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O que move a criação das federações partidárias?
O que move a criação das federações partidárias?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
14 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
De um lado, a conversa ocorre entre PT, PSB, PCdoB e PV. Do outro, a principal costura envolve o União Brasil, partido que nasceu da fusão do DEM com o PSL, o MDB e, inclusive, o PSDB. Todas essas legendas fazem as contas, tanto das chances de vitórias em disputas regionais quanto do dinheiro que chegará às diferentes campanhas, para saber se vale a pena ou não formar a chamada federação partidária , aprovada pelo Congresso em 2021. Porém, a decisão não é simples. A partir do momento em que a federação for homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral, os partidos membros terão que ficar abraçados por, no mínimo, quatro anos. Durante esse período, eles funcionarão uma única legenda, inclusive nas eleições para prefeitos e vereadores de 2024. Em disputas estaduais ou municipais em todo o país, candidatos da mesma federação não poderão se enfrentar, o que dificulta ainda mais as negociações. O desafio é tanto que o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, ampliou até maio o prazo final para que as legendas decidam o que fazer. No Ao Ponto desta segunda-feira, o cientista político e professor do Insper Carlos Melo explica de que forma funcionam as federações partidárias e o que acontece com as legendas que assumirem esse compromisso e, mais tarde, desistirem do acordo. Ele também avalia as diferenças para as coligações e quais são os principais obstáculos para que as siglas embarquem nas federações. Melo ainda projeta como esse instrumento pode facilitar a governabilidade a partir do ano que vem.
Lançados:
14 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)