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Anti-vaxxers, lockdowns e a tensão social na Europa
Anti-vaxxers, lockdowns e a tensão social na Europa
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Length:
21 minutes
Released:
Nov 24, 2021
Format:
Podcast episode
Description
Uma orgia de violência. Foi assim que o prefeito de Roterdã classificou a ação de manifestantes que foram às ruas da cidade holandesa protestar contra restrições adotadas para conter o avanço da Covid-19. Após a Holanda atingir o pico de novos casos desde o início da pandemia, a queima de fogos do reveillon foi suspensa pelo segundo ano consecutivo, e o funcionamento de bares e academias sofre restrições. Com um pouco mais de 72% de toda população vacinada, a Holanda é um dos países com o maior crescimento de casos da doença na Europa. A situação é ainda mais preocupante na Áustria, que se tornou o primeiro país da Europa a voltar com o lockdown nacional para enfrentar a doença. O governo austríaco resolveu adotar medidas ainda mais duras para enfrentar a quarta onda de infecções, que faz com que a Europa seja o único continente em que as mortes crescem neste momento.
Os especialistas são unânimes em afirmar que na Áustria, assim como na Holanda, na Alemanha, na Bélgica, na França ou na Letônia, a população vacinada paga o preço pela resistência de quem recusa a imunização. Apenas 60% dos letões estão vacinados, enquanto a média da União Europeia é de 75%. Na Áustria, estimulados pelo Partido da Liberdade, de extrema-direita, milhares de pessoas foram às ruas de Viena protestar contra a vacinação obrigatória, que deve entrar em vigor a partir de primeiro de fevereiro de 2022. A Organização Mundial da Saúde alertou que a Europa pode registrar, até março, 700 mil novas mortes pela Covid. E o ministro da Saúde da Alemanha fez um apelo para que mais gente se vacine, segundo ele, ao final do inverno, o país estará dividido entre os vacinados, os recuperados e os mortos. No Ao Ponto desta quarta-feira, a repórter Viviam Oswald, radicada em Londres, fala sobre os estragos causados pela resistência a vacinação. Ela ainda analisa de que forma o continente se fecha, cada vez mais, as pessoas que rejeitam o imunizante.
Os especialistas são unânimes em afirmar que na Áustria, assim como na Holanda, na Alemanha, na Bélgica, na França ou na Letônia, a população vacinada paga o preço pela resistência de quem recusa a imunização. Apenas 60% dos letões estão vacinados, enquanto a média da União Europeia é de 75%. Na Áustria, estimulados pelo Partido da Liberdade, de extrema-direita, milhares de pessoas foram às ruas de Viena protestar contra a vacinação obrigatória, que deve entrar em vigor a partir de primeiro de fevereiro de 2022. A Organização Mundial da Saúde alertou que a Europa pode registrar, até março, 700 mil novas mortes pela Covid. E o ministro da Saúde da Alemanha fez um apelo para que mais gente se vacine, segundo ele, ao final do inverno, o país estará dividido entre os vacinados, os recuperados e os mortos. No Ao Ponto desta quarta-feira, a repórter Viviam Oswald, radicada em Londres, fala sobre os estragos causados pela resistência a vacinação. Ela ainda analisa de que forma o continente se fecha, cada vez mais, as pessoas que rejeitam o imunizante.
Released:
Nov 24, 2021
Format:
Podcast episode
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O jogo de gato e rato para coibir fake news nas redes sociais: Depois de ser apontado como incentivador da invasão do capitólio por extremistas em janeiro, o perfil do ex-presidente Donald Trump no Facebook foi suspenso. O Twitter já havia banido o republicado, da mesma forma que o Youtube. Antes, o político era visado pela disseminação de notícias falsas em relação à pandemia. Em outubro de 2020, um estudo da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, indicou Trump como o campeão de desinformação na rede. Contra a Covid, ele chegou a recomendar até o uso de desinfetante. Mas, nesses casos, sua punição foi mais branda. Limitou-se a post marcados como duvidosos. No Brasil, também são inúmeros os exemplos postagens que disseminam os reproduzem notícias falsas, porém nem sempre coibidas, o que levanta questionamentos. O youtuber Felipe Neto publicou um desabafo em sua conta no Twitter, no último dia 11, afirmando que a rede no Brasil não atua de forma adequada contra esse tipo de postagem. by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)