30 minutos escutados
O primeiro mês e o futuro da guerra na Ucrânia
O primeiro mês e o futuro da guerra na Ucrânia
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
25 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
No dia 25 de fevereiro, um diálogo entre a tripulação de um navio de guerra russo, no Mar Negro, e militares ucranianos, em prontidão na Ilha das Cobras, rodou o planeta. O comandante advertiu: "baixem as armas, caso contrário vocês serão bombardeados". A resposta foi "vão se f***". O ataque ocorreu, os 13 soldados ucranianos foram presos e se tornaram heróis nacionais. Foi ali que o mundo começou a perceber que a invasão da Ucrânia pela Rússia seria muito mais custosa do que fora planejada por Vladimir Putin. Há um mês, militares e civis ucranianos estão mobilizados na resistência. As baixas de soldados russos se contam aos milhares. Mas isso não significa que o país invadido tenha forças para neutralizar a implacável artilharia, os ataques aéreos e o uso de armas cada vez mais letais, que progride à medida que a guerra se torna mais difícil.
Entre os ucranianos, também são milhares de mortos. E milhões fora de suas casas, no frio, deslocados dentro da Ucrânia ou refugiados em países vizinhos. Cidades inteiras, como Mariupol, já foram devastadas. As tropas russas seguem próximas da capital Kiev, combatendo a cerca de 14 quilômetros do centro da cidade, que abriga o governo de Vlodomir Zelensky. Fora da Ucrânia, as principais forças econômicas e militares do planeta, à exceção da própria Rússia, discutem há um mês o que pode ser feito para dar fim ao conflito. Na quinta-feira, em encontros do G7, da União Europeia e da Otan, em Bruxelas (Bélgica), com a presença de Joe Biden, novas sanções e o envio de mais armas à Ucrânia foram aprovados. No Ao Ponto desta sexta-feira, o professor de política internacional e criador do podcast Petit Journal, Tanguy Badgadi, avalia o que esse primeiro mês de guerra indica sobre o futuro da ação militar da Rússia na Ucrânia. "Não vejo como a Rússia possa sair da Ucrânia sem ter uma vitória. Para eles, é uma questão de honra, de posicionamento internacional. Isso vai trazer muito sofrimento para as pessoas e também para a imagem russa", afirma o especialista. Ele também analisa o que pode ser negociado por cada um dos lados para que o conflito chegue ao fim.
Entre os ucranianos, também são milhares de mortos. E milhões fora de suas casas, no frio, deslocados dentro da Ucrânia ou refugiados em países vizinhos. Cidades inteiras, como Mariupol, já foram devastadas. As tropas russas seguem próximas da capital Kiev, combatendo a cerca de 14 quilômetros do centro da cidade, que abriga o governo de Vlodomir Zelensky. Fora da Ucrânia, as principais forças econômicas e militares do planeta, à exceção da própria Rússia, discutem há um mês o que pode ser feito para dar fim ao conflito. Na quinta-feira, em encontros do G7, da União Europeia e da Otan, em Bruxelas (Bélgica), com a presença de Joe Biden, novas sanções e o envio de mais armas à Ucrânia foram aprovados. No Ao Ponto desta sexta-feira, o professor de política internacional e criador do podcast Petit Journal, Tanguy Badgadi, avalia o que esse primeiro mês de guerra indica sobre o futuro da ação militar da Rússia na Ucrânia. "Não vejo como a Rússia possa sair da Ucrânia sem ter uma vitória. Para eles, é uma questão de honra, de posicionamento internacional. Isso vai trazer muito sofrimento para as pessoas e também para a imagem russa", afirma o especialista. Ele também analisa o que pode ser negociado por cada um dos lados para que o conflito chegue ao fim.
Lançados:
25 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)