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O mecanismo de Bolsonaro para privilegiar seus aliados
O mecanismo de Bolsonaro para privilegiar seus aliados
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Nos últimos dois anos, os principais líderes no Congresso travaram uma batalha para garantir que as chamadas "emendas do relator" estivessem recheadas de dinheiro. Foi assim no debate do orçamento deste ano, quando o o governo aprovou um texto que tinha tanto dinheiro para essas emendas que faltou para outras despesas obrigatórias. Em 2020, houve uma discussão muito parecida. Nessa queda de braço, o relator do orçamento ficou com R$ 20 bilhões em verbas para investimentos sob sua responsabilidade. Só que quem controla esse dinheiro é o próprio governo, que elaborou até um ranking para medir a fidelidade de seus aliados no Congresso. Com isso, a liberação dos recursos quase sempre privilegia os parlamentares mais fiéis. Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", a fome dos aliados é saciada por R$ 3 bilhões, que são liberados seguindo o humor do Planalto e a caneta do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Com um detalhe adicional: esse mecanismo dificulta o acompanhamento dessa despesa. No Ao Ponto desta quarta-feira, o repórter de Economia Manoel Ventura e o editor-executivo Paulo Celso Pereira contam como o governo abastece com verbas públicas seus principais defensores e as brechas que esse método abre para irregularidades.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)