30 minutos escutados
Como viramos 'sócios' do inferno astral do Facebook?
Como viramos 'sócios' do inferno astral do Facebook?
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
6 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
As mais de seis horas de 'apagão' de Facebook, Instagram e WhatsApp causaram transtornos que evidenciaram a dependência da população às redes sociais e ao aplicativo de mensagens. A companhia, que perdeu mais de R$ 47 bilhões em valor de mercado, explicou, na terça-feira, que o problema foi motivado por alterações de configurações de equipamentos. Essas máquinas coordenam o tráfego de informações nas instalações da empresa. Como estão interligadas, houve um efeito cascata, e as três plataformas pararam, com impacto sobre mais de 3 bilhões de pessoas. Muita gente também parou, particularmente no Brasil, onde a expressiva maioria de pequenos empreendedores que fazem negócios pela internet utiliza os serviços das empresas de Mark Zuckerberg. Porém, essa semana, a imagem do Facebook também sofreu danos que dizem respeito à forma como interfere no comportamento dos usuários, sem que os mesmos saibam como isso funciona.
A engenheira da informação Frances Haugen, ex-gerente de Produto do Facebook, prestou depoimento ao Senado americano e acusou o grupo de Zuckenberg de colocar os lucros acima da segurança dos usuários e de não dedicar meios suficientes para protegê-los. Com farta documentação, sustentou que a big tech fez "escolhas desastrosas para a democracia e para segurança dos usuários, em especial de crianças". Disse ainda que a companhia usa seu algoritmo para maximizar a atração, apesar de possíveis efeitos negativos. O Facebook contestou o conteúdo do depoimento. E afirmou que está comprometido em "criar produtos melhores para os jovens e fazer todo o possível para garantir a segurança, a privacidade e o bem-estar dos usuários". No Ao Ponto desta quarta-feira, o colunista Pedro Doria explica de que forma a companhia alcançou tamanho poder de influência na sociedade. E analisa até que ponto o seu funcionamento e suas práticas estão dentro das regras do jogo, e como a própria empresa pode se tornar mais transparente.
A engenheira da informação Frances Haugen, ex-gerente de Produto do Facebook, prestou depoimento ao Senado americano e acusou o grupo de Zuckenberg de colocar os lucros acima da segurança dos usuários e de não dedicar meios suficientes para protegê-los. Com farta documentação, sustentou que a big tech fez "escolhas desastrosas para a democracia e para segurança dos usuários, em especial de crianças". Disse ainda que a companhia usa seu algoritmo para maximizar a atração, apesar de possíveis efeitos negativos. O Facebook contestou o conteúdo do depoimento. E afirmou que está comprometido em "criar produtos melhores para os jovens e fazer todo o possível para garantir a segurança, a privacidade e o bem-estar dos usuários". No Ao Ponto desta quarta-feira, o colunista Pedro Doria explica de que forma a companhia alcançou tamanho poder de influência na sociedade. E analisa até que ponto o seu funcionamento e suas práticas estão dentro das regras do jogo, e como a própria empresa pode se tornar mais transparente.
Lançados:
6 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)