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Coordenadas no Plano Com as solug6es dos exercicios Geometria Analitica, Vetores ¢ ‘Transformacées Geométricas Quarta edigio Ess pblcaio caen cm opa do Com os Predtass eformgao ncasonsl(COMPED) Taso Nac de sto Pesquisas Bacal (NEP) ‘note do pograna unica do Apeio& Formas nal Coainuia de Poesnes E1on Laces Lima Com a colaboragio de Paulo Cezar P. Carvalho Conyight ©1902, 1096, 2002 by EvoN Laces Lama Capa: Role Copeta ‘THTULOS PUBLICADOS PELA SBM: Celegio Profesor de Matemstica EE Lo ‘AG. Morgno, 4 Tomb, PC. Cara oP, Rersanden~ hn lumtéria.¢ Probubifitude te EE Lin Mlle Fons or Geet (Capri, Vance Serban) EL Lina ta Prac dehnonstes Oe Ses EEL. Lim com colabeagbo do PCat" Cana 3o Pe cms hi ty tac ME do Gormoy A. te 0 Marge. Wagner, Nes de 3.8, Pombeire “itigpmner rar Gace Elim: Comtsro Eoper AG Moret Ware, nl Pee ans Pin sgt com clara dest @. Carta Contnges Comins PCP. Carvalho — Inirodusio li Geoonetria Bsa) a HM, Boban -Comete Ukdars EL tama tones EL, Lin. PG aro, B, Wap « AC. de, Maga A Matz Ex, Li POM, Carat, E. Wagner © A.C. dO, Marge atnce Segeig EL Lime. 6. Carato,B. Wagier © A.C. oO. Morgado A Matha do Eni ELL" it EL Lima, PG. Gara, Wagoer, «A.C. Morgado ~ Tena Pts ‘8 Ante ~Bysi a har daAentn ator: Lina ~ ame Ge Tetes: Anlie de Bvzs de Mavastcn Colegio Matemstica Aplicada 2. Bollarine © M. Sandoval ~Intolusio 8 Ita Eatin Colegao Inciciagio Cientifica DG Figueiredo Nie trains eTrmceniees OQ Yq Sociedaile Braseles de neteritca Pata Dana Carers 1a 100 Toda Bottle 20069767-7 20) 20 oe ano {es ea) ssaSoTE/ Rs BY nll shaders br svelte ~AQUISIEAO P08 LOK. OAD FOR, Prefacio 1 0,0N, a ReoIsT#o 03 60.19-F DAADOREGSTRO_{G = 2 3 ‘Como indica 9 prépria titulo, o presente tivo € uma introduc ro ‘extudo de Gaometzia por mvia de cespreg sstemitico de coortenedlas. ate método, daservalvido por Piere Format © René Deseartey ro steulo 17, estabelee ums. equivalincia entre enacts grometricos © proposes reltivas a equoxées ot desigualdaes numériens. Supondo ‘onhecides as fatos mais simples e kasces da Geometria Plana, mos: traremos como interpretar esses fates algebricamente, sob a form de relagSes entre coordenadas de pontos no plano. Na Primera Parte do lve, essasrelagies esto estabelesidas de forma diveta e elementar, sem recurso a conceites adicionnis. Na Segunda Parte, € introduzida a nogio de vetor, mediante a qual a Algebra, sla de instruments ansllias dix Geometria, passa a fazer parte dela, podendo-se agora eletunr operagies com entidades geo rétrleas. “Sho desenvalvides as iclins e tdcnicas hdsioas do Caleulo Vetorial, coun alyunas aplicagies & Geametria, Nu Texecize Pate, as ‘coordenadas ¢ es veloess slo uNlzados para um tistamento clementar ‘ eficente da teoria das transformagies peoinétricas, tpioo da mas ‘alta relevineia no estuda moderao a Geometria, Nesta nova edigfe incluimos as solusies dos problemas propos (0s por considerar que Ivara dle salugies igoresamente redigidas & ‘importante para a formagia dos profesores. Esta patie compiinia 0 livre *Problemas eSolngGes” editado em 1992 com apcio da Funda;a0 Vitae, Nia 6 domaisinsstir que, antes de clhar a solugio,o leitor deve acct uma sérn tentativa de chegar a ela independentemente. Se e03- ‘Segal, compare sua solugo com aquela apzesontads agri; quase sem re hd virion exmintne pars o meseno ugar. Mas, wt queso tenbs © Grito desejndo,o ealorgofito nz vir renltados Ienfcos: serve Para repensarofisar alguns eancitos,pagaislarasciculdndes, pode sevvir para obler respostas (ou vitétias)parcinise certamente ajuda 8 entendex melhor a solugéo do livro, Nao ha figuras nos enunciatos dos exerciios, pols desenh-los faz parte do trabalho roquerido. Algumas dessas figuras apasecein aqul junto com as solugies. Outras nZo, mas isto no quer dizer que nfo fexjam aecessrias. Continua sono encargo do leitar fazer as Rigures| reforentes ao exericis, executando-s apenas aqueles qnetém carter cstritamente algébrio, ‘Mais wma ve, cegistro aqui agradecimento eapeclal a meu colegn Paulo Cezar P. Carvalho por sua vaizea colaborasio, Rio de Jansiro, 4 de outubro de 2002 LON Laces Lisa Contetido Primeira Parte: Geometria Analitica 1. Introdugio : 2 Coordenadas na reta 3, Coordenadas no plano « 4. Dissincla entre dois pontes, 5. Gréfco de wana funcio 6. A rote como grifics de uma fungio afi 7, Retas paraleles 8. Poralela a uma reta, por un ponto dado « 9, Reta que passa por dois pontos dados 10. Retas perpendicalares .. 11. Linas de nivel 12. A rota como linka de nivel 13, Desigualdaces Iincares 14 Retas paras e neta ecincidentes 15, Distancia de um ponio a uma reta 16. Sisemas linear eom duas ineSguitas 17, Bquagies paramétzicas «.. Bxetciios Segunda Parte: Vetores 18, Vetoes no plano 19, produto interno de dois vetores 28. Combinagéeswfns 21 Projo otogonal de um veto: « Areas do paralogramo cdo trulo B Mudanga do cooxdenndas Byers SasueteeskeeeeEc like Terceira Parti Transformagées Geométricas ‘Tronslormages 0 plane Enometvis na plano Rotagoas Reflexes Sernellangas Homotetias 1. Homotetias de ravio aegativa As oqnacées do urna eraslhanca ‘Transformagies afins © posta de uma transfarmngéo sm AAs transformagées afits o a Coomera (© simufcado geométrico do determinante ‘Teds cauninbos para o tesa Iagar « ‘Transtormagées fins do um plano noutro Como reeonbever teansformagses ans Exeveieos Quarta Parte: Solugdes dos Problemas 30, Seluges dos Bxoreiccs da Primeita Parte 40, Solugies dos Hxereicios da Segunda Pare 41 Soles dos Exercicos la Teeeita Pacte Primeira Parte Geometria Analitica 1. Introdugio ‘A Geomecia Analitics bascia-se na ida de represemar os pons da ria por nlmeros reals, os pontos do plano por pares ordenzdos de mimeros reais 0$ poatos do espaco por temos endenados de nimeros reais. Deno desea coacepeto, as linhas e a8 supericies, 30 plano © no espago, so deseris por meio de equapZes. Isto permite tsar algcbrics ‘monte muitas quesibes geométricas e, reciprocamente, imerprear de forma geoméerica cenas situagdes algebras. ‘A imterconexio entre Geomerria © Algebra resultante desse ponto de vista foi responsivel por extaotdiniros progressos na Matematica e suas aplicagées No cue se segue, apresenaremos a8 nogSes bésicas de Geometia Analitica,enfaizando seus aspectos mals relevanes para um estudointo- dé, ‘Admitizemos coahecidos os fatos mais elementares dz Geomenia ‘como, por exemplo, que por dois pontos dados passa uma, ¢ somerte uma rea; que por um ponto dado fora de uma ree passam uma dnica puralela e uma Unica perpendicular &essa rea, et Em particular, suporemos fixada, de ua vez por todas, ume unidsde de comprimento (¢ portanto uma unidade de dea), com a qual mediremas ‘distancia d(A, B) entre os pontos Ae B. 2. Coordenadas na reta Luna sta dinse orienta goto sobre elas ecole um sentido de percuno,chanidopoxtirso send iveso chamae negara. Nome Tein orem, cise que © pono Hex a dirsta do pono (portato ape o pono A est #exquenie de B) quando 0 seo de pres de A a F€ posto . Um eixo é uma reta orientada na qual se fixou um ponto O, chamaco a orgen “flo exo F pode ser pos, de mado natu em eonespondénia bianivoca com o conunin doe mieros rea A eigem © do eixo fause conssponder 9 nero ero. A cata powto X te Ed dia d¢ © conespone um simern real postive z, aster. a dstneia d(Q, X) de X i ene O. Aos pono soos i esr de O corespondem nimeros res negatos cos valores ios mde a tna des Ses pons oem, ‘Assim, go pono X om B caresponie © mero ssal x tl que z= d{O,X) 2¢ X evi dinin de Ov ~~d(0,X) so X esd eeguerda de 0 Se ao pio X do exo B conespnde, de mania acima inca, onimero veal die que 3. cordenaia © poo X. Fg. 21- Astin oan de pect tebe oes, eee + ponte 0. + pice data de 0 tum ectaran pena oxen negates. Dades 0s pontos Xe ¥ sole 0 cixo Ei, s suas coordenadas sio 2 € y respectivamerte eno & dstincia do ponto X20 ponto ¥ & (X,Y) =|2-i= bah, isto 6, tem-se d(X,¥] = 2-ysez> ye d(X,Y)=y~asez 0, que d(A,B) = d(B,A) « Conrtenader nate 5 que se A,B € C’ sb poutos sobre a mesa reine B esié entre Ae C eno 4(A,0) = a4, B) + €(8,C) Se X = ¥, ent nfo ho que prov, Suponhams,inicalmene, cue X exe a eaquenia de Y, 00 tia, que 7 < y. Hd 8 casos a consteran 1) Xe ¥ esti divin da oxigen, sto & 0-< 2 < y 2 Xe ¥ eso esqurds da ongem, on se 2 <9 < 0; 3) Xe ¥ extio.em lan posto dt oigem, logo 2'< 0 < 8 x y 2 2 2 ce : 2 3 seca Fg 22 Pronnde gue (X,Y) = |= ~ oh No primeito caso, X esti eoue Oe ¥. Além disso, tem-se (0,X) = 20 d(0,Y) =y Segnense que (0, X) + 4(X,¥) = 4(0,¥), 4(X,¥) = 4(0,¥} —4(0,X) = y-2=y~2), No segundo cso, ¥ en ente X'e O, endo ago (0, X) ¢d(0,¥) = —y. Entio aeaiany a(0,¥) + YX) ~ a(0,X) 6OGY) = 4(¥,x) (0, X) ~ a0, ¥)

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