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Como a 'guerra do gás' afeta o conflito na Ucrânia?
Como a 'guerra do gás' afeta o conflito na Ucrânia?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
28 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O movimento de Vladimir Putin era previsível. Há um mês, o Kremlin já ameaçava cortar o fornecimento de gás na Europa se as compras não fossem feitas em rublos. Dito e feito. A Polônia e a Bulgária foram informadas de que a Rússia decidiu interromper o fornecimento de gás natural a partir da quarta-feira, após a negativa de pagamento dos contratos na moeda russa. Como essa possibilidade já era iminente, Europa e Estados Unidos trabalharam para buscar alternativas. A União Europeia correu para afirmar que búlgaros e poloneses serão abastecidos por nações como a Grécia. E a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que classificou a medida como "chantagem", foi enfática ao afirmar que a dependência do gás russo está prestes a acabar para sempre, e que Putin "falhou na tentativa de dividir os países do bloco". Mas essa solução não é simples. Cerca de 90% do gás que abastece a Bulgária vem da Rússia. E as alternativas para a Europa contra a dependência do Kremlin ainda estão sendo construídas. Não foi à toa que a própria presidente da Comissão Europeia advertiu que mecanismos para driblar restrições e pagar o insumo aos russos, como já avaliam empresas na Alemanha, ferem as sanções impostas contra o governo de Vladimir Putin. No Ao Ponto desta quinta-feira, o professor de relações internacionais Dawisson Belém Lopes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador visitante da Universidade de Oxford, na Inglaterra, analisa o impacto da interrupção do fornecimento de gás nos países da Europa e de que forma essa decisão interfere no conflito na Ucrânia, agora com novos desdobramentos e repetidas ameaças ao Ocidente pelo apoio ao país invadido.
Lançados:
28 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)