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A ditadura da Nicarágua e a relação Lula-Ortega
A ditadura da Nicarágua e a relação Lula-Ortega
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
9 de mar. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Ao mesmo tempo em que o ditador Daniel Ortega acirra sua cruzada autocrática para permanecer no poder, uma comissão independente enviada pela ONU ao país reforçou que o governo vem cometendo violações graves e sistemáticas contra opositores. No Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, dos oito países que produziram o documento, apenas um se recusou a condenar os crimes: o Brasil. Para explicar o que vem acontecendo no país da América Central e as relações entre Ortega e Lula (PT), Natuza Nery conversa com Paulo Abrão, professor visitante na Universidade Brown (EUA) e assessor sênior da ONG Artigo 19, e com o sociólogo Celso Rocha de Barros, colunista do jornal Folha de S.Paulo e autor do livro “PT, uma história”. Neste episódio:
- Paulo relata a escalada de protestos e de repressão violenta por parte do governo e de grupos paramilitares que marcou a guinada autoritária de Ortega, em 2018: “O tempo aprofundou o Estado de exceção e submeteu o povo a práticas de terrorismo de Estado”;
- Ele lembra que, assim que eclodiu a crise política no país, a Igreja Católica “assumiu o papel de mediação” com o governo, mas, posteriormente, entrou na lista de organizações perseguidas, junto de partidos de oposição, ONGs e a imprensa;
- Celso retoma as relações entre a fundação do PT (1980) e a revolução sandinista (1979), que compartilhavam do ideal de “socialismo democrata”, para explicar o silenciamento do partido em relação aos desvios do regime de Ortega: “É um erro do PT”;
- O sociólogo compara e aponta as diferenças entre o momento político internacional em que Lula assumiu seu primeiro mandato e agora: “Havia muitos países com esquerda democrática. Agora, uma ditadura pode queimar o filme da esquerda em todo o continente”.
- Paulo relata a escalada de protestos e de repressão violenta por parte do governo e de grupos paramilitares que marcou a guinada autoritária de Ortega, em 2018: “O tempo aprofundou o Estado de exceção e submeteu o povo a práticas de terrorismo de Estado”;
- Ele lembra que, assim que eclodiu a crise política no país, a Igreja Católica “assumiu o papel de mediação” com o governo, mas, posteriormente, entrou na lista de organizações perseguidas, junto de partidos de oposição, ONGs e a imprensa;
- Celso retoma as relações entre a fundação do PT (1980) e a revolução sandinista (1979), que compartilhavam do ideal de “socialismo democrata”, para explicar o silenciamento do partido em relação aos desvios do regime de Ortega: “É um erro do PT”;
- O sociólogo compara e aponta as diferenças entre o momento político internacional em que Lula assumiu seu primeiro mandato e agora: “Havia muitos países com esquerda democrática. Agora, uma ditadura pode queimar o filme da esquerda em todo o continente”.
Lançados:
9 de mar. de 2023
Formato:
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