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A nova fase da pandemia em 2022, sob o domínio da Ômicron
A nova fase da pandemia em 2022, sob o domínio da Ômicron
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
4 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O número de casos de Covid em todo o mundo quase dobrou na última semana, marcada pelas festas de fim de ano. No Brasil, o salto também foi expressivo. A média móvel de diagnósticos positivos teve alta de 153% em relação ao cálculo de duas semanas atrás, sendo que as mortes seguem em tendência de queda. O quadro indica que a variante Ômicron já se instalou no país e se dissemina com velocidade superior às anteriores e também confirma a relevância da vacinação para evitar internações e mortes. Autoridades em todo o mundo entraram em alerta. E os prejuízos causados pelo avanço da nova cepa já são incontáveis em aeroportos, com milhares de voos cancelados; nos navios de cruzeiro, com as viagens suspensas; e nos eventos públicos, com o anúncio de cancelamento do Carnaval em diferentes cidades brasileiras.
O espalhamento da Ômicron é o cartão de visitas da pandemia para 2022, que, no entanto, também traz notícias promissoras. A primeira delas é que a variante encontrará quase 70% dos brasileiros totalmente imunizados e, conforme os primeiros estudos, ela é menos agressiva, embora seja cedo para afirmar em que medida sua menor gravidade pode pressionar o sistema de saúde. A outra boa nova diz respeito à vacinação dos países que não têm acesso aos imunizantes. A Cobervax, vacina americana financiada com recursos de filantropia, teve seu uso autorizado na Índia. Como ela não tem patente de nenhum fabricante e é de fácil produção e manuseio, poderá chegar aos países mais pobres para acelerar o fim da pandemia. No Ao Ponto desta terça-feira, a microbiologista Natália Pasternak, colunista do GLOBO e presidente do Instituto Questão de Ciência, explica o que se pode esperar da Covid-19 em 2022, com uma variante mais transmissível, porém menos letal, e com novos imunizantes capazes de suprir a demanda em países com pouco acesso à vacinação.
O espalhamento da Ômicron é o cartão de visitas da pandemia para 2022, que, no entanto, também traz notícias promissoras. A primeira delas é que a variante encontrará quase 70% dos brasileiros totalmente imunizados e, conforme os primeiros estudos, ela é menos agressiva, embora seja cedo para afirmar em que medida sua menor gravidade pode pressionar o sistema de saúde. A outra boa nova diz respeito à vacinação dos países que não têm acesso aos imunizantes. A Cobervax, vacina americana financiada com recursos de filantropia, teve seu uso autorizado na Índia. Como ela não tem patente de nenhum fabricante e é de fácil produção e manuseio, poderá chegar aos países mais pobres para acelerar o fim da pandemia. No Ao Ponto desta terça-feira, a microbiologista Natália Pasternak, colunista do GLOBO e presidente do Instituto Questão de Ciência, explica o que se pode esperar da Covid-19 em 2022, com uma variante mais transmissível, porém menos letal, e com novos imunizantes capazes de suprir a demanda em países com pouco acesso à vacinação.
Lançados:
4 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)