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UnavailableAnestesia inalatória com baixo ou mínimo fluxo de gases
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Anestesia inalatória com baixo ou mínimo fluxo de gases

FromMedicina do Conhecimento


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Anestesia inalatória com baixo ou mínimo fluxo de gases

FromMedicina do Conhecimento

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Length:
8 minutes
Released:
May 13, 2020
Format:
Podcast episode

Description

Esse é mais um podcast do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar segue uma dica sobre o uso de anestesia inalatória de baixo ou mínimo fluxo de gases. Para uma anestesia inalatória, uma dica é a utilização de baixos ou mínimos fluxos de gases durante a ventilação intra-operatória. O baixo fluxo de gases é uma técnica racional para a utilização dos gases anestésicos com maior otimização do vapor anestésico escolhido. Sua utilização ajuda na previsão do volume anestésico usado durante o ato anestésico, além da economia dos agentes. As anestesias de baixo fluxo e de fluxo mínimo se caracterizam pela vazão de pequenos volumes no fluxo de gás fresco em litros por minuto alimentando o circuito de gases do equipamento de anestesia. O fator diferencial é que o fluxo de gás fresco é claramente menor que o volume-minuto respiratório do paciente. Os gases anestésicos no ar expirado são recirculados ao paciente por meio de um sistema de reinalação fechado ou pelo menos semifechado, após que as ligações químicas do dióxido de carbono (CO2) ocorram. É muito importante garantir ausência de vazamento no circuito, assim o fluxo de gás fresco pode ser reduzido continuamente até o volume que o paciente esteja absorvendo e metabolizando durante sua anestesia. Recomenda-se o uso de fluxos mínimos como padrão adequado de qualidade para os atuais aparelhos de anestesia ou estações de trabalho convencionais. O que correspondem a fluxos de 250 a 500 ml/min e os de baixo fluxo 1 l/min. O uso de fluxos metabólicos exige experiência e emprego de estações sofisticadas. O requisito básico para a realização da técnica anestésica com baixo fluxo de gás fresco é o uso de um sistema de reinalação. Os gases não usados e o anestésico presente no ar expirado pelo paciente serão reutilizados. Uma característica própria desses sistemas é o absorvedor de dióxido de carbono inserido no ramo ins. Ele se liga ao CO2 expirado e o retira do circuito de reinalação, gerando calor e umidade. A umidificação dos gases no sistema durante o percurso da anestesia de baixo fluxo diminui a possibilidade de formação de substâncias tóxicas durante a absorção de dióxido de carbono pela cal sodada. Há dificuldade de absorção do anestésico para o interior do grânulo de cal, pela presença de água nessa cal em proporção adequada. Entre os principais benefícios, temos a preservação da temperatura e da umidade no circuito inspiratório, a redução de custos com uso mais eficiente dos agentes inalatórios e a principalmente a diminuição da poluição ambiental. Estudos mostram que apenas menos de 5% do anestésico pode ser consumido por um paciente durante a cirurgia.Os anestésicos inalatórios modernos pertencem aos grupos dos hidrocarbonetos fluorados e dos CFCs. Esses gases permanecem na atmosfera por um longo tempo e, eventualmente, se transformariam em gases do efeito estufa - contribuindo para a depleção da camada de ozônio e a até mesmo diminuição das geleiras. A emissão de gases anestésicos deve ser reduzida para o nível mínimo e os anestésicos não usados devem ser reaproveitados. Com a redução dos gases anestésicos a exposição da equipe no ambiente de trabalho da sala operatória cai significativamente. No que tange a alterações das vias aéreas em pacientes COVID ou não, o condicionamento inadequado do gás respiratório implica no risco de interferir nas funções do epitélio ciliado e, por consequência, na depuração mucociliar. O resultado do condicionamento inadequado do gás respiratório inclui danos ao epitélio do trato respiratório, resultando em aumento de secreções, obstrução dos bronquíolos e atelectasias. A conc de O2 deve ser monitorada por um sistema de alarme, ligado à FiO2 no mínimo 30%. Qual sua experiência com a técnica? Deixe seu comentário e sua dica. Vamos compartilhar conhecimento! Escute a rádio web Medicina do Conhecimento www.medicinaconhecimento.com.br
Released:
May 13, 2020
Format:
Podcast episode

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