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Cidade de Luanda

Evolução
História de Angola
 Angola fazia parte do Reino do Congo quando os
primeiros portugueses chegaram em 1480.

 O rei do Congo converteu-se ao cristianismo junto


com a população bankongonesa.

 Rumores sobre grandes minas de prata e o


crescimento do comércio escravo contribuíram
para a expansão do domínio português para o
interior do país.
Fundação
• A primitiva povoação foi fundada a 25 de Janeiro de 1575 pelo
capitão Paulo Dias de Novais que, ao desembarcar na Ilha do Cabo,
encontrou uma população nativa bastante numerosa, tendo aí
estabelecido o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de
700 pessoas, dos quais 350 homens de armas, religiosos,
mercadores e funcionários públicos.
• Um ano depois, reconhecendo não ser aquele lugar adequado,
avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção
de Loanda, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da
Igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde é hoje o Museu das
Forças Armadas. Trinta anos mais tarde com o aumento da
população europeia e do número de edificações, a Vila de São Paulo
de Loanda tomou foros de Cidade, estendendo-se de São Miguel ao
largo fronteiro ao antigo Hospital Maria Pia (actual Josina Machel).
• No período da União Ibérica, em 1618 foi construída a Fortaleza de
São Pedro da Barra. A cidade torna-se no centro administrativo de
Angola desde 1627. Em 1634 foi construída a Fortaleza de São
Miguel de Loanda. A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio
da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648
quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição
enviada da Capitania do Rio de Janeiro, no Brasil, por Salvador
Correia de Sá e Benevides.
Reconquista de Angola
• De 1550 a 1850, Luanda foi um importante centro do tráfego
de escravos para o Brasil.
• Enquanto apenas um quinto de suas importações eram
originadas de Portugal, os outros quatro quintos eram com o
Brasil. O equilíbrio na balança comercial era mantido com o
intenso contrabando de escravos.
• A cidade limitava-se a funções militares, administrativas e de
redistribuição. A indústria era praticamente inexistente e a
instrução pública pouco evoluída.
• Em 1847, incluindo os edifícios públicos, a cidade contava
com 144 casas com primeiro andar, 275 casas térreas e 1058
cubatas (cabanas de indígenas). Cidade de degredados, com
cerca de cinco mil habitantes, possuía perto de cem tabernas,
pelo que viajantes a qualificavam como de moralidade
duvidosa.
• Em 1889, o governador Brito Capelo inaugurou um aqueduto
que forneceu a cidade de água, anteriormente escassa, abrindo
caminho para o grande crescimento de Luanda. Em 1872
Luanda recebeu o nome de "Paris da África".
• A partir de 1928, com o regime de excepção em Portugal,
Luanda passa a ser mais utilizada como colónia penal. Nos
primeiros anos do salazarismo, a população europeia da cidade
era composta por condenados de delito comum e outros,
utilizando uniformes de sarja azul escura com a inscrição D.D.A.
em branco no peito e nas costas (Depósitos dos Degredados de
Angola era como se chamavam as prisões e fortalezas de São
Miguel e da Barra, onde permaneciam depositados os
deportados e presos políticos em Luanda).
• Luanda é a maior e a mais densamente habitada cidade de
Angola. Inicialmente projectada para uma população a rondar
nos 500.000 habitantes, é hoje uma cidade sobre habitada.
Segundo os últimos estudos, vivem actualmente em Luanda
mais de 5.000.000 de habitantes.
• A população de Luanda explodiu nos
anos recentes, devido em grande parte à
migração para a cidade - que era segura
quando comparada ao resto do país -
durante a época de guerra. Contudo,
Luanda, recentemente viu um aumento na
violência urbana, particularmente nos
bairros que circundam o núcleo colonial
urbano.
Demografia
Ano População Ano População
1815 18.000 1960 189.500
1880 16.000 1964 224.540
1900 20.000 1970 475.328
1909 16.000 1974 600.000
1921 20.000 1983 898.000
1927 20.000 1987 1.136.000
1934 17.900 1991 2.000.000
1940 61.208 1995 2.080.000
1950 137.000 2000 2.571.600
1954 159.000 2008 4.524.459
População da Cidade de Luanda
5.000.000

4.500.000

4.000.000

3.500.000

3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

0
1880

1964

1991
1815

1900

1909
1921

1927
1934

1940

1950
1954

1960

1970

1974
1983

1987

1995
2000

2008
População
Recentemente…
• Luanda é a maior cidade e a capital de Angola. Localizada na costa do
Oceano Atlântico, é o principal porto e centro administrativo de Angola.
Tem uma população de aproximadamente 5 milhões de habitantes.
• As indústrias presentes na cidade incluem a transformação de produtos
agrícolas, produção de bebidas, têxteis, cimento e outros materiais de
construção, plásticos, metalurgia, cigarros, e sapatos. O petróleo,
extraído nas imediações, é refinado na cidade, embora a refinaria tenha
sido várias vezes danificada durante a guerra civil. Luanda possui um
excelente porto natural, sendo as principais exportações café, algodão,
açúcar, diamantes, ferro e sal.
• Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos
étnicos africanos, incluindo Ovimbundu, Kimbundu e Bakongo. Existe
uma pequena minoria de origem europeia. A língua oficial e mais falada
é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu.

Há um desenvolvimento
arquitectónico muito grande…
Trabalho feito por:
Aracelli Colina nº4, 9ºC
Joana Fernandes nº14, 9ºC
Luís Alexandre nº16, 9ºC
Lugares
Turísticos de
Luanda
Angola
• Angola é um país da Costa Ocidental de
África, cujo território principal é limitado a
Norte e a Leste pela República Democrática
do Congo, a Leste pela Zâmbia, a Sul pela
Namíbia e a Oeste pelo Oceano Atlântico.

• Angola inclui também o enclave de Cabinda,


através do qual faz fronteira com a República
do Congo, a Norte.
• Angola, cuja capital é Luanda, é antiga colónia de
Portugal, tendo sido colonizada no séc. XV, e
permaneceu como sua colónia até à independência, a
11 de Novembro de 1975. O primeiro europeu a chegar
a Angola foi o explorador português Diogo Cão.

• O nome Angola tem origem na palavra bantu “N'gola”,


título dado aos governantes da região no séc. XVI,
época na qual começou a o estabelecimento de
entrepostos comerciais da região pelos portugueses. A
colonização em massa (efectiva) deu-se após o
Ultimato Britânico. Visou o controle da maior
quantidade de território possível.
No séc. XX Angola não conheceu a paz, desde 1961 até 2002,

primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português,
depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975
entre os principais partidos de Angola, os anteriores
movimentos de libertação. O poder político manteve-se na
posse do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA)
desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional de
Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado parte do
território até ao fim da última guerra civil.
Museu Nacional
da Antropologia
• Um dos mais importantes objectivos da
ascensão de Angola à independência, é a
revalorização e reafirmação da identidade
cultural dos angolanos, pois o privilégio de
desfrutar e contemplar os elementos mais
significativos, da sua cultura foi-lhe negado
durante décadas e tidos como "profanos",
primitivos e consequentemente
"subalternizados".

• Afim de ajudar o povo a conquistar a sua


personalidade cultural, revalorizá-la e
retransmiti-la às gerações vindouras, foi criado o
Museu Nacional de Antropologia a 13 de
Novembro de 1976.
• As temáticas das suas exposições descrevem
as principais actividades do povo angolano,
sobretudo das comunidades étnicas rurais:
pastorícia, agricultura, metalurgia, pesca e
caça, cerâmica, instrumentos musicais,
crenças religiosas, entre outras. Com mais de
6 mil objectos do seu acervo, o Museu
Nacional de Antropologia, desde a sua
fundação, é visitado em média por 30 mil
pessoas ano.

O Museu Nacional de Antropologia, está


estruturado em:
– Departamento de Museologia.
– Departamento de Coordenação Científica.
– Departamento de Educação e Animação Cultural.
– Repartição de Administração e finanças.
– Uma Biblioteca especializada.
Ilha de Luanda
• A Ilha de Luanda é um dos melhores recantos da cidade.

• Remonta aos tempos anteriores a 1575. Quando o navegador


Português Paulo Dias de Novais, se instala na Ilha. Teve
enorme importância na recolha do Zimbo, as conchas que eram
moeda de troca do rei do Congo antes da chegada dos
Portugueses.

• A Ilha de Luanda é uma faixa de areia ligada à capital, com


praias, restaurantes e magníficas esplanadas viradas para a
baía ou para o mar, discotecas e habitantes nativos que
praticam a pesca de subsistência.

• Todos os anos a Ilha de Luanda realiza a Festa da Nossa


Senhora do Cabo nos dias 12 a 15 de Novembro, com muitas
actividades culturais, desportivas e religiosas.
Fortaleza de São
• A FortalezaMiguel
de São Miguel de Luanda
localiza-se no antigo monte de São
localiza-se no antigo monte de São
Paulo, nas proximidades da ponte da
Ilha de Luanda, província de Luanda,
em Angola.

• Erguida por determinação do primeiro


Governador, Paulo dias de Novais, em
1575, é a primeira estrutura defensiva
construída em Luanda (e em Angola).
Com a extinção do Depósito de Degredados de Angola, pela Portaria de 8
• de Setembro de 1938, do então ministro das Colónias Francisco José
Vieira Machado, que nela estava instalado, a Fortaleza de São Miguel foi
classificada como Monumento Nacional por Decreto Provincial de 2 de
Dezembro do mesmo ano, vindo a instalar-se nele, no ano seguinte, o
Museu de História.
Considerada como um dos principais patrimónios edificados da capital e
• do país, foi recentemente restaurada e actualmente encontra-se bem
conservada. De propriedade do Estado, está afecta ao Ministério da
Defesa e ao Ministério da Cultura. Nas suas dependências funciona o
Museu Central do Exército.
Exército
• A Fortaleza é um dos principais
patrimónios históricos do país.

• Hoje, além de museu, a Fortaleza


de São Miguel é também um local
para a execução de actividades
socioculturais.
Mussulo
A ilha do Mussulo, que na realidade é uma restinga

continental, envolvida por uma série de pequenas ilhas.
Do lado continental onde estão as águas calmas, existem

complexos turísticos, predominam os coqueiros e são
praticados desportos náuticos.
No lado Oceânico, onde predomina o mar de águas limpas e

agitadas, existem praias de areia brancas, onde habitam os
pescadores nativos.
Complexos
Turísticos do
Mussulo
Os complexos turísticos do
Mussulo apresentam as
seguintes características:
• Decoração tropical e um
ambiente tropical, formado
abundantemente por palmeiras;
• Esplanadas de convívio;
• Campos de Lazer.
A População
nativa do Mussulo
• A população da ilha não é muito numerosa e é
maioritariamente constituída por pescadores e
comerciantes

• Os principais produtos comercializados são os


artesanais, fatos de banho, panos e roupas de
praia, peixe, marisco e alguns frutos (cocos) e
doces caseiros (pé de moleque, doce de coco…).

• Estes povos vivem em cabanas de palmeira ou


casas de bloco de cimento, construídas
previamente.
Museu Nacional
• O da
Museu Escravatura
Nacional da Escravatura em
Angola, ligado ao Instituto Nacional de
Património Cultural (I.P.N.C.), encontra-
se na estrada que liga Luanda à Barra
do Kwanza.

• A sede do Museu situa-se no interior


de uma capela do século XVI, a
denominada "Capela da Casa Grande".
• O Museu da Escravatura de Angola é uma
das instituições mais destacadas do país e,
de acordo com informações obtidas, foi
criado com o objectivo de informar sobre a
génese da essência da história da
escravatura em Angola.

• As instalações da sede do museu, em função


da realidade do próprio país, são
relativamente modestas.
Miradouro da
Lua
Situado nos arredores de Luanda, o Miradouro da Lua é
• uma formação de falésias que permite uma vista incrível
sobre o mar, principalmente ao pôr-do-sol.

Ao longo de quilómetros, camadas de cores diferentes, que


• vão do vermelho ao branco, vão-se precipitando umas nas
outras numa espécie de corrida para ver quem chega
primeiro ao mar. Se olharmos à volta facilmente
imaginamos estar no planeta lunar, com as suas formações
irregulares e com uma aridez fabulosa.
Cabo Ledo
• Cabo Ledo é uma praia que fica à sul de
Luanda. Caracteriza-se pela abundância
de ondas que possui, que favorece a
prática de desportos náuticos como a
pesca, o Kayack Polo e o “surf”.

• É um dos lugares turísticos mais


visitados, principalmente pelos
praticantes de desportos náuticos.
A Barra do Dande
• A Barra do Dande é uma comuna que
se situa no Bengo, província a seguir a
Luanda, que é muito visitado por
turistas, pois dispõe de restaurantes e
belas paisagens.

• A principal actividade comercial dos


povos daquela comuna é a pesca e a
venda de produtos agrícolas.
Barra do Kwanza
Situada a sul de Luanda, é um local paradisíaco, que para além da
• sua vasta flora, oferece-nos um espectáculo maravilhoso onde as
dunas do mar se encontram com o rio em foz.

A pesca artesanal, além do valor económico, tem também um


• importante valor nutricional para as populações nestas áreas. Ela
constitui uma das principais fontes de rendimento das
populações de Luanda, que habitam ao longo da costa marítima e
nas zonas ribeirinhas do rio Kwanza e do Bengo.
Na zona encontra-se o Parque Nacional da Quissama que
•conta com um estabelecimento para visitantes junto ao rio
Kwanza, uma Pousada assim como o empreendimento
Mangais que oferece a oportunidade de passeios pelo rio,
safaris, pesca desportiva …
Esperamos que tenham gostado do nosso trabalho e do
nosso país
que vos apresentamos:

Angola!
Fim
Realização
Dânia Santana nº8, 9ºC

Danilo Silva nº9, 9ºC

Kipuna Brandão nº15, 9ºC

Rebeca Antunes nº22, 9ºC

Sonia Nunes nº 25, 9ºC


Arte
e
Cerâmica
Introdução
 Escolhemos este trabalho sobre as
tradições angolanas, porque queremos
mostrar-vos o quanto é rica, expressiva e
alegre a exteriorização da arte e cerâmica
angolanas.
Arte
Angola, para além de começar agora a ser um forte ponto de turismo,
está também a ser valorizada por suas tradições que integram
a vida de todos.
Mas quando falamos em tradições angolanas, não estamos apenas a
falar das danças ou das tradições familiares que, em Angola são muito
respeitadas e admiradas entre o nosso povo. Quando se pensa em
tradições angolanas, temos de pensar em muitos outros pontos dos
quais salientamos a arte e a cerâmica.
A arte da máscara azul de Angola

Como a maioria da arte africana, as máscaras de madeira e


as esculturas não são criações meramente estéticas. Elas
têm um papel importante em rituais culturais,
representando a vida e a morte, a passagem da infância à
vida adulta, a celebração de uma nova colheita e o
começo da estação da caça. Os artesãos angolanos
trabalham madeira, bronze e marfim, em máscaras ou em
esculturas. Cada grupo étnico-linguístico em Angola tem
seus próprios traços artísticos originais. A parte mais
famosa da arte angolana é o "Pensador de Cokwe", uma
obra-prima da harmonia e simetria da linha. O Lunda-
Cokwe na parte nordeste de Angola é conhecido também
pelas suas artes plásticas superiores.
Outras partes da assinatura de arte angolana
incluem:

•A máscara fêmea Mwnaa-Pwo desgastada pelos dançarinos


masculinos nos seus rituais de puberdade;
•As máscaras policromáticas de Kalelwa usadas durante
cerimónias de circuncisão;
•As máscaras de Cikungu e de Cihongo da mitologia de
Lunda-Cokwe. Duas figuras chaves neste panteão são a
princesa Lweji e o príncipe da civilização Tschibinda-Ilunga.
•A arte em cerâmica preta de Moxico do centro/leste de
Angola.
Arte
Antes dos anos 80, todo o marketing dos artesãos estava sob o controle
de Artiang, um braço do ministério da cultura. Entretanto, uma vez que
este monopólio comercial sobre a produção da arte foi removido, a arte
em Angola floresceu. Enquanto as máscaras e as estátuas de madeira da
África cresceram na popularidade no oeste, a indústria do artesanato em
Angola procurou atender a demanda por arte africana. As máscaras e as
bugigangas estilizadas, que são criadas para capturar o olho de um
turista, são conhecidas geralmente como "a arte aeroporto”. São peças
produzidas em série, ao gosto do turista médio, mas faltam todas as
ligações reais com as tendências culturais mais profundas dos povos.
Um dos maiores mercados de artesanato em Angola é o mercado do
Futungo, logo ao sul de Luanda. É o centro principal do comércio de
artesanato para turistas e expatriados.
Arte
O mercado está aberto somente aos
domingos.
A maioria dos comerciantes do artesanato são Kikongo, embora
os mesmos venham de muitos grupos étino-linguístico
diferentes.

As grandes transformações políticas e sociais no Zaire, no


começo dos anos 90, resultaram num aumento do contrabando e
da pilhagem de tesouros da arte dos museus do país.
Cerâmica
A cerâmica, apesar de, aos olhos daqueles que a vêm, parecer fácil, é uma
das artes mais difíceis e complexas e ao mesmo tempo a mais simples.
Dizemos então que é das mais simples, por ser a mais elementar nos seus
processos e materiais e a mais difícil e complexa, por ser a mais abstracta.
Falando num mundo histórico, está entre as artes mais primitivas por ter
sido das primeiras a ser explorada. Os vasos mais antigos, podemos dizer
que os primeiros de sempre conhecidos, eram produzidos em barro cru, tal
e qual era extraído da terra e, secos a sol e vento ou molhados à chuva e
tempestades.
E mesmo no grande grau de desenvolvimento do homem em relação à
escrita, literatura, estilo de vida, religião, o homem já possuía esta arte e os
vasos produzidos já em alturas antigas eram capazes de nos sensibilizar
com as suas formas expressivas e reais.
Na arte de um país, como no caso de Angola, julga-se a subtileza da sua
sensibilidade pela sua cerâmica.
Cerâmica e arte pura, arte esta que está liberta de qualquer imitação.
Cerâmica
A cerâmica “fala” dos homens que a fabricam e dos seus
utilizadores. Por isso é uma fonte histórica de muito valor, se
bem estudada.
As técnicas do seu fabrico são variadas e estendem-se quase por
todo o país. São técnicas empregues para a coloração e
impermeabilização dos vasos, a decoração em diferentes linhas
paralelas, zigue – zague, triangular, entre outras.
Para além dos elementos geométricos, encontram-se esquemas
figurativos antropomórficos e zoomórficos que retratam o
quotidiano das populações.
Ex: Vaso antropomórfico com cabeça e chapéu; vaso encimado
por um animal; tigelas e o conjunto de instrumentos de
trabalho de oleiro.
Escultura
O pensador é a mais famosa estatueta angolana. É considerada
uma obra de arte fidedignamente angolana, figura emblemática do
país, que aparece, inclusive, na filigrana das notas de kwanza. Na
tradição cultural angolana, as estatuetas são usadas em ritos
mágico-religiosos, desempenhando a função de amuletos que
conteriam forças sobrenaturais. Uma das práticas utilizadas
nesses ritos é a adivinhação, em consulta feita por uma pessoa
interessada numa intervenção contra um mal, seja ele físico
(doença) ou social.

O sacerdote, nganga, utiliza vários processos de adivinhação,


geralmente com objectos que simbolizam qualquer coisa, como
estatuetas.
Escultura
A adivinhação na região de Luanda é feita de modo simplificado,
usando apenas o muxakatu, pedaço de madeira talhado com
várias ranhuras, onde é friccionada uma vara. No nordeste de
Angola, e etnia lunda-tchokwe ainda usa o cesto de adivinhação,
chamado de ngombo, do qual o sacerdote adivinho retira
pequenas figuras esculpidas em madeira, as quais irão
determinar
a sorte do interessado. Foram estas figuras que resultaram na
mais famosa estatueta angolana, “O Pensador”. Na origem do
Pensador estão algumas figuras do cesto de adivinhação tahi
(tchokwe). Se virmos o simbolismo de qualquer uma delas,
verificamos que, curiosamente, nenhuma sugere atitude
introspectiva, pelo menos na acepção grega clássica.
Escultura
Katwambimbi é uma dessas figuras. Representa um momento de
lamentação (carpideira).O seu aparecimento vaticina infortúnio,
se
junto dela não surgir outra peça que amenize esse prognóstico.
Personagem figurada com as mão à cabeça, está relacionada com
feitiços mbimbi, com os quais o adivinho previne o consulente
contra injúrias, aconselhando o uso de amuletos para defesa,

principalmente das crianças.


Conclusão
Com este trabalho de pesquisa, sobre as
artes e cerâmicas de Angola do passado
conseguimos cultivar as nossas mentes e
mostrar-vos o quanto é bela e importante
para nós a cultura do nosso país.
Trabalho Elaborado por:
 Aline nº2, 9ºC
 Ayrton nº5, 9ºC
 Nair nº20, 9ºC
 Miriam nº29, 9ºC
A origem das músicas e das
danças Angolanas
Os bailes em Angola, eram organizados, entre amigos, que se definiam como
"as turmas", nestes bailes dançavam ao som dos instrumentos como a dikanza , o
ngoma, o apito, a ngaieta e o acordéon, que eram os mais usados na época nos
ritmos como o semba, a rebita, a kazukuta, a kabetula, as rumbas e muitos
outros tocados nos anos 50/70, e aos quais chamamos " música e dança dos cotas“.
Nesta época eram também consumidos outros géneros de música mais adaptados
Ao nosso estilo de dança. Muitas fusões foram feitas em relação aos ritmos
provenientes de outros continentes fluindo assim nos estilos como o Bolero, os
Tangos, as Plenas e tantos outros sons, que eram " soletrados nos pés“ de quem
sabia dançar.
A boa dança era praticada nos bairros suburbanos de Luanda, nas ruas e nos
quintais.
Estes estilos chamados outrora "dança dos operários" ou dos marginais eram
as dançadas pelos grandes farristas , que as levaram dos quintais para as salas
de baile. Deixaram de ser só dos operários passando a ser também da pequena
Burguesia. Uma destas danças era o Semba que era chamada a dança da
Umbigada e que deu origem ao samba brasileiro.
A origem das músicas e danças
Angolanas
Os bailes frequentados pelas "turmas" eram chamados as boas
“kizombadas " ou "festas de quintal".
Nos anos 80 deu-se uma revolução nos estilos musicais e na
dança, muitos nomes surgiram e outras fusões aconteceram: a dança
semba, alguns começaram a chamar kizomba que significa "festa“
isto quer dizer que passou de expressão linguística a dança.
A entrada do zouk, influenciou muito o estilo musical que esteve
a perder a sua raiz, tendo sido chamado de semba-zouk, elemento
que deu muita polémica, mas que ainda continua com o nome de
Kizomba sob a forma de música e de dança.
O zouk love e a tarrachinha, têm dado outros estilos na forma
como dançamos nos bailes, porque os movimentos são sensuais
concêntricos, no rebolar das ancas com movimentos muito sexuais.
Diferentes tipos de música e de dança

• Kizomba
• Kuduro
• Semba
• Rebita
• Kazukuta
• Kabetula
Kizomba
Kizomba é uma terminologia Angolana da expressão linguística
Kimbundo que significa "festa". A dança nasceu em Angola nos
anos 80, mais precisamente em Luanda e apresenta grandes
influências musicais dos Zouks mas com a introdução das caixas
rítmicas drum-machine. Este estilo de dança deu origem a grandes
concursos que invadiram Angola, desde aí a Kizomba evoluiu, passando
pela Kizomba Cavalinho e a kizomba corrida. Também nesta época
apareceram as kizombas acrobáticas dançada por dois rapazes,
salientando-se mais uma vez, que as grandes farras entre amigos nos
anos 50/70 eram chamadas “Kizombadas" porque nesta altura não
existia kizomba como expressão bailada e nem musical. Voltando aos
anos 50/60 em Angola já se dançava a o Semba, Maringa, Kabetula,
Kazukuta e o Caduque que deu origem origem à Rebita.
Mas também outros estilos provenientes de outros continentes,
influenciaram música e a dança, como o Tango, a Plena, o Merengue
entre outros.
Kizomba
• Estes estilos de dança outrora eram chamadas
danças da "Umbigada“ ou danças do "umbigo“, só
para lembrar que alguns desses estilos têm
influências de uma dança portuguesa que se chama
"Lundum" que também era dançada a pares, mas
que foi proibida por ser considerada dança erótica.
• Já naquela altura, com esses estilos, se fazia
nomes nos bailes porque existiam grandes
bailarinos. Nomes como Mateus Pele do Zangado,
João Cometa, Joana Perna Mbunco e Jack Rumba,
eram os mais apontados porque ao dançarem
escreviam no chão. As passadas eram notórias nos
seus estilos de exibição ao ritmo do Semba. As
passadas como o corridinho a meia-lua e as saídas
laterais eram as mais usadas pelos cavalheiros.
Kuduro

Estilo de música e dança Angolana é uma dança recreativa de


exibição individual ou em grupo, que aparece através da fusão
da música batida, com estilos tipicamente africanos, criados e
misturados por jovens Angolanos, entusiastas e impulsionadores
do estilo musical. Adaptando-se a forma de dançar, soltando a
anca para os lados em dois tempos subtilmente, caracterizando
o movimento do baloiço duplo.
Descende da dança Sul-Africana denominado " Xigumbaza ", que
significa confusão. Era dançada pelos escravos mineiros, enquanto
trabalhavam mudos e surdos, onde só as vozes das botas se faziam
ouvir como um canto de revolta. Adaptando-se ao estilo musical Kuduro
nasce, o Esquema ou Dança da Família.
A Dança da Família por ser dançado geralmente em grupo
exercitando o
mesmo passo várias vezes em coreografia coordenada pelos
Participantes. É dançada normalmente em festas ou em discotecas.
Semba
É uma dança angolana urbana de salão,
dançada a pares, com passadas distintas dos
cavalheiros, seguidas pelas damas em passos
totalmente largos onde o malabarismo dos
cavalheiros conta muito a nível de improvisação.
O Semba caracteriza-se como uma dança de
passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim
de divertimento em festas.
Rebita
É um género de música e dança de salão angolana
que demonstra a vaidade dos cavalheiros e o adorno
das damas. Dançada em pares em coreografias
coordenadas pelo chefe da roda, executam gestos de
generosidade gesticulando a leve cileveza das suas
damas, marcando o compasso do passo da massemba.
O charme dos cavalheiros e a vaidade das damas
são notórios e, enquanto dança se vai desenvolvendo
no salão, as trocas de olhares e os sorrisos entre o
par são frequentes. É dançada em marcação de dois
tempos, através da melodia da música e o ritmo dos
instrumentos.
Kazukuta
É a dança por excelência. Consiste num sapateado
lento, seguido de oscilações corporais, firmando-se o
bailarino, ora no calcanhar, ora na ponta dos pés,
apoiando-se sobre uma bengala ou guarda-chuva. Os
tocadores usam instrumentos como latas, dikanzas,
garrafas, arcos de barril e, para algumas variações
rítmicas, a corneta de latão e caixa corneta.
Os bailarinos trajam-se de calças listadas e casacas
devidamente ornamentadas, representando alguns
postos do exército, cobrindo o rosto com uma máscara,
representando alguns animais, para melhor caricaturar
jocosamente o inimigo (o opressor).
Kabetula
É uma dança carnavalesca da região do Bengo,
exibida em saracoteios bastante rápidos seguidos de
alguns saltos acrobáticos.
Os bailarinos apresentam-se vestidos de camisola
interior, normalmente brancas, ou de tronco nu, saia
feita de lenços de cabeça em estilo rectangular, fixa por
uma Ponda (cinta vermelha ou preta), amarrando um
lenço na cabeça e outro no pulso. Utilizam também um
apito para a marcação da cadência rítmica do
"comandante" .
Escola Portuguesa de
Luanda
Área de projecto

Beleza Angolana
Trabalho elaborado por:
Bruna nº 6, 9ºC
Deborah nº 10 , 9ºC
Mauro nº 19 , 9ºC
Rogério nº 24 , 9ºC
Introdução
Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território
principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do
Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano
Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual
faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos
vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia
britânica de Santa Helena.

Uma antiga colónia de Portugal, colonizada no século XV que


permaneceu como colónia até à independência em 1975. O primeiro europeu
a chegar a
Angola foi o explorador português Diogo Cão. Sua capital é Luanda.

Angola é um país com uma beleza exuberante e exótica, rico


em rostos extremamente bonitos e corpos extremamente
belos.
Beleza Angolana --»Micaela
Reis
 Micaela Patrícia Reis,
mais conhecida como Micaela
Reis, é uma modelo angolana,
nascida em 1988. Com 20 anos e
1,75 metros de altura. Foi eleita
Miss Angola em 2007,
representando seu país no
concurso Miss Mundo na sua 57ª
edição que aconteceu num
sábado, dia 1 de Dezembro em
Sanya, China. Participaram 107
candidatas. O número de
semifinalistas foi aleatório em
relação ao concurso anterior, que
adoptara o critério de
classificação por regiões. O título
ficou com a anfitriã, Zhang Zilin.
Miss Mundo
 As classificações no Miss
Mundo foram as seguintes:
 Miss Mundo 2007: Zhang
Ziling ( China)
 2ª Colocada: Micaela Reis (
Angola)
 3ª Colocada: Carolina Morán
Gordillo ( México)
Micaela
 Também representou Angola no
concurso Miss Mundo 2007,
ficando em 2° lugar. Micaela
Reis foi a vencedora do Miss
Mundo Continental 2007, no
continente africano. Tendo em
conta as posições já alcançadas
pelas anteriores representantes
angolanas, estas foram de facto
posições inéditas.
Entrevista de Micaela Reis no site
www.missuniverse.com
Quais são os seus interesses e o que mais
gosta de fazer?
-Os meus interesses são: a moda, a música
e tentar ajudar o meu país, em especial as
crianças. Gosto de ouvir música, escrever,
navegar na internet, tirar fotos e sair com os
amigos.

O que ambiciona na sua carreira?


-Espero algum dia ser juíza e modelo.
Descreva onde cresceu e
como foi
a sua infância.
-Eu cresci numa zona social,
Fonte da Prata. Tive uma
infância muito agradável,
porque tinha um monte de
amigos e o amor dos meus
irmãos mais velhos que me
tratavam como uma boneca
graciosa e me cuidavam.
O que gostaria que os membros do júri
soubessem acerca de ti?
 -Eu nunca conheci o meu pai. Ele morreu dois
meses antes de eu nascer. Gostaria também
que os membros do júri soubessem que eu
tenho sofrido o racismo. Já houve momentos
em que ao andar na rua, ouvi chamar-me
nomes porque tenho uma herança inter-racial.
Recebi insultos de ambos os lados, tanto
africano como caucasiano. É muito
humilhante; Sinto - me muito triste sobre isso
porque é horrível quando isso acontece.
Stiviandra Oliveira
 Stiviandra Oliveira, não pôde
representar o seu país no concurso Miss
Universo, que se realizou no dia 23 de
Julho de 2008 em Los Angeles, por
razões raciais, segundo avançou o jornal
‘Angolense’ .
Ao que parece, a Comissão do concurso
Miss Angola terá inviabilizado a
participação de Stiviandra de Oliveira
porque “é muito clara para os gostos da
maioria negra”. Mas, ainda de acordo
com aquele jornal angolano, a dita
comissão vai avançar com o argumento
oficial para não enviar Stiviandra ao
concurso Miss Universo.
Miss Angola 2005
 Stiviandra Oliveira, de 18 anos e 1,73 m, é
natural da província de Huíla e foi eleita
Miss Angola em Cabinda em Dezembro de
2007, passando por um júri presidido pelo
hoteleiro José Maria. Como prémio
Stiviandra recebeu jóias e uma viatura
Volkswagen. A primeira e a segunda
Damas de Honor eleitas este ano foram
Isménia Júnior, de Cabinda, e Djamila
Fortes, da província de Luanda. Refira-se
que Djamila foi ainda eleita Miss Movicel
pelo público.
Realmente as mulheres Angolanas
são muito belas… mas muitas delas
ficam em casa a fazer os trabalhos
domésticos, porque muitos maridos
são influenciados pelas famílias que
acreditam em certas tradições, das quais
se destacam as que estão relacionadas
com os rituais de casamento.
Valor do Dote
O dote é visto como símbolo
de casamento, sinal de
casamento, prémio aos pais da
noiva como indemnização pelos
gastos feitos com ela desde o
seu nascimento até ao dia do
casamento. O dote é ainda
visto pelos sociólogos como uma
transacção mercantil.  
Alembamento
Também chamado
de  alembamento, o dote passou a
considerar-se como símbolo de
garantia  do contrato de
casamento ou como caução
impeditiva da sua anulação. São
factores que se encaram para
justificar o dote perante a resistência ou
até aos perigos da sua abolição.
Qual é a verdadeira justificação
do dote???!
O que é certo é que o dote, no seu conceito afro-asiático,
mantém-se ainda nos dias de hoje. Em concreto qual é
então a sua verdadeira justificação?
Nestes casos, o alembamento simbolizaria uma
transferência de direitos. Em virtude da entrega do
ajuste em valores estimativos, feita aos pais da noiva, pelo facto
da aceitação destes valores operava-se a sua anulação a ela, e
consequente passagem dos mesmos direitos para a família que a
adoptava.
Garantia de cedência por parte de uns, garantia
de aquisição por parte de outros. Garantia esta
que entrava no âmbito da justiça. Assim, os pais
da nubente, recompensados não mais a
reclamariam, caso contrário ver-se-iam forçados à
restituição do dote. Por sua vez, a família que a
pretendera não podia recambiá-la por motivos
fúteis.
O dote passou a ser interpretado como uma
caução de garantia. Era um depósito em dinheiro
ou valores condicionados a outro depósito, que era
o da pessoa visada. Ela representa um bem valioso
portanto quanto maior o pagamento,  maior
prestígio terá a esposa.
O quantitativo era previamente discutido
resolvido e solucionado para que ambas as partes
se pudessem dar por satisfeitas, incluindo as
responsabilidades que assumiam.
 Estas responsabilidades podiam considerar-se
quadripartidas, repartidas pelos dois futuros
cônjuges e pelas respectivas famílias. 
Confiando que, a partir, da entrega da noiva, tudo
corresse pelo melhor, a família podia usar ou empregar os
valores recebidos conforme o entendessem, só em caso de
divórcio forçado e com as culpas para as noiva, é que
seriam obrigadas as devoluções, completas ou parciais.
Se as culpas pertencessem integralmente ao rapaz ou à
sua família, a exigência da restituição do dote tornava-
-se improvável.       
Lista de Alembamento
Lista ( exemplo):
 2 grades de cerveja;
 2 grades de gasosa;
 20 L de vinho;
 5 garrafas de Aguardente;
 10 L de Caporroto;
 1 peça de pano;
 1 saiote;
 1 lenço de cabeça;
 1 par de chinelos;
 1 fato;
 1 par de meias;
 1 par de sapatos nº 42;
 500 dólares.
Conclusão
 Comisto concluímos que Angola é
um país com muitas tradições e
mulheres extremamente belas!!!
Gastronomia Angolana
CARNE

 Muamba de galinha com ginguba


 Funge de rabo de boi com repolho e quiabos
 Muamba de galinha com denden
 Ginguinga de cabrito
 Carne seca de vaca com muteta
Gastronomia Angolana -Carne
Muamba de galinha com ginguba

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,400 kg de galinha rija
200 g de cebola
Sal grosso q.b.
2 dentes de alho picado
1 dl de óleo maná
muamba de ginguba q.b.
400 g de fuba de bombom ou fuba de milho

Modo de Preparação:
Cortar galinha rija aos bocados, temperar com sal, alho, e alourar a galinha em óleo.
Fazer um refogado com cebola picada, alho picado e óleo. Juntar a galinha, deixar
apurar um pouco, juntar água q.b.. Quando estiver quase cozida, meter a muamba de
ginguba dissolvida com a mão aos bocados para água quente e mexer bem com a
colher de pau. Incorporar na galinha e deixar ferver lentamente para não queimar e ficar
bem apurada.
Guarnição: funge de bombom ou funge de milho.
Nota: pode colocar tomate ao gosto.
Gastronomia Angolana -Carne
Funge de rabo de boi com repolho e quiabos

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1 Kg de rabo de boi
Sal q.b.
gindungo q.b.
vinho branco 2 dl
2 dentes de alho
200 g de cebola
1 folha de louro
200 g de tomate maduro
óleo maná 1dl
400 g de repolho
300 g de quiabos
400 g de fuba bombom ou fuba de milho.

Modo de Preparação:
Temperar o rabo de boi com sal, gindungo, vinho branco, alho picado, e deixar umas
horas a marinar. Colocar a água a ferver até ficar quase cozido.
Fazer um refogado, à parte, de cebola picada, alho picado, folhas de louro, tomate
maduro aos dados, óleo e vinho branco, depois juntar o rabo de boi, repolho cortado aos
bocados um pouco grandes, pôr um pouco da água. Deixar ferver
o rabo de boi, e deixar cozinhar em fogo lento até ficar apurado e cozido.
Gastronomia Angolana -Carne
Muamba de galinha com denden

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,400 g de galinha rija
óleo maná
200 g de cebola
sal grosso q.b.
2 dentes de alho
400 g de fuba bombom ou fuba de milho

Modo de preparação:
Cortar a galinha rija aos bocados e temperar com sal grosso, alourar a galinha em
óleo,
fazer refogado com a cebola e o alho picados, óleo, juntar a galinha deixar apurar um
pouco, por água q.b. , e fica ao lume até ficar quase cozida. Juntar a muamba de denden
e deixar ferver até cozer.
Se precisar ligar com fuba de bombom e está pronto a servir.
Guarnição: funge de bombom ou funge de milho.
Nota: pode levar quiabos juntamente ou cozidos em água à parte.
Gastronomia Angolana -Carne
Ginguinga de cabrito

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:

800 g de cabrito
800 g de tripas e os miúdos do cabrito
200 g de cebola
2 dentes de alho,
200 g de tomate
2 dl vinho branco
2 dl de óleo maná
sal q.b.,
sumo de 1 limão e 2 dl de vinagre
1 folha de louro
400 g de fuba bombom ou fuba de milho.

Modo de preparação:
Aproveitar o sangue do cabrito com o vinagre. Cortar o cabrito aos bocados,
lavar e enrolar a tripa do cabrito bem apertada com a própria tripa. Lavar e cortar os
miúdos aos dados, temperar com sal, alho picado, folha de louro e sumo de limão. Fica
no tempero de um dia para o outro.
Fazer refogado de cebola, alho, óleo maná, vinho branco, tomate aos dados,
juntar o cabrito e miúdos, sal, um pouco de água e deixar ao lume até cozer e apurar.
Um pouco antes de ficar cozido ligar com o sangue e mexer bem.
Gastronomia Angolana -Carne
Carne seca de vaca com muteta

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
800 g de carne seca de vaca
200 g de cebola
200 g de Tomate maduro
sal q.b.
semente de abóbora q.b.
óleo maná 2 dl
400 g de fuba de bombom ou de milho
2 dentes de alho

Modo de Preparação:
Colocar a carne seca de vaca cortada aos dados a demolhar durante 12 horas.
Refogar com cebola picada, alho picado, tomate aos bocados, óleo maná, juntar a carne, um pouco de
água e a muteta. Deixar ferver até cozer e apurar, se precisar de um pouco de sal não hesite em adicionar.
Guarnição: funge de bombom ou funge de milho.
Gastronomia Angolana
PEIXE

 Calulu de peixe fresco e seco


 Mufete de cacusso
 Kibeba de Choco
 Bagre fumado com muteta
 Kizaca de camarão
 Cacusso seco com molho meandungo
 Nzuza de malevo
Gastronomia Angolana -Peixe
Calulu de peixe fresco e seco

Ingredientes:
600 g de peixe seco
800 g de peixe fresco
800 g de gimboa
200 g de cebola
200 g de tomate maduro
óleo palma q.b.
sal q.b.
gindungo q.b. , água q.b.
200 Gramas de quiabo
400 g de fuba de bombom ou de milho.

Modo de Preparação:
Corte o peixe seco em bocados e coloque de molho durante 12 horas. Cherne ou outro peixe parecido
cortado em dados, rama de gimboa crua escolhida dos troncos e cortada em tiras grossas, lavada em 4 águas
para
sair a areia, rodelas de cebola, tomate fresco aos dados, quiabos sem as pontas, óleo palma, sal, água q.b. ,
meter
todos os ingredientes num tacho, em camadas. pôr ao lume até cozer e ficar bem apurado.
Se precisar ligar o molho com fuba de bombom misturada com água.
O gindungo é servido à parte
Guarnição: funge de bombom ou funge de milho ao gosto.
Pode servir os quiabos à parte.
Nota: pode levar beringelas descascadas aos dados ao gosto.
Gastronomia Angolana -Peixe
Mufete de cacusso

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,6 kg de cacusso
sal q.b.
600 g de batata-doce
600 g de mandioca
600 g de banana pão
molho angolano q.b.
400 g de feijão esparacunhado
300 g de farinha musseque
óleo palma q.b.

Modo de Preparação:
Amanhar e temperar os cacussos com sal, grelhar de preferência no carvão.
Molho angolano servido à parte.
Guarnição: batata-doce cozida, mandioca cozida, banana pão cozida, feijão de óleo de
palma e farinha musseque.
Gastronomia Angolana -Peixe
Kibeba de Choco

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,6 kg de choco
1,2 kg de mandioca
1 folha de louro
200 gramas de cebola
200 gramas de tomate maduro
óleo de palma q.b.
sal q.b.

Modo de Preparação:
Chocos amanhados cortados aos dados, mandioca descascada aos dados, louro, cebola
as rodelas, tomate maduro as rodelas, óleo de palma e sal , pôr tudo em camadas e vai ao
lume até cozer e ficar apurado e está pronto a servir.
Gastronomia Angolana -Peixe
Bagre fumado com muteta

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,2 kg de bagre fumado
200 g de cebola
200 g de tomate maduro
óleo palma ou óleo maná q.b.
200 g de semente de abóbora
sal q.b.
400 g de fuba de bombom ou de milho.

Modo de Preparação:
Bagre fumado demolhado em 2 horas e escolhido das espinhas.
Fazer refogado de cebola picada, tomate maduro aos bocados, óleo de palma ou óleo
maná, juntar o bagre fumado e a seguir pôr a muteta, sal e um pouco de água se
necessário,
deixar cozer até ficar apurado.
Guarnição: funge de bombom ou funge de milho.
Gastronomia Angolana -Peixe
Kizaca de camarão

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,6 kg rama de mandioca
1,2 kg de camarão
1 dente de alho
200 g de cebola
sal q.b.
muamba de denden q.b.
200 g de arroz

Modo de Preparação:
Escolher a rama de mandioca, lavar bem escaldar em água quente e pôr no pilão com
alho e a cebola
aos bocados pisar até ficarem bem moídos todos os ingredientes, pôr a cozer em água com
sal cerca de 2
horas, quando estiver quase cozido, meter a muamba de denden e deixar ferver um pouco.
Por fim juntar
camarões inteiros descascados e crus, deixar a ferver até apurar bem e está pronto a servir.
Guarnição: arroz branco.
Pode servir gindungo à parte ou misturado.
Gastronomia Angolana -Peixe
Cacusso seco com molho meandungo

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,2 kg de cacusso seco aberto ao meio
100 g de cebola
óleo maná 1dl
gindungo q.b.
1 limão pequeno.

Modo de Preparação:
Grelhar o cacusso seco, depois lavar o cacusso para sair algum sal, desfiar e por
dentro ouao lado do molho meandungo e está pronto a servir.
Gastronomia Angolana -Peixe
Nzuza de malevo

Quantidade para 4 pessoas

Ingredientes:
1,200 kg de malevo «peixe de água salgada»
sal grosso q.b.,
300 g cebola picada
1 dl de azeite
gindungo pequeno verde picado q.b. ,
água morna q.b. ,
sumo de limão q.b.

Modo de Preparação:
Amanhar e lavar bem o malevo, temperar com sal grosso e grelhar no carvão.
Molho: cebola, gindungo, azeite, água morna e sumo de limão, misturar tudo.
Pôr o molho num prato e o peixe grelhado em cima do molho.
Guarnição: chicuanga.
Nota: pode acompanhar com banana pão cozida.
Gastronomia Angolana
DOCES

 Bolo de banana
 Bolo de ginguba
 Bolo de coco
 Bolo de milho
 Bolo de mandioca
 Bolo de gengibre
 Paracuca
 Bolo kalandula
 Bolo miconde
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo de banana
Ingredientes:
900 g de açúcar
750 g de margarina
16 ovos inteiros
650 g de farinha de trigo
250 g de maizena
65 g de fermento Royal
400 g de banana

Modo de Preparação:
Bater a farinha com o açúcar, juntar os ovos pouco a pouco, envolver a farinha
peneirada com o fermento, a maizena e bocadinhos de banana. Untar uma forma de
pudim com caramelo e pôr rodelas de banana à volta, deitar o recheio dentro da forma
e levar ao forno cerca de 40 minutos. Desenformar e está pronto a servir.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo de Ginguba

Ingredientes:
raspa de 2 limões
900 g de margarina
900 g de açúcar
16 ovos
½ chávena de leite
650 g de farinha de trigo
350 g de maizena
75 g de fermento Royal
600 g de ginguba torrada
raspa de 1 laranja
1 lata de leite moça

Modo de Preparação:
Bater 750 g de margarina com o açúcar, juntar os ovos, o leite, vidrados de laranja e
de limão e misture bem. Adicionar a farinha, fermento e 200 g de ginguba. Deitar a
massa numa forma de pudim untada com margarina salpicada com farinha e levar ao
forno a 180 graus durante cerca de 40 minutos.
Retirar do forno e cobrir com 400 g de ginguba misturada com a lata de leite moça e
150 gramas de margarina
.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo de coco

Ingredientes:
400 g de açúcar
200 g de margarina
6 claras
6 gemas
330 g de farinha trigo
30 g de maizena
20 g de fermento Royal
90 g de coco ralado
geleia q.b.
1 dl de leite

Modo de Preparação:
Bater a margarina com metade do açúcar, juntar as gemas pouco a pouco e o leite.
Adicionar a farinha, fermento, o coco e envolver bem. Levantar as claras em castelo
com
o restante açúcar e juntar ao preparo feito envolvendo lentamente.
Untar uma forma com margarina e polvilhar com farinha. Colocar o preparado e levar ao
forno até cozer. Barrar com geleia e salpicar com coco ralado.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo de milho

Ingredientes:
500 g de farinha de milho amarela
600 g de açúcar
500 g de margarina
8 gemas de ovo
8 claras de ovo
12 colheres de sopa de leite quente
3 colheres de chá de fermento em pó

Modo de Preparação:
Misturar a farinha com o fermento. Á parte misturar a margarina com o açúcar e
amassar bem até ficar um creme esbranquiçado. Juntar as gemas batendo com as
varas
e adicionar aos poucos o leite quente e a farinha com o fermento. Bater as claras em
castelo e juntar lentamente. Colocar o preparado numa forma untada com margarina,
salpicada com farinha de trigo e levar ao forno a cozer cerca de 40 minutos a 170
graus.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo de mandioca

Ingredientes:
1 kg de mandioca
125 g de margarina
2 ovos
50 g de coco ralado
1 lata de leite condensado ou 500 gramas de açúcar
5 latas de leite de coco
2 colheres de chá de fermento Royal
2 pitadas de sal de mesa

Modo de Preparação:
Descascar a mandioca, ralar, passar por água fria e espremer com um pano. Juntar
a
mandioca com os ovos, leite de coco, leite moça, coco ralado, sal, fermento, margarina
e misturar muito bem. Colocar esta mistura numa forma untada com caramelo e levar
ao
forno a cozer.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo de gengibre
Ingredientes:
700 g de margarina
4,5 dl de melaço cana
600 g de açúcar pilé
6 ovos inteiros
20 g de gengibre em grão
20 g de canela em pó
20 g de bicarbonato sódio
10 g de cravinho da Índia
6 dl de água fervida
1 kg farinha de trigo

Modo de Preparação:
Bater a margarina com o açúcar e os ovos, juntar o melaço de cana, a farinha, o
bicarbonato, a canela, o cravinho da Índia, o gengibre e a água a ferver, mexendo bem.
Colocar numa forma untada com margarina, salpicada de farinha de trigo e levar ao
forno durante cerca de 40 minutos. Deixar arrefecer e barrar com creme de manteiga
fresca.
Manteiga fresca: margarina pina muito bem batida com açúcar, se não tiver
margarina pina pode colocar margarina normal.
Gastronomia Angolana -Doces
Paracuca

Ingredientes:
1,5 kg de grão de ginguba com casca
1 kg de açúcar
7,5 dl de água
pau de canela

Modo de Preparação:
Levar a ginguba ao lume com água, açúcar e pau de canela. Deixar ferver durante
o tempo necessário mexendo sem parar e quando estiver a soltar-se do fundo do tacho,
então retira-se do lume e mexe-se muito bem.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo kalandula

Ingredientes:
300 g de batata-doce em puré
300 g de ginguba moída
500 g de açúcar
12 gemas de ovo
6 claras em castelo
20 g de canela em pó
12 g de manteiga derretida e fria
2 dl leite fresco

Modo de Preparação:
Juntar o puré de batata com o açúcar, a ginguba, as gemas e bater um pouco.
Juntar o leite e a canela, mexer mais um pouco, e juntar a margarina mexendo.
Juntar as claras em castelo lentamente mexendo com as mãos.
Colocar numa forma untada com margarina, polvilhada com farinha.
Levar ao forno a 180 graus até granular. Depois, está pronto a ser servido.
Gastronomia Angolana -Doces
Bolo miconde

Ingredientes:
1 kg de farinha de trigo
10 g de açúcar
15 g de sal fino
água fria q.b.

Modo de Preparação:
Pôr numa taça o açúcar, o sal e farinha de trigo e juntar a água necessária.
Amassar
com as mãos até formar uma bola. Esticar a massa e fazer argolinhas com mais ou
menos
30 cm de comprimento e 20 de largura.
Cozer de seguida e deixar arrefecer, passar por calda de açúcar no ponto e a seguir
em coco ralado e está pronto a servir.
Gastronomia Angolana
GUARNIÇÕES
 Muamba de denden
 Funge de bombó
 Funge de milho
 Batata-doce cozida
 Batata-doce frita
 Batata-doce assada
 Puré de batata
 Mandioca cozida
 Puré de mandioca
 Mandioca gratinada
 Banana pão cozida
 Banana pão assada
 Banana pão frita
 Puré de banana pão
 Banana pão gratinada
 Farinha musseque
 Óleo de palma
 Feijão óleo de palma
 Muamba de ginguba torrada
 Muamba de ginguba crua
 Muteta
 Chicuanga
 Molho meandungo
Gastronomia Angolana -Guarnições
Muamba de denden

Lavar bem o denden e tirar as pontas para não ficar escuro. Pôr a cozer em água
sem sal. No fim de cozido escorrer num passador e pisar bem no pilão. Tirar do pilão e
escolher bem os caroços. Do denden que fica, juntar água, espremer bem com as mãos
e
deitar fora a casca e os fios. A muamba apurada passa-se num passador. Pôr a cozer
entre 1 hora a 1 hora e meia e fica pronta a ser aplicada na receita que for necessário.
Gastronomia Angolana -Guarnições
Funge de bombó

Pôr água a ferver, misturar fuba de bombom q.b. passada no peneiro, começar a mexer
com o pau próprio até chupar a água toda e criar uma ligação. Retirar do lume e começar a
bater até ficar bem consistente e sem caroços.

Funge de milho

Pôr água a ferver, misturar uma terça parte da fuba de milho passada no peneiro que
pretende utilizar em água fria e colocar na água que está a ferver para obter uma papa.
Deixar cozer durante cerca de 5 a 10 minutos mexendo de vez em quando e
incorporando o resto da fuba em fogo lento, mexendo sempre até ter a ligação desejada e
ficar sem caroços.
Nota: ter atenção para que a fuba fique bem cozida.
Gastronomia Angolana -Guarnições
Batata-doce cozida

Lavar bem e pôr a cozer com casca em água sem sal, escorrer a água e descascar e
cortar aos bocados.

Batata-doce frita

Descascar, cortar às rodelas ou palitos e fritar em óleo.

Batata-doce assada

Lavar e pôr a assar com casca no forno, sem gordura. No fim de assada, descascar e
cortar aos bocados.

Puré de batata

Cozer a batata-doce, escorrer, descascar e passar no passevite ou máquina de moer


carne. Pôr num tacho ao lume e juntar um pouco de manteiga, leite e ovos. Mexer bem com
a colher de pau até ficar bem apurado e está pronto a servir como
guarnição.
Gastronomia Angolana -Guarnições
Mandioca cozida

Descascar a mandioca, cortar aos bocados e pôr a cozer em água com sal. Escorrer a
água e está pronto a servir.

Puré de mandioca

Cozer a mandioca, escorrer e passar no passevite ou na máquina de moer carne. Pôr


num tacho ao lume e juntar um pouco de manteiga, leite, ovos, sal e pimenta em pó,
mexer
bem com a colher de pau até ficar apurado.

Mandioca gratinada

Fazer um puré de mandioca e untar um tabuleiro ou outro recipiente com manteiga.


Colocar o puré num saco de pasteleiro e dar o formato desejado. Pincelar com uma gema
de ovo e levar a gratinar no forno. Está pronto a servir como guarnição.
Gastronomia Angolana -Guarnições
Banana pão assada

Lavar bem e pôr a assar no forno, com casca e sem gordura. No fim de assar,
descascar
e cortar aos bocados.

Banana pão frita

Descascar, cortar ás rodelas ou outro formato e fritar em óleo.

Puré de banana pão

Cozer a banana pão, escorrer, e passar no passevite ou máquina de moer carne. Pôr
num tacho ao lume, juntar um pouco de manteiga, leite, ovos, mexer bem com a colher de
pau até ficar apurado, e está pronto a servir como guarnição.

Banana pão gratinada

Fazer um puré de banana pão e untar um tabuleiro ou outro recipiente com manteiga.
Colocar o puré num saco pasteleiro e dar o formato desejado. Pincelar com gema de ovo e
levar a gratinar.
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Farinha musseque

Descascar a mandioca e deixar 24 horas de molho em água. Retirar da água, ralar,


espremer, e pôr ao ar livre a secar. Posteriormente, torrar ao lume num tacho ou outro
recipiente próprio, mexendo sempre para não queimar. Se quiser mais fina passa pelo
peneiro.
Nota: deve pôr um pouco de óleo de palma quando coloca no tacho para ficar mais
loirinha.

Óleo de palma

O óleo de palma sai da fervura da muamba de denden. Vai-se aproveitando a gordura


que vai subindo, enquanto a muamba está a ferver.

Feijão óleo de palma

Cozer o feijão e misturar óleo de palma e sal, deixar ferver lentamente até ficar
apurado.
Nota: também pode ferver o óleo de palma com um pouco de cebola picada e depois
é que junta ao feijão.
Pode utilizar, feijão esparacunhado, branco, manteiga, vermelho, catarino.
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Muamba de ginguba torrada

Torrar os grãos de ginguba e tirar a casca. Posteriormente moem-se num pilão, ou


uma
máquina de moer carnes, e fica pronta para utilizar.

Muamba de ginguba crua

Igual à muamba de ginguba torrada, mas a ginguba nesta receita é crua.


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Muteta

Pisar sementes de abóbora descascadas e secas no pilão. Quando estiverem moídas


ainda dentro do pilão, juntar o tomate maduro sem sementes, cebola e alho picados e um
pouco de água. Continuar a pisar até aparecer um pouco de gordura, tirar do pilão e juntar
gemas de ovo e fazer bolinhas. Colocar as bolinhas em água a ferver e deixar cozer pelo
menos 2 horas e está pronta a utilizar na receita desejada.
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Chicuanga

Pôr mandioca sem casca a demolhar em água durante 3 a 4 dias. Depois de fermentar
e ficar mole, tirar da água e pôr a escorrer num passador. No fim de bem escorrida,
colocar
numa bacia e esmagar bem com as mãos. Enrolar a pasta da mandioca numa folha de
bananeira e fazer um rolo no comprimento, dobrar as pontas e atar com um fio. Cozer em
água durante cerca de 1 hora e 30 minutos e deixar arrefecer. Está pronto a servir de
guarnição.
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Molho meandungo

Misture cebola picada, óleo maná, gindungo, sumo


de limão e água, e está pronto a servir.
Elaborado por:
 Eliana nº11, 9ºC
 Tônia nº27, 9ºC
 Mário nº18, 9ºC
 Núrio nº21, 9ºC
 Cláudio nº7, 9ºC

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