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Como a devastação da Amazônia afeta o clima na América do Sul?
Como a devastação da Amazônia afeta o clima na América do Sul?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
No primeiros meses do ano, a Patagônia foi tomada pelas chamas. A região, conhecida por suas exuberantes geleiras, é consumida desde o final de janeiro por grandes incêndios florestais. As autoridades locais investigam ações criminosas. Mas, na raiz do problema, o fogo se propaga na esteira de uma das mais implacáveis secas já enfrentadas na região. Trata-se um exemplo dos chamados fenômenos climáticos extremos, que ocorrem de forma cada vez mais frequente. São vários os fatores. Mas, na América do Sul, um deles está associado ao que acontece a cerca de 7 mil quilômetros do Centro-Sul da Argentina, na Floresta Amazônica. Cerca de um terço da umidade carregada pelos ventos para provocar as chuvas no continente teve origem na umidade que evaporou da floresta, fenômeno conhecido como evapotranspiração. E análises recentes confirmam o que os especialistas analisam há muito tempo: o desmatamento e as queimadas afetam o clima em toda a região. As estações secas estão se prolongando, e a temperatura média nas áreas devastadas também aumenta, com reflexo direto sobre regiões vizinhas — ainda preservadas. Esse impacto foi calculado no detalhe por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Eles confrontaram 40 anos de chuvas na Amazônia com as emissões de carbono na região entre 2010 e 2018. No AO PONTO desta segunda-feira, a cientista Luciana Gatti, pesquisadora e professora de pós-graduação do Inpe e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) explica como a devastação da floresta afeta o clima na Amazônia e em todo o continente. Este episódio integra o projeto UM SÓ PLANETA.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)