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Como as cidades podem enfrentar os extremos climáticos?
Como as cidades podem enfrentar os extremos climáticos?
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Length:
25 minutes
Released:
Jun 1, 2022
Format:
Podcast episode
Description
Dessa vez foi no Grande Recife. Na noite de terça-feira, a soma de pessoas que perderam a vida por causa da enchente e dos deslizamentos de terra em Pernambuco chegava a 106. É uma triste história que se repete. Somente esse ano, cenas parecidas, igualmente trágicas, foram vistas na Bahia, em Minas e na região Serrana do Rio, com mais de 200 mortes na cidade de Petrópolis. O levantamento mais abrangente feito no Brasil em relação às áreas de risco reúne dados coletado em 2010. Nesse estudo, foram apontadas mais de 870 cidades suscetíveis aos desastres naturais e humanos. Acontece que, de lá pra cá, os chamados fenômenos climáticos extremos são cada vez mais frequentes. Em entrevista ao GLOBO, o professor Paulo Artaxo da USP, referência mundial nos estudos sobre o clima, lembrou que "outros eventos climáticos extremos não são possíveis, são uma certeza. Então, não precisa nem ser cientista para perceber que o clima está indo para uma direção de eventos extremos cada vez mais fortes". No Ao Ponto desta quarta-feira, a pesquisadora Silvia Saito, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica o que pode ser feito para que os desastres naturais não se tornam sempre uma catástrofe humana. Ela analisa de que forma as simulações de desastres e uma política habitacional eficiente são fundamentais para enfrentar esse novo cenário e avalia a preparação das prefeituras atualmente para lidar com a frequência cada vez maior dos fenômenos climáticos extremos.
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Jun 1, 2022
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Podcast episode
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A gestão de hospitais na pandemia | FÓRUM DE SAÚDE BRASIL: Debate realizado pelo GLOBO em 10 de maio, com patrocínio da Dasa, abordou o investimento em pesquisas e tecnologia em hospitais durante a pandemia. A Covid-19 acelerou os investimentos em inovação e tecnologia na saúde. Neste momento, a pesquisa é crucial para entendermos a doença e buscarmos soluções, vacinas e tratamentos. A tecnologia auxilia no atendimento e no diagnóstico. Quais são os impactos no setor hospitalar, agora e no pós-pandemia? Participaram do debate: Ana Maria Malik, coordenadora do FGV Saúde; Andreza Senerchia, head de pesquisa clínica da Dasa; Fernanda Tovar-Moll, presidente do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (IDOR); e Rogério Rufino, diretor-geral da Policlínica Piquet Carneiro e cientista do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A mediação é de Luciana Casemiro, jornalista do GLOBO. by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)