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Ucrânia
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
9 de dez. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Até meados de novembro, o serviço ucraniano de inteligência estimava em 90 mil os soldados russos deslocados para a fronteira entre os dois países. Os Estados Unidos sugerem que pode ser o dobro, no que enxergam como preparativos para uma ofensiva a partir de janeiro. E ameaçam impor novas sanções a um velho adversário, que por sua vez insinua disposição de pagar para ver. Na perspectiva da Rússia, é a Otan (aliança liderada pelos EUA) que pretende cruzar a “linha vermelha” tentando atrair para seus quadros a mais estratégica das ex-repúblicas soviéticas. Para analisar essa reencenação da Guerra Fria, motivo de teleconferência na terça-feira entre os presidentes Joe Biden e Vladimir Putin, Renata Lo Prete recebe Guga Chacra. O comentarista da Globo em Nova York começa por lembrar que “a Ucrânia faz parte do sentimento de nação dos russos” desde o tempo dos czares e que isso não mudou depois do fim da URSS, em 1991. Para explicar a tensão atual, ele resgata o capítulo anterior, ocorrido em 2014, quando um movimento de inflexão pró-ocidente na Ucrânia terminou com a anexação, pela Rússia, da península da Crimeia. Assim como há sete anos, diz Guga, os americanos não pretendem e dificilmente teriam condições de avançar sobre a vizinhança de Putin. Com outros problemas para resolver, Biden espera, no máximo, manter influência e “uma certa estabilidade na Europa”. Quanto a Putin, embora esteja promovendo a maior mobilização de contingente militar no Leste Europeu em décadas, ainda é cedo para cravar se pretende ir até o fim.
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9 de dez. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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