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Os riscos dos arranjos informais de adoção
Os riscos dos arranjos informais de adoção
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Length:
28 minutes
Released:
Jun 6, 2022
Format:
Podcast episode
Description
A atriz Carol Nakamura contou nas redes sociais que o menino W., de 12 anos, que morava com ela há três anos e a quem ela chamava de filho, decidiu voltar a morar com a mãe biológica. Eles se conheceram em uma ação social que a atriz fez no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro. Carol conheceu a família dele, que vivia em condições de vulnerabilidade, e decidiu acolher a criança, mas não houve um processo formal de adoção. A divulgação da história chamou a atenção na internet, e a atriz foi criticada por não ter seguido os trâmites legais necessários. Para além da polêmica na web, especialistas no tema de adoção reforçam a importância da formalização do processo. Arranjos informais de adoção não são raros no Brasil. Mas não são raros também os problemas que surgem desses acordos sem respaldo legal. Um processo de adoção envolve várias questões emocionais dos pais e da criança que devem ser levadas em conta para o sucesso na formação da nova família. Atualmente mais de quatro mil crianças e adolescentes estão à espera de uma família no Brasil. O maior desafio é encontrar um lar para os mais velhos, que são a grande maioria. Das 33 mil famílias na fila da adoção, hoje, menos de 6% aceitam crianças com mais de 8 anos. No Ao Ponto desta segunda-feira, a diretora da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Sara Vargas, explica as diferenças entre a chamada “adoção à brasileira” e a adoção que segue os trâmites da Justiça. Ela também alerta sobre os riscos e os problemas dos arranjos informais de adoção no Brasil. E divide recomendações importantes para as famílias que sonham em adotar uma criança.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
Released:
Jun 6, 2022
Format:
Podcast episode
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O jogo de gato e rato para coibir fake news nas redes sociais: Depois de ser apontado como incentivador da invasão do capitólio por extremistas em janeiro, o perfil do ex-presidente Donald Trump no Facebook foi suspenso. O Twitter já havia banido o republicado, da mesma forma que o Youtube. Antes, o político era visado pela disseminação de notícias falsas em relação à pandemia. Em outubro de 2020, um estudo da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, indicou Trump como o campeão de desinformação na rede. Contra a Covid, ele chegou a recomendar até o uso de desinfetante. Mas, nesses casos, sua punição foi mais branda. Limitou-se a post marcados como duvidosos. No Brasil, também são inúmeros os exemplos postagens que disseminam os reproduzem notícias falsas, porém nem sempre coibidas, o que levanta questionamentos. O youtuber Felipe Neto publicou um desabafo em sua conta no Twitter, no último dia 11, afirmando que a rede no Brasil não atua de forma adequada contra esse tipo de postagem. by Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)