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A anatomia do orçamento secreto
A anatomia do orçamento secreto
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Length:
24 minutes
Released:
May 13, 2022
Format:
Podcast episode
Description
Em novembro do ano passado, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, chegou a suspender o chamado orçamento secreto, uma inovação criada pelo Congresso em 2019. Essa decisão foi revista pelo próprio plenário da Corte, que manteve a ordem para que as informações sobre as chamadas emendas do relator fossem disponibilizadas. O prazo havia se encerrado há quase dois meses. Só nessa semana, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou os ofícios entregues pelos próprios parlamentares com os dados de suas emendas. Nem todo mundo seguiu o mesmo padrão. E nem todos atenderam à determinação judicial. Apenas 68% do conjunto de deputados e senadores apresentaram as informações. Alguns, de fato, não receberam nada. Mas outros tiveram acesso aos recursos e simplesmente não responderam. Portanto, há ainda alguns bilhões de reais sem padrinho conhecido. Ainda assim, agora já possível saber bastante coisa. Por exemplo, que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), expoente do PP e do centrão e fiador do governo Bolsonaro, foi beneficiado com mais de R$ 347 milhões. No Ao Ponto desta sexta-feira, o repórter Eduardo Gonçalves, que participou de um amplo levantamento da sucursal de Brasília sobre o detalhamento dessas informações, conta o perfil da destinação de recursos, de acordo com os ofícios levados ao STF. O repórter Patrik Camporez analisa como não se sustenta o discurso de que esse dinheiro tem ampla transparência e fiscalização, como sustenta o presidente da Câmara.
Released:
May 13, 2022
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Podcast episode
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Como a indústria de petróleo se adapta à economia verde?: No debate ambiental, que ganhou força com a Cúpula do Clima convocada pelo presidente americano Joe Biden, o protagonismo do Brasil não se limita ao debate sobre a proteção da Amazônia e às críticas à agenda do governo de Jair Bolsonaro. O Brasil é exemplo para o mundo no uso de fontes renováveis para a produção de energia elétrica. Aqui, em média, mais de 58% de toda eletricidade vêm da força das águas. E outros 11% têm origem fontes como o vento e o sol, especialmente dos parques eólicos. Mas, quando se trata dos motores da indústria, do agronegócio e de nossos veículos, o protagonista é o petróleo, que representa quase a metade toda a energia produzida no país. Porém, apesar do peso do óleo e do gás na matriz energética, o Brasil ainda está em vantagem sobre outras nações, especialmente as ricas, na comparação entre o uso de energia fóssil e das chamadas fontes renováveis. Só que essa diferença tende a diminuir. Nos últimos t by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)