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Literatura de Cordel

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http://www.youtube.com/watch?v=6OYZnVrBvhU
Glaubenia de Souza Jucá
O que é cordel?

Literatura de Cordel é, como qualquer outra


forma artística, uma manifestação cultural.
Por meio da escrita são transmitidas as
cantigas, os poemas e as histórias do povo —
pelo próprio povo.
O nome de Cordel teve origem em Portugal,
onde os livretos, antigamente, eram expostos
em barbantes, como roupas no varal.
O que é cordel?
Literatura de Cordel
É poesia popular,
É história contada em versos 7 sílabas poéticas,
Em estrofes a rimar, Cada verso deve ter
Escrita em papel comum, Pra ficar certo, bonito
Feita pra ler ou cantar. E a métrica obedecer,
Pra evitar o pé quebrado
A capa é em xilogravura, E a tradição manter.
Trabalho de artesão,
Que esculpe em madeira Os folhetos de cordel
Um desenho com ponção Nas feiras eram vendidos Mas trata de outros temas:
Preparando a matriz Pendurados num cordão Da luta do bem contra o mal,
Pra fazer reprodução. Falando do acontecido, Da crença do nosso povo,
De amor, luta e mistério, Do hilário, coisa e tal
Mas pode ser um desenho, De fé e do desassistido. E você acha nas bancas
Uma foto, uma pintura, Por apenas um real.
Cujo título, bem à mostra, A minha literatura
De cordel é reflexão O cordel é uma expressão
Resume a escritura. Sobre a questão social
É uma bela tradição, Da autêntica poesia
E orienta o cidadão Do povo da minha terra
Que exprime nossa cultura. A valorizar a cultura Que luta pra que um dia,
E também a educação. Acabem a fome e miséria,
Haja paz e harmonia.
Histórico - Origem

Há notícias da existência do cordel em


Portugal, Espanha, França muito antes
do descobrimento do Brasil.
Aqui chegou com os colonizadores.
No Brasil, começou a ser editado por
volta de 1893/1895 com o poeta de
Pombal-PB, Leandro Gomes de Barros.
Leandro Gomes de Barros
O Patriarca do Cordel

Nascimento: Falecimento:
19 de novembro de 1865 04 de março de 1918
Local: sítio Melancia, Pombal-PB Local: Recife-PE

A cabeça, um tanto grande e bem redonda


O nariz, afilado, um pouco grosso;
As orelhas não são muito pequenas,
Beiço fino e não tem quase pescoço.
Tem a fala um pouco fina, voz sem som,
Cor branca e altura regular;
Pouca barba, bigode fino e louro,
Cambaleia um tanto quanto ao andar.
Olhos grandes, bem azuis, têm cor do mar;
Corpo mole, mas não é tipo esquisito
Tem pessoas que o acham muito feio.
Mas a mamãe, quando o viu, achou bonito!
Elementos
Fundamentais
1- Estrofes: sextilha (6 versos), setilha (7 versos), décima (10
versos), quadra (4 versos).

2- Versos: setissílabo ou heptassílabo (7 sílabas), decassílabo (10


sílabas).

Rimas: pobre e rica (fácil e difícil)


A rima é uma palavra com som final semelhante a outra palavra.

2- Métrica: quantidade de sílabas em cada verso. Os versos mais


utilizados no cordel são os de 7 e 10 sílabas. Usa-se a elisão e a 7a sílaba
tônica para metrificar um verso.

3- Oração: A história escrita no folheto.

4- Declamação/Leitura: Ritmo moderado e constante. Clareza


na exposição das palavras.

5- Cantoria de Cordel: utilização de melodias tradicionais de


violeiros repentistas, aboios ou algumas músicas de forró tradicional
(como mulher rendeira, por exemplo).
Temas mais abordados
Hilário(Comédias)
Romance
Texto Reportagem
Histórias Verídicas
Histórias de Trancoso
Religiosidade
Situação Social
Cordel Educativo
Cordel Engajado
O que é xilogravura?

A xilogravura é um processo de gravação em


relevo que utiliza a madeira como matriz e
possibilita a reprodução da imagem gravada
sobre papel ou outro suporte adequado.
Para fazer uma xilogravura é preciso uma
prancha de madeira e uma ou mais ferramentas
de corte, com as quais se cava a madeira de
acordo com o desenho planejado.
Saiba mais sobre Xilogravura

Clique na palavra abaixo:


Xilogravura
Principais Cordelistas

:: Apolônio Alves dos Santos

Natural de Guarabira, PB, transferiu-se para o Rio de Janeiro no ano de 1950,


onde exerceu a profissão de pedreiro, até viver da sua poesia. Seu primeiro
folheto foi "MARIA CARA DE PAU E O PRÍNCIPE GREGORIANO", publicado
ainda em Guarabira.
Faleceu em 1998, em Campina Grande, na Paraíba, deixando aproximadamente 120
folhetos publicados e acreditando ser o folheto "EPITÁCIO E MARINA", o mais
importante da sua carreira de poeta cordelista.
Leia mais clique aqui:A Discussão do Carioca com o Pau-de-Arara.
Cego Aderaldo

Cantador famoso, voz excelente, veia política apreciável. Era um dos mais
inspirados de quantos que existiram nos sertões do Ceará. "Aderaldo
Ferreira Araújo" era seu verdadeiro nome. Nasceu no Crato, viveu em
Quixadá e morreu em Fortaleza, beirando os 90 anos, em 1967. Tomou
parte em cantorias que marcaram épocas. Os versos que escreveu são
lidos e conhecido em todo o Brasil.

Conheça outros cordelista no site da Academia Brasileira de Literatura de


Cordel:
Clique aqui:ABLC-Academia Brasileira de Literatura de Cordel
Pesquisas feitas nos sites:

http://literaturadecordel.vilabol.uol.com.br/
http://www.tg3.com.br/cordel/

http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm
Vídeos e imagens

http://www.youtube.com/

http://www.google.com.br/

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