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Militares golpistas - a investigação no STF
Militares golpistas - a investigação no STF
notas:
Duração:
29 minutos
Lançados:
1 de mar. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Desde o resultado do 2º turno das eleições presidenciais, se avolumaram manifestantes golpistas nas portas dos quartéis do Exército. E nada foi feito. Quando as sedes dos três Poderes foram invadidas, em 8 de janeiro, há indícios de que não só os militares nada fizeram, como colaboraram com o ato terrorista. De lá para cá, a justiça civil denunciou mais de 900 pessoas, enquanto a justiça militar, zero. Na segunda-feira (27), o ministro Alexandre de Moraes decidiu atender a um pedido da PF e trouxe a investigação militar do tribunal correspondente para seu gabinete no STF. Para relatar e analisar esta história, Natuza Nery recebe Rafael Moraes Moura, repórter do jornal O Globo em Brasília, e o historiador Carlos Fico, professor da UFRJ. Neste episódio:
- Rafael detalha quais são as 8 apurações preliminares no Ministério Público Militar e aponta a “dúvida do MPM” em relação à decisão de Alexandre de Moraes;
- O jornalista também traduz o que significa o afago do presidente do Supremo Tribunal Militar à decisão de Moraes: “Aparar as arestas”. E informa que ministros do STM estão desconfortáveis com a sinalização de que o STF “não gosta e nem confia na justiça militar”;
- Carlos Fico explica o surgimento da Justiça Militar, que estabeleceu o “primeiro tribunal superior do Brasil”. Uma instituição, afirma, que em vários momentos “se degenerou, sobretudo nas ditaduras do Estado Novo e do governo militar”;
- O historiador justifica por que o ataque de 8 de janeiro é especialmente grave para a instituição militar: as Forças Armadas sempre fizeram questão, afirma, da garantia dos poderes constitucionais, mas “quando os três Poderes foram atacados, os militares fizeram muito pouco ou foram lenientes”.
- Rafael detalha quais são as 8 apurações preliminares no Ministério Público Militar e aponta a “dúvida do MPM” em relação à decisão de Alexandre de Moraes;
- O jornalista também traduz o que significa o afago do presidente do Supremo Tribunal Militar à decisão de Moraes: “Aparar as arestas”. E informa que ministros do STM estão desconfortáveis com a sinalização de que o STF “não gosta e nem confia na justiça militar”;
- Carlos Fico explica o surgimento da Justiça Militar, que estabeleceu o “primeiro tribunal superior do Brasil”. Uma instituição, afirma, que em vários momentos “se degenerou, sobretudo nas ditaduras do Estado Novo e do governo militar”;
- O historiador justifica por que o ataque de 8 de janeiro é especialmente grave para a instituição militar: as Forças Armadas sempre fizeram questão, afirma, da garantia dos poderes constitucionais, mas “quando os três Poderes foram atacados, os militares fizeram muito pouco ou foram lenientes”.
Lançados:
1 de mar. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
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