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Bolsonaro segue a cartilha de Trump?
Bolsonaro segue a cartilha de Trump?
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
20 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Faltando um pouco mais de 70 dias para as eleições, um presidente, candidato à reeleição, reforça uma teoria conspiratória e falsa para desacreditar o sistema eleitoral. Essa história aconteceu nos Estados Unidos, em agosto de 2020, quando Donald Trump contestava a votação pelo Correio, prevista na Lei americana e que foi importante para assegurar o direito ao voto por lá no auge da pandemia. Porém, o mesmo ocorreu por aqui na última segunda-feira, quando o presidente Jair Bolsonaro promoveu um encontro com embaixadores de dezenas de países para voltar a lançar suspeitas, sem provas, sobre o sistema eleitoral brasileiro. Em comum entre Trump e Bolsonaro, um cenário eleitoral desfavorável para os dois postulantes à reeleição. No caso de Bolsonaro, o alvo não é o voto pelo correio, mas, sim, a urna eletrônica, cuja segurança é atestada pela Justiça Eleitoral e também por procuradores da República, peritos, delegados da Polícia Federal e até pela embaixada americana, que foram a público defender o sistema de votação na terça-feira. No Ao Ponto desta quarta-feira, a professora de Relações Internacionais da UNIFESP Cristina Pecequilo mostra como a tática de Trump naquela ocasião se assemelha à usada agora por Bolsonaro. Ela também aponta diferenças entre os cenários americano e brasileiro. O colunista Bernardo Mello Franco avalia o que leva o presidente brasileiro a adotar uma postura que, segundo seus próprios aliados, não agrega votos, e analisa até que ponto as instituições são capazes de evitar que as sucessivas insinuações contra o sistema eleitoral permitam a tentativa de contestação dos resultados que serão apontados pelas urnas em outubro.
Lançados:
20 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)