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Terror no Rio Grande do Norte
Terror no Rio Grande do Norte
notas:
Duração:
31 minutos
Lançados:
17 de mar. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Desde o início da semana, mais de 30 cidades do estado – entre elas a capital Natal – foram tomadas por uma onda de crimes: atentados a tiros e incêndios a prédios públicos, comércios e veículos. Ao longo dos dias, a violência dos ataques aumentou, sob a orientação de líderes de facções criminosas que estão detidos no sistema prisional. A Força Nacional de Segurança desembarcou no estado com 100 militares e deve ser reforçada por mais 120 homens para dar fim à situação. Para entender o que motivou o levante contra a população, Natuza Nery conversa com Bárbara Coloniese, perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, e Juliana Melo, antropóloga e pesquisadora da UFRN. Neste episódio:
- Bárbara revisitou unidades prisionais do estado e relata que pouco mudou desde o massacre de Alcaçuz, em 2017. Ela descreve condições “insalubres” para os detentos: alimentação “precária e imprópria para consumo”, acesso limitado à agentes de saúde, superlotação e agressões de agentes penitenciários;
- Juliana explica como e por que os detentos se revoltaram contra a tutela do Estado: eles sofrem “violações de direitos” - como choques elétricos e maus tratos com familiares – e apelam à violência. “Quanto mais uma prisão é violenta, mais uma sociedade é”, afirma;
- A antropóloga descreve a origem e o avanço das organizações criminosas pelo território brasileiro. No caso do Rio Grande do Norte, explica que as duas facções mais poderosas podem ter se unido;
- E ela demonstra ceticismo em relação à política de enviar as lideranças de facções para presídios federais: “Mais violações de direitos humanos e expansão do crime organizado”.
- Bárbara revisitou unidades prisionais do estado e relata que pouco mudou desde o massacre de Alcaçuz, em 2017. Ela descreve condições “insalubres” para os detentos: alimentação “precária e imprópria para consumo”, acesso limitado à agentes de saúde, superlotação e agressões de agentes penitenciários;
- Juliana explica como e por que os detentos se revoltaram contra a tutela do Estado: eles sofrem “violações de direitos” - como choques elétricos e maus tratos com familiares – e apelam à violência. “Quanto mais uma prisão é violenta, mais uma sociedade é”, afirma;
- A antropóloga descreve a origem e o avanço das organizações criminosas pelo território brasileiro. No caso do Rio Grande do Norte, explica que as duas facções mais poderosas podem ter se unido;
- E ela demonstra ceticismo em relação à política de enviar as lideranças de facções para presídios federais: “Mais violações de direitos humanos e expansão do crime organizado”.
Lançados:
17 de mar. de 2023
Formato:
Episódio de podcast
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