29 minutos escutados
Auxílio Brasil, crise do teto e a ‘licença para gastar’ de Guedes
Auxílio Brasil, crise do teto e a ‘licença para gastar’ de Guedes
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
22 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou na noite de quinta-feira, por 23 votos a favor e 11 contra, o texto-base da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que adia a quitação de precatórios – as dívidas judiciais do governo. A proposta também incluiu uma mudança nas regras do teto de gastos. As novas regras abrem um espaço de R$ 83 bilhões no Orçamento de 2022, o que permitiria ao governo gastar mais no ano eleitoral. O texto deve ser votado na próxima semana no plenário da Câmara.
A mudança no teto de gastos foi incluída de última hora na PEC dos Precatórios. Investidores avaliam o movimento como uma manobra fiscal do governo para bancar o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil, o programa que vai substituir o Bolsa Família, sem queimar o teto de gastos. Na prática, só não haveria descumprimento do teto porque o limite seria aumentado.
Pouco antes da aprovação do texto-base da proposta na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a equipe econômica do governo sofreu baixas. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seus secretários adjuntos, pediram demissão em meio à crise do teto de gastos. O mercado reagiu, com disparada do dólar e queda acentuada da Bolsa de São Paulo. À noite, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, continua no governo, e que a prioridade agora é dar continuidade à agenda de reformas no Congresso.
Na edição desta sexta-feira do Ao Ponto, o repórter Manoel Ventura, de Brasília, e o economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, do Senado, explicam o significado das mudanças no teto de gastos e as possíveis consequências da medida, do bolso da população à economia do país.
A mudança no teto de gastos foi incluída de última hora na PEC dos Precatórios. Investidores avaliam o movimento como uma manobra fiscal do governo para bancar o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil, o programa que vai substituir o Bolsa Família, sem queimar o teto de gastos. Na prática, só não haveria descumprimento do teto porque o limite seria aumentado.
Pouco antes da aprovação do texto-base da proposta na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a equipe econômica do governo sofreu baixas. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seus secretários adjuntos, pediram demissão em meio à crise do teto de gastos. O mercado reagiu, com disparada do dólar e queda acentuada da Bolsa de São Paulo. À noite, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, continua no governo, e que a prioridade agora é dar continuidade à agenda de reformas no Congresso.
Na edição desta sexta-feira do Ao Ponto, o repórter Manoel Ventura, de Brasília, e o economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, do Senado, explicam o significado das mudanças no teto de gastos e as possíveis consequências da medida, do bolso da população à economia do país.
Lançados:
22 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Voto impresso: A batalha na Câmara e no Judiciário: Nesta terça-feira, o plenário da Câmara dos Deputados deve votar o Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que recria o voto impresso no Brasil, a mesma que foi derrotada na semana passada pela comissão especial pelo placar de 22 a 11 votos. Segundo levantamento feito pelo GLOBO, 15 dos 24 partidos representados na Câmara têm posição declaradamente contrária à proposta. Somados, os parlamentares dessas legendas somam 330 dos 512 votos. Até o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à Brado Rádio, de Salvador, admitiu que o prognóstico não lhe é favorável. Mesmo assim, é impossível saber como o presidente vai reagir caso o Câmara enterre a proposta. Ainda mais depois que Bolsonaro ameaçou atuar à margem da Constituição, na semana passada, por ter sido incluído no inquérito das Fake News, no Supremo Tribunal Federal, em razão dos ataques que faz, com o uso de informações inverídicas, ao sistema de votação com a urna eletrônica. O presid de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)