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Os riscos da 'imunidade parlamentar' no projeto das fake news
Os riscos da 'imunidade parlamentar' no projeto das fake news
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Length:
25 minutes
Released:
Apr 4, 2022
Format:
Podcast episode
Description
Na última sexta-feira, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, reforçou o alerta: "a Justiça Eleitoral está sob ataque e a democracia, ameaçada". E disse mais: "Não vamos aguçar o circo das narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas". Mas essa não será uma tarefa fácil. O uso das redes e dos aplicativos de mensagem para a disseminação de narrativas conspiratórias, seja contra o sistema de votação ou no enfrentamento entre os candidatos, já está consolidado, pelo menos, desde a eleição de 2018. E é encorajado por atores importantes, como o próprio presidente Jair Bolsonaro. Por isso, o TSE adota medidas contra a disseminação de teorias que alimentam o que Fachin chama de "flerte com o retrocesso", como a busca de cooperação com as plataformas por onde a desinformação se prolifera com mais vigor. Mas os especialistas são unânimes em reconhecer que isso não será suficiente. Uma proposta que tramita no Congresso pode ajudar a Justiça eleitoral nessa tarefa. O chamado projeto das fake news foi aprovado pelo Senado em junho de 2020, mas empacou na Câmara e esse atraso ameaça a sua aplicação nas eleições deste ano. O texto sofreu alterações, e o relatório final foi apresentado na semana passada. Entre seus pontos, algumas polêmicas importantes, como a garantia da imunidade parlamentar, que pode minimizar o impacto de outros avanços. No Ao Ponto desta segunda-feira, o repórter Marlen Couto e o colunista Pedro Doria explicam quais são os dispositivos dessa lei que podem entrar em vigor já nas eleições de outubro e o que fica pra depois. E analisam como os parlamentares pretendem tratar as fake news que eles mesmos podem disseminar no período eleitoral.
Released:
Apr 4, 2022
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Podcast episode
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Como a devastação da Amazônia afeta o clima na América do Sul?: No primeiros meses do ano, a Patagônia foi tomada pelas chamas. A região, conhecida por suas exuberantes geleiras, é consumida desde o final de janeiro por grandes incêndios florestais. As autoridades locais investigam ações criminosas. Mas, na raiz do problema, o fogo se propaga na esteira de uma das mais implacáveis secas já enfrentadas na região. Trata-se um exemplo dos chamados fenômenos climáticos extremos, que ocorrem de forma cada vez mais frequente. São vários os fatores. Mas, na América do Sul, um deles está associado ao que acontece a cerca de 7 mil quilômetros do Centro-Sul da Argentina, na Floresta Amazônica. Cerca de um terço da umidade carregada pelos ventos para provocar as chuvas no continente teve origem na umidade que evaporou da floresta, fenômeno conhecido como evapotranspiração. E análises recentes confirmam o que os especialistas analisam há muito tempo: o desmatamento e as queimadas afetam o clima em by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)