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A arquitetura do pacto entre Bolsonaro e Valdemar
A arquitetura do pacto entre Bolsonaro e Valdemar
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Length:
23 minutes
Released:
Nov 26, 2021
Format:
Podcast episode
Description
O namoro foi demorado, cheio de idas e vindas. Mas, agora, parece que o presidente Jair Bolsonaro acertou de vez os ponteiros com o chefe do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto. O casamento está marcado para o dia 30 e o contrato pré-nupcial é cheio de regras. Por isso mesmo, a filiação ao partido correu riscos até o último minuto. Em entrevista à rádio Sociedade da Bahia, na quinta-feira, Bolsonaro explicou o que seria a condição mais importante para ingressar no PL: impedir qualquer tipo de aliança com legendas de esquerda. Mas a realidade mostra que não é bem assim. Nem todos os acordos regionais do PL estão na mira do presidente. E, principalmente, as condicionantes apresentadas também estão fora da esquerda.
Valdemar Costa Neto descumprirá acordos previamente acertados com nomes identificados com a direita e a centro-direita. Não deve apoiar a candidatura do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se lançará ao Palácio dos Bandeirantes pelo PSDB. Na Bahia, quem ficará sem apoio do PL é ACM Neto, do DEM, que demarcou sua distância do presidente no lançamento do União Brasil, partido que resultará da fusão com o PSL. No Ao Ponto desta sexta-feira, a repórter Natália Portinari explica o que muda no xadrez eleitoral com a filiação do presidente ao PL. A colunista Bela Megale analisa de que forma que a filiação de Bolsonaro impacta os planos dos ministros do governo nas eleições de 2022.
Valdemar Costa Neto descumprirá acordos previamente acertados com nomes identificados com a direita e a centro-direita. Não deve apoiar a candidatura do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se lançará ao Palácio dos Bandeirantes pelo PSDB. Na Bahia, quem ficará sem apoio do PL é ACM Neto, do DEM, que demarcou sua distância do presidente no lançamento do União Brasil, partido que resultará da fusão com o PSL. No Ao Ponto desta sexta-feira, a repórter Natália Portinari explica o que muda no xadrez eleitoral com a filiação do presidente ao PL. A colunista Bela Megale analisa de que forma que a filiação de Bolsonaro impacta os planos dos ministros do governo nas eleições de 2022.
Released:
Nov 26, 2021
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Podcast episode
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As versões e as contradições de Pazuello na CPI - parte 1: Como já se previa, o ex-ministro Eduardo Pazuello foi de terno e gravata, e não com o uniforme do Exército, para a CPI da Covid. Mas deixou claro, logo no início seu depoimento, que passou nove meses no Ministério da Saúde para cumprir uma missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma vez no cargo, no entanto, segundo a versão do ex-ministro, o presidente já não apitava em mais nada. Nem na política de compra de vacinas, nem na orientação - ou na falta dela - sobre o distanciamento social, nem na indução ao uso do chamado tratamento precoce, sem amparo científico. Se por um lado o ex-ministro retirava de Bolsonaro a responsabilidade sobre qualquer ato do ministério da Saúde na pandemia, por outro, se esquivava da sua própria responsabilidade. Por vezes mentiu, em temas sensíveis, como a falta de oxigênio em Manaus e a adoção de uma plataforma oficial que recomendava o uso da cloroquina, chamada de TrateCovid. Foi assim que Pa by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)