29 minutos escutados
Por que o orçamento secreto do Congresso foi parar no STF?
Por que o orçamento secreto do Congresso foi parar no STF?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
9 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na madrugada da última quinta-feira, o Palácio do Planalto obteve uma importante vitória na Câmara dos Deputados. Aprovou em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição que permite ao governo adiar o pagamento de dívidas judiciais e furar o teto de gastos. Com isso, abre um espaço de mais de R$ 90 bilhões para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 e ainda outras ações que poderão turbinar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro em ano de eleições. Mas essa negociação não foi nada simples. Com votação apertada, a aprovação foi obtida graças a uma mudança no texto e também motivada por um incentivo a mais para apoiar o governo. O governo liberou o pagamento de mais de R$ 900 milhões nas chamadas emendas do relator. E até deputados de oposição, do PDT e do PSB, e de várias outras legendas, especialmente do centrão, foram beneficiados.
Esse mecanismo foi criado pelo próprio Legislativo para executar obras e serviços de interesse dos parlamentares, sem passar pelo sistema oficial que identifica nome, valor e destinação do recurso. Essas emendas foram questionadas pela oposição e a ministra Rosa Weber vetou e pediu o transparência ao Congresso. No ao ponto desta terça-feira, as repórteres Mariana Carneiro e Natália Portinari explicam como funciona o mecanismo usado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para atrair apoio parlamentar e de que forma a suspensão dos repasses das emendas do relator tensiona a relação entre Legislativo e Judiciário.
Esse mecanismo foi criado pelo próprio Legislativo para executar obras e serviços de interesse dos parlamentares, sem passar pelo sistema oficial que identifica nome, valor e destinação do recurso. Essas emendas foram questionadas pela oposição e a ministra Rosa Weber vetou e pediu o transparência ao Congresso. No ao ponto desta terça-feira, as repórteres Mariana Carneiro e Natália Portinari explicam como funciona o mecanismo usado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para atrair apoio parlamentar e de que forma a suspensão dos repasses das emendas do relator tensiona a relação entre Legislativo e Judiciário.
Lançados:
9 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Voto impresso: A batalha na Câmara e no Judiciário: Nesta terça-feira, o plenário da Câmara dos Deputados deve votar o Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que recria o voto impresso no Brasil, a mesma que foi derrotada na semana passada pela comissão especial pelo placar de 22 a 11 votos. Segundo levantamento feito pelo GLOBO, 15 dos 24 partidos representados na Câmara têm posição declaradamente contrária à proposta. Somados, os parlamentares dessas legendas somam 330 dos 512 votos. Até o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à Brado Rádio, de Salvador, admitiu que o prognóstico não lhe é favorável. Mesmo assim, é impossível saber como o presidente vai reagir caso o Câmara enterre a proposta. Ainda mais depois que Bolsonaro ameaçou atuar à margem da Constituição, na semana passada, por ter sido incluído no inquérito das Fake News, no Supremo Tribunal Federal, em razão dos ataques que faz, com o uso de informações inverídicas, ao sistema de votação com a urna eletrônica. O presid de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)