30 minutos escutados
O exército de atiradores sem farda e distintivo
O exército de atiradores sem farda e distintivo
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
27 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O número de brasileiros com armas só aumenta. Em 2018, eram cerca de três milhões de armas autorizadas para os chamados CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores). Hoje, o mesmo grupo tem 46 milhões de permissões de compra, inclusive de armento de grosso calibre. Essa explosão ocorreu ao longo dos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, que flexibilizou a legislação, com dezenas de atos, decretos e projetos de lei que desfiguram o Estatuto do Desarmamento. Os CACs, inclusive, têm apelado às assembleias estaduais para garantir licenças para que cidadãos andem armados, com projetos de lei em todas as unidades da federação. Ao mesmo tempo, há uma vigorosa expansão de clubes de tiro: só no ano passado, 457 novas entidades de tiro desportivo foram abertas no Brasil, um crescimento de 34% em relação a 2020. Especialistas avaliam que essa combinação, somado à falta de fiscalização sobre o registro dos CACs, cria um exército de civis armados e facilita a atuação das organizações criminosas. No Ao Ponto desta quarta-feira, a repórter Aline Ribeiro detalha esse aumento expressivo no número de armas nas mãos de pessoas que não fazem parte de qualquer força de segurança. Ela também analisa de que maneira essa situação reforça a atuação política dos atiradores e beneficia o crime organizado.
Lançados:
27 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (40)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)