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O massacre de crianças nos EUA e o descontrole de armas no Brasil
O massacre de crianças nos EUA e o descontrole de armas no Brasil
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
26 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
"Quando vamos fazer alguma coisa? Estou cansado. Estou cansado de subir aqui e dar condolências às famílias devastadas que estão lá fora... Estou cansado dos momentos de silêncio. Chega!" A revolta é do multicampeão e treinador do Golden State Warriors, Steve Kerr, que disputa as finais da NBA e comoveu os americanos. O desabafo dele foi endereçado ao Congresso dos Estados Unidos, após o massacre na escola do Texas, que matou 19 crianças de uma mesma sala e dois adultos na cidade de Uvalde. O que muitos se perguntam por lá é: o que poderia ser feito para evitar a repetição desse tipo de tragédia, que é cada vez mais comum? Somente este ano, foram contabilizados 212 ataques armados em massa nos Estados Unidos, com pelo menos quatro vítimas em cada um desses ataques. O presidente Joe Biden defende que o aumento do controle de armas poderia frear os números. Os republicanos, muitos deles financiados pela indústria da bala, nem sequer cogitam esse debate. Acontece que, enquanto nos Estados Unidos se debate os efeitos negativos da ampla circulação, principalmente, de armas de assalto, como o fuzil do atirador do Texas, aqui se faz o caminho inverso. O presidente Bolsonaro estimula política públicas para que todo tipo de arma esteja cada vez mais em circulação. No Ao Ponto desta quinta-feira, a jornalista radicada em Washington Talita Fernandes conta até que ponto o ataque que matou pelo menos 18 crianças americanas pode forçar um maior controle de armas no país. A gerente de Advocacy do Instituto Igarapé, Michele dos Ramos, avalia como as ações do governo brasileiro fazem com que armamentos pesados também possam circular com mais facilidade por aqui.
Lançados:
26 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Voto impresso: A batalha na Câmara e no Judiciário: Nesta terça-feira, o plenário da Câmara dos Deputados deve votar o Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que recria o voto impresso no Brasil, a mesma que foi derrotada na semana passada pela comissão especial pelo placar de 22 a 11 votos. Segundo levantamento feito pelo GLOBO, 15 dos 24 partidos representados na Câmara têm posição declaradamente contrária à proposta. Somados, os parlamentares dessas legendas somam 330 dos 512 votos. Até o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à Brado Rádio, de Salvador, admitiu que o prognóstico não lhe é favorável. Mesmo assim, é impossível saber como o presidente vai reagir caso o Câmara enterre a proposta. Ainda mais depois que Bolsonaro ameaçou atuar à margem da Constituição, na semana passada, por ter sido incluído no inquérito das Fake News, no Supremo Tribunal Federal, em razão dos ataques que faz, com o uso de informações inverídicas, ao sistema de votação com a urna eletrônica. O presid de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)