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Os riscos dos arranjos informais de adoção: A atriz Carol Nakamura contou nas redes sociais que o menino W., de 12 anos, que morava com ela há três anos e a quem ela chamava de filho, decidiu voltar a morar com a mãe biológica. Eles se conheceram em uma ação social que a atriz fez no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro. Carol conheceu a família dele, que vivia em condições de vulnerabilidade, e decidiu acolher a criança, mas não houve um processo formal de adoção. A divulgação da história chamou a atenção na internet, e a atriz foi criticada por não ter seguido os trâmites legais necessários. Para além da polêmica na web, especialistas no tema de adoção reforçam a importância da formalização do processo. Arranjos informais de adoção não são raros no Brasil. Mas não são raros também os problemas que surgem desses acordos sem respaldo legal. Um processo de adoção envolve várias questões emocionais dos pais e da criança que devem ser levadas em conta para o sucesso na formação da nova fa
Os riscos dos arranjos informais de adoção: A atriz Carol Nakamura contou nas redes sociais que o menino W., de 12 anos, que morava com ela há três anos e a quem ela chamava de filho, decidiu voltar a morar com a mãe biológica. Eles se conheceram em uma ação social que a atriz fez no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro. Carol conheceu a família dele, que vivia em condições de vulnerabilidade, e decidiu acolher a criança, mas não houve um processo formal de adoção. A divulgação da história chamou a atenção na internet, e a atriz foi criticada por não ter seguido os trâmites legais necessários. Para além da polêmica na web, especialistas no tema de adoção reforçam a importância da formalização do processo. Arranjos informais de adoção não são raros no Brasil. Mas não são raros também os problemas que surgem desses acordos sem respaldo legal. Um processo de adoção envolve várias questões emocionais dos pais e da criança que devem ser levadas em conta para o sucesso na formação da nova fa
notas:
Duração:
28 minutos
Lançados:
6 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A atriz Carol Nakamura contou nas redes sociais que o menino W., de 12 anos, que morava com ela há três anos e a quem ela chamava de filho, decidiu voltar a morar com a mãe biológica. Eles se conheceram em uma ação social que a atriz fez no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro. Carol conheceu a família dele, que vivia em condições de vulnerabilidade, e decidiu acolher a criança, mas não houve um processo formal de adoção. A divulgação da história chamou a atenção na internet, e a atriz foi criticada por não ter seguido os trâmites legais necessários. Para além da polêmica na web, especialistas no tema de adoção reforçam a importância da formalização do processo. Arranjos informais de adoção não são raros no Brasil. Mas não são raros também os problemas que surgem desses acordos sem respaldo legal. Um processo de adoção envolve várias questões emocionais dos pais e da criança que devem ser levadas em conta para o sucesso na formação da nova família. Atualmente mais de quatro mil crianças e adolescentes estão à espera de uma família no Brasil. O maior desafio é encontrar um lar para os mais velhos, que são a grande maioria. Das 33 mil famílias na fila da adoção, hoje, menos de 6% aceitam crianças com mais de 8 anos. No Ao Ponto desta segunda-feira, a diretora da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Sara Vargas, explica as diferenças entre a chamada “adoção à brasileira” e a adoção que segue os trâmites da Justiça. Ela também alerta sobre os riscos e os problemas dos arranjos informais de adoção no Brasil. E divide recomendações importantes para as famílias que sonham em adotar uma criança.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
Lançados:
6 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Voto impresso: A batalha na Câmara e no Judiciário: Nesta terça-feira, o plenário da Câmara dos Deputados deve votar o Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que recria o voto impresso no Brasil, a mesma que foi derrotada na semana passada pela comissão especial pelo placar de 22 a 11 votos. Segundo levantamento feito pelo GLOBO, 15 dos 24 partidos representados na Câmara têm posição declaradamente contrária à proposta. Somados, os parlamentares dessas legendas somam 330 dos 512 votos. Até o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à Brado Rádio, de Salvador, admitiu que o prognóstico não lhe é favorável. Mesmo assim, é impossível saber como o presidente vai reagir caso o Câmara enterre a proposta. Ainda mais depois que Bolsonaro ameaçou atuar à margem da Constituição, na semana passada, por ter sido incluído no inquérito das Fake News, no Supremo Tribunal Federal, em razão dos ataques que faz, com o uso de informações inverídicas, ao sistema de votação com a urna eletrônica. O presid de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)