da sabedoria helénica ha de entrar om Vigor em funcio das formas artisticas do novo sistema”. O Empire é 0 estilo do terrorismo revolucionério, para o qual 0 Estado é um fim em si mesmo. Assim como Napoledo reconheceu bem pouco a natureza fare cional do Estado enquanto instrumento de dominagao da classe burguesa tampouco 0s arquitetos daquela época reconheceram a natureza fureio 40 ferro, com o qual o principio construtivo principia a sua domin. tha arquitetura. Nas vigas de sustentacao esses construtores imitam col as pompeianas ¢ nas fibricas eles imitam moradias, assim como mais tarde as primeiras estagdes ferrovidrias tomam por modelo os chalés, “A construgio adota o papel de subconsciente.” Nem por isso deixa de con mecar a se impor 0 conceito de engenheiro, do engenheiro oriundo dae guerras da revolucdo, comegando entao as lutas entre construtar © deco. rador, Ecole Polytechnique ¢ Ecole des Beaux-Arts Com o ferro aparece, pela primeira ver na hi um material artificial. A isto subjaz uma evolucio cujo ritmo s¢ acclera no decorrer do século. Isto recebe 0 decisivo impulso quando fica claro gue a locomotiva, com a qual se faziam experiéncias desde o final dos lage chante ses strophes de couleurs depuis In Made! 7

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