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A janela de oportunidade após dois anos de pandemia
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A janela de oportunidade após dois anos de pandemia
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Length:
27 minutes
Released:
Feb 10, 2022
Format:
Podcast episode
Description
A onda da Ômicron alertou a Europa em dezembro. Não demorou quase nada para que a nova variante mais transmissível do coronavírus chegasse com força ao Brasil. Entre janeiro e fevereiro, as internações e os óbitos, especialmente de não vacinados, também voltaram a subir rapidamente, com impacto sobre os sistemas de saúde. Porém, houve um descompasso importante frente ao número de casos, que explodiu em números recordes. Enquanto a taxa de letalidade nas primeiras ondas da pandemia variava entre 2% e 3%, agora esse indicador caiu para valores próximos de 0,3%. E a Ômicron se espalhou tão rapidamente que já começa a ceder em diferentes lugares. Com tanta gente infectada por uma variante com sintomas menos graves e, principalmente, vacinada, a Ômicron provocou, nas palavras da Fiocruz, uma "legião de pessoas temporariamente imunes a uma nova infecção". O que, segundo os cientistas da fundação, cria uma "janela de oportunidade" para readequar os sistemas de atendimento de casos graves e traçar novas estratégias de saúde.
Entre as estratégias destacadas pela Fiocruz, no relatório do Observatório Covid-19, publicado na quarta-feira, estão a ampliação dos meios de vacinação; a busca ativa de pessoas que não se vacinaram, seja por problemas de acesso ou por resistência motivada por discursos antivacina; a massificação da vacinação de crianças; e o reforço dos benefícios gerados pela correta higienização. No Ao Ponto desta quinta-feira, o pesquisador Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, explica o que significa, na prática, essa "janela de oportunidade". Ele também analisa a nova fase da doença, dois anos após o seu surgimento, e avalia até que ponto esse novo cenário permite afirmar que a pandemia começa a ceder de forma definitiva.
Entre as estratégias destacadas pela Fiocruz, no relatório do Observatório Covid-19, publicado na quarta-feira, estão a ampliação dos meios de vacinação; a busca ativa de pessoas que não se vacinaram, seja por problemas de acesso ou por resistência motivada por discursos antivacina; a massificação da vacinação de crianças; e o reforço dos benefícios gerados pela correta higienização. No Ao Ponto desta quinta-feira, o pesquisador Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, explica o que significa, na prática, essa "janela de oportunidade". Ele também analisa a nova fase da doença, dois anos após o seu surgimento, e avalia até que ponto esse novo cenário permite afirmar que a pandemia começa a ceder de forma definitiva.
Released:
Feb 10, 2022
Format:
Podcast episode
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O que esperar da pandemia nos próximos meses?: No começo de abril, o Brasil batia recordes consecutivos de mortes pela Covid-19. Chegou a registrar 4.190 no dia último dia 8. No entanto, os números da pandemia, lentamente, apresentam uma progressiva melhora. Nesta quarta-feira (28), por exemplo, foram contabilizadas 3.019 mortes e, nesse momento, apenas o Acre apresenta uma tendência de aumento de óbitos, sendo que a média em outros 14 estados é de queda. Mesmo assim, não há motivos para comemoração. Considerando a média móvel dos últimos sete dias, o Brasil deve superar nesta quinta-feira a barreira de 400 mil vítimas da pandemia. Além disso, esses números positivos, infelizmente, não significam que a curva de novos casos e mortes esteja caindo de forma definitiva. Também não revelam que a campanha de vacinação já afeta o quadro geral de infecções em todo o país. No Ao Ponto desta quinta-feira, o epidemiologista Wanderson de Oliveira, ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)