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Vida e obra de

Tarsila do Amaral

Profa. Ms.
Priscilla Ramos da Silva
Tarsila do Amaral (1886 - 1973)
• Nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda
São Bernardo, município de Capivari, interior do
Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau
do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral.
• Era neta de José Estanislau do Amaral,
cognominado “o milionário” em razão da imensa
fortuna que acumulou abrindo fazendas no
interior de São Paulo.
• Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas
fazendas nas quais Tarsila passou a infância e
adolescência.
Cultura Francesa
Tarsila
• Estuda em São Paulo no Colégio Sion e
completa seus estudos em Barcelona, na
Espanha, onde pinta seu primeiro quadro,
“Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos.
• Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com
quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se
dele e começa a estudar escultura em 1916
com Zadig e Mantovani em São Paulo.
Posteriormente estuda desenho e pintura com
Pedro Alexandrino.
Pedro Alexandrino

Natureza Morta com Sopeira - Pedro Alexandrino (Sem data)


Técnica: Óleo sobre tela | Dimensões (em cm): 52 x 60 | Local
de exposição: Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo
Maçãs e Uvas - Pedro Alexandrino (Sem data)
Técnica: Óleo sobre tela | Dimensões (em cm): 98 x 131
Local de exposição: Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo - Brasil
Da Europa ao Brasil
• Em 1920 embarca para a Europa
objetivando ingressar na Académie Julian
em Paris. Frequenta também o ateliê de
Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua
admitida no Salão Oficial dos Artistas
Franceses.
• Dessa primeira fase de sua pintura temos
como exemplo "Pátio do Colégio", 1921 e
"Chapéu Azul", 1922.
Émile Renard
“Renard tinha uma
Academia dele,
particular. Gostava muito
da minha pintura, de tudo
o que eu fazia. Era um
bom amigo”. Além de
admirador e amigo, era
liberal e, segundo Tarsila,
não ria nem mesmo de
um quadro de Picasso,
levado por um aluno seu,
“apesar de ser diferente
do que fazemos”,
afirmava ele, “de
qualquer maneira merece
respeito, é um artista...”

Le Repos, óleo sobre tela.


'Pátio com Coração de Jesus '-1921
óleo/tela 54 X 43,5cm
Nu, 1921
Chapéu Azul, 1922
Volta ao Brasil
• Em 1922, 4 meses após a Semana de Arte
Moderna, regressa ao Brasil e se integra com os
intelectuais do grupo modernista.
• Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com
Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de
Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época
começa seu namoro com o escritor Oswald de
Andrade. Embora não tenha sido participante da
“Semana de 22” integra-se ao Modernismo que
surgia no Brasil, visto que na Europa estava
fazendo estudos acadêmicos.
Tarsila e a arte moderna
• “Depois de uma permanência de dois anos na Europa,
de lá voltei trazendo uma caixa de pintura com muitas
tintas bonitas, muitos vestidos elegantes e pouca
informação artística”
• “Saindo do Brasil em 1920, como aluna dócil de Pedro
Alexandrino, fui cair em cheio no ambiente parisiense.
Não tinha visitado nenhuma galeria moderna. Entre
sorrisos zombeteiros, ouvia falar de Picasso,
inteiramente alheia à agitação renovadora que se
processava ao meu lado”
• “Parece mentira...mas foi no Brasil que tomei contato
com a arte moderna.”
(Tarsila)
Anita Malfatti, O Grupo dos Cinco, 1922
Tarsila (no sofá), Mário e Anita (ao piano), Oswald (no centro) e Menotti.
Europa moderna
e pintura “Pau-Brasil”
• Volta à Europa em 1923 e tem contato com os
modernistas que lá se encontravam:
intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda
com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes
mestres cubistas.
• Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars,
poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924.
Inicia sua pintura “pau-brasil” (1924-28) dotada
de cores e temas acentuadamente brasileiros.
• Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande
sucesso. Casa-se no mesmo ano com Oswald
de Andrade.
Oswald, por Tarsila, 1922
'Retrato de Oswald de Andrade'-1923
óleo/tela 60 x 50cm
Assin.:"Tarsila do Amaral 1923"
Col.Marília de Andrade
O casal “Tarsiwald”
Mário de Andrade, por Tarsila do Amaral, 1922
Albert Gleizes

"Figure Cubiste"

Oil on Panel

36.25 x 28.75 Inches

France, Signed, Dated 1921


Gleizes Portrait of an Army Doctor 1914-15
André Lhote

André Lhote
Natureza Morta com
Leque, c.1912
Óleo s/ tela
55 x 46,5 x cm
Doação Francisco
Matarazzo Sobrinho
Acervo Mac-USP
André Lhote, Sevilla (1922)
Fernand Léger

Fernand Léger, A Xícara de Chá


Fernand Léger
The Mechanic 1920
National Gallery of Canada, Ottawa,
Ontario, Canada
LEGER Fernand
Le remorqueur, 1920
Peinture, Huile sur toile
103 x 132,5 cm
Musée de Grenoble
'A Negra'-1923
óleo/tela 100 X 80cm,
Assin.:"Tarsila"
Col do MAC da USP
• A Negra - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris,
enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o
impressionou tanto que ele a mostrou para todos os
seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho
excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no
fundo da tela e ela também é considerada antecessora
da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de
seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu
pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente
filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de
babás que cuidavam das crianças.

(texto retirado do site www.tarsiladoamaral.com.br)


'Manteau Rouge'-1923
óleo/tela 73 x 60cm
Assin.:"Tarsila 1923"
Col. Museu Nacional de Belas Artes, RJ
Auto-retrato'-1924
óleo/papel-tela 38 X 32,5cm,
Assin.:"TARSILA 1924-SÃO PAULO"
Col. do Gov. do Estado de São Paulo
Auto-retrato, 1920
'Estudo (Nú)'-1923
óleo/tela 61 X 50cm
Assin:"Tarsila 1923"
Col. Saul Libman
São Paulo (Gazo)'-1924
óleo/tela 50 X 60cm
Assin:"Tarsila"
Col. Particular
'São Paulo'-1924
óleo/tela 67 x 90cm
Assin.:"Tarsila 1924"
Col. Pinacoteca do Estado SP, SP
'A Gare'-1925
óleo/tela 84,5 x 65cm
Assin.:"Tarsila"
Col. Rubens Schahin,SP
'Morro da Favela'-1924
óleo/tela 64 X 76cm
Assin:"Tarsila 1924"
Col. João Estéfano, SP
'Carnaval em Madureira'-1924 óleo/tela 76 X 63cm
Assin.:"Tarsila 24"
Robert Delaunay, la Tour Eiffel, 1910-1911.
Huile sur toile, 195,5 × 129 cm
'EFCB' (Estação
Central do Brasil)-
1924
óleo/tela 142 X
127cm,
Assin.:"TARSILA
1924"
Col. do MAC da USP
• EFCB (Estação de Ferro Central do Brasil) -
Este quadro foi pintado depois da viagem a
Minas Gerais com o grupo modernista. Foi
então que Tarsila começou a pintura intitulada
Pau-Brasil, com temas e cores bem brasileiros.
Esta tela foi pintada para participar da
exposição-conferência sobre modernismo do
poeta Blaise Cendrars realizada em São Paulo,
em junho de 1924.

(texto retirado do site


www.tarsiladoamaral.com.br)
'A Cuca'-1924
óleo/tela 73 X 100cm,
Col. do Museu de Grenoble, França
• A Cuca - Tarsila pintou este quadro no começo
de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que
estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e
a descreveu como "um bicho esquisito, no meio
do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho
inventado". Este quadro é também considerado
um prenúncio da Antropofagia na obra de
Tarsila e foi doado por ela ao Museu de
Grenoble na França.
(fonte: www.tarsiladoamaral.com.br)
Manifesto da poesia Pau-Brasil
FALAÇÃO, de Oswald de Andrade
(...) (...) As procissões saíram do bojo das
fábricas
O Carnaval. O Sertão e a Favela.
Pau-Brasil. Bárbaro e nosso. (...) Foi preciso desmanchar. A deformação
através do impressionismo e do símbolo.
A formação étnica rica. A riqueza vegetal. O lirismo em folha. A apresentação dos
O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e materiais.
a dança.
(...) (...) Contra a argúcia naturalista, a síntese.
Contra a cópia, a invenção e a surpresa.
Conta a fatalidade do primeiro branco Uma perspectiva de outra ordem que a
aportado e dominando diplomaticamente visual. O correspondente ao milagre físico
as selvas selvagens. (...) em arte. Estrelas fechadas nos negativos
fotográficos.
Donde a nunca exportação de poesia. A
poesia emaranhada na cultura. Nos cipós E a sábia preguiça solar. A reza. A
das metrificações. energia silenciosa. A hospitalidade.
(...)
Bárbaros, pitorescos e crédulos.
A língua sem arcaísmos. Sem erudição. Pau-Brasil. A floresta e a escola. A
Natural e neológica. A contribuição cozinha, o minério e a dança. A
milionária de todos os erros. vegetação. Pau-Brasil.
Capa da 1ª edição de Pau Brasil,
de Oswald de Andrade, de 1925
Anjos'-1924
óleo/tela 85 X 74cm
Assin.:"Tarsila 1924"
Col. Gilberto C.B. de Mello
'Paisagem com Touro'-1925
óleo/tela 52 X 65cm
Assin:"Tarsila"
Col. Particular
'Vendedor de Frutas'-1925
óleo/tela 108 X 84cm Assin.:"Tarsila 1925"
Col.Gilberto C.B.de Mello
'O Pescador'-1925
óleo/tela 66 X 75cm,
Assin.:"TARSILA"
Col. Mus. Hermitage S. Petersburgo
• O Pescador - Este quadro tem um colorido
excepcional e trata de um tema bem brasileiro:
um pescador num lago em meio a uma pequena
vila com casinhas e vegetação típica. Este
quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em
1931 e foi comprado pelo governo russo.

(fonte: www.tarsiladoamaral.com.br)
'O Mamoeiro'-1925
óleo/tela 67 x 70cm
Assin.:"Tarsila 1925"
Col.Mário de Andrade, UEB-USP,SP
'A Feira I'-1924
Religião Brasileira'-1927
óleo/tela 63 X 76cm
Assin.:"Tarsila 1927"
• Religião Brasileira - Certa vez Tarsila chegou
de viagem da Europa, desembarcou no porto de
Santos e foi comprar doces caseiros em uma
casinha bem simples de pescadores. Ao entrar
observou um pequeno altar com vários
santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de
papel crepom. Achou aquilo tão pitoresco e
pintou esta maravilhosa tela.

(fonte: www.tarsiladoamaral.com.br)
Manacá'-1927
óleo/tela 76 X 63,5cm
Fase Antropofágica
• Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de
presente de aniversário a Oswald que se
empolga com a tela e cria o Movimento
Antropofágico.
• Tem início a fase antropofágica da pintura
de Tarsila (1929-33). Em 1929 expõe
individualmente pela primeira vez no
Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
'Abaporu'-1928
óleo/tela 85 X 73cm
Assin.:"11-1-1928",
aniversário de Oswald de Andrade
• Abaporu - Quando viu a tela, Oswald assustou-se e chamou seu
amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela
figura estranha e acharam que ela representava algo de
excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-
guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come
carne humana). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto
Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção
de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem
brasileiro. Este Movimento, significou uma síntese do Movimento
Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas
de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara
vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000.
Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

(fonte: www.tarsiladoamaral.com.br)
Manifesto Antropófago

Só a Antropofagia nos une. Socialmente.


Economicamente. Filosoficamente.
(...)
Tupi, or not tupi that is the question.
Contra todas as catequeses. (...)
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do
antropófago.
(...)
Contra todos os importadores de consciência enlatada. (...)
Queremos a Revolução Caraiba. Maior que a Revolução
Francesa. (...)
Filiação. O contato com o Brasil Caraíba. (...).
O homem natural. Rousseau.
(...) nunca admitimos o nascimento da lógica
entre nós.
Contra o Padre Vieira. (...)
Antropomorfismo. Necessidade da vacina
antropofágica. Para o equilíbrio contra as
religiões de meridiano. E as inquisições
exteriores.
(...)
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi
Carnaval. (...)
Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua
surrealista. A idade de ouro.
Catiti Catiti
Imara Notiá
Notiá Imara
Ipeju*
(...) somos fortes e vingativos como o Jabuti.
Se Deus é a consciênda do Universo Incriado,
Guaraci é a mãe dos viventes. Jaci é a mãe dos
vegetais.
(...) A fuga dos estados tediosos. Contra as
escleroses urbanas. Contra os Conservatórios e
o tédio especulativo.
(...)
(...)
Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha
descoberto a felicidade.
(...)
A alegria é a prova dos nove.
(...). Antropofagia. Absorção do inimigo sacro. Para
transformá-lo em totem. A humana aventura. A terrena
finalidade.
(...) Contra a realidade social, vestida e opressora,
cadastrada por Freud – a realidade sem complexos,
sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do
matriarcado de Pindorama.

OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga Ano 374 da


Deglutição do Bispo Sardinha." (Revista de
Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.)
Movimento antropofágico
• Este movimento, liderado por Oswald, propunha
a "deglutição" da cultura européia,
tranformando-a em algo bem brasileiro, e a
figura do "Abaporu" representava o processo da
deglutição.
• Temos como exemplo dessa fase os quadros:
"Abaporu", 1928; "O Lago", 1928; "O Ovo" ou
"Urutu", 1928; "A Lua",1928; "Cartão Postal",
1929 e "Antropofagia", 1929.
O Lago'-1928
óleo/tela 75,5 X 93cm
Assin.:"Tarsila 1928"
O Ovo' ou 'Urutu'-1928
óleo/tela 60 X 72cm
• O Ovo ou Urutu - Nesta tela temos
símbolos muito importantes da
Antropofagia. A cobra grande é um bicho
que assusta e tem um poder de
"deglutição". A partir daí, o ovo é uma
gênese, o nascimento de algo novo e esta
era a proposta da Antropofagia.
'A Lua'-1928
óleo/tela 110 X 110cm
'Cartão Postal'-1928
óleo/tela 127,5 X 142,5cm
Assin.:"Tarsila 1929"
'Antropofagia'-1929
óleo/tela 126 X 142cm Assin.:"Tarsila 29"
• Antropofagia - Nesta tela temos a junção do
"Abaporu" com "A Negra". Este aparece
invertido em relação ao quadro original. Trata-se
de uma das telas mais significativas de Tarsila e
o colecionador Eduardo Costantini, dono do
"Abaporu", está muito interessado no quadro e
já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi
recusada pelos atuais donos).

(fonte: www.tarsiladoamaral.com.br)
Floresta, 1929
'Sol Poente'-1929
óleo/tela 54 X 65cm
Assin:"Tarsila"
Col. Jean Boghici, RJ
1929 - Exposições individuais
• Duas exposições provocam reações
calorosas:
• RJ, Julho. Incidente envolvendo Oswald e
um visitante, que leva um soco do marido
de Tarsila.
• Setembro, São Paulo.Os estudantes da
Escola de Belas Artes, indignados,
ameaçam rasgar as telas, mas desistem
da idéia.
Expo SP
Anos 30: tempos difíceis
• Crise do café. Vertiginosa queda nos
preços.
• Oswald, depois de viagem à Bahia com
Pagu, termina o casamento com Tarsila.
• Revolução de 30: A pintora perde seu
emprego na Pinacoteca do Estado que
lhe fora dado pelo governador Júlio
Prestes.
• Venda de quadros, apartamento em Paris,
hipoteca de uma fazenda.
Patrícia Galvão, a Pagu
Anos 30
• União com Osório César.
• Viagem de 2 meses à Rússia.
• Viagem a Paris.
• Trabalhos: opera´ria de construção,
pintora de paredes, decoradora.
• 31: volta ao Brasil e é presa.
• Oswald adere ao Partido Comunista, por
influência de Pagu.
Temas Sociais
• Em 1933, depois de visitar a ex-URSS, pintou o
quadro "Operários". Assim, mais uma vez
precursora, Tarsila iniciou a pintura com temas
sociais no Brasil. Nessa fase pintou também
"Segunda Classe".
• No ano seguinte participa do I Salão Paulista de
Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís
Martins por quase vinte anos, de meados dos
anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à
1952, trabalha como colunista nos Diários
Associados.
Operários'-1933
óleo/tela 150 X 205cm,
Assin.:"Tarsila 1933"
Col. do Gov. do Estado de São Paulo
'A Família'-1925
óleo/tela 79 X 101,5cm
Assin:"Tarsila"
Col. Torquato Sabóia Pessoa, SP
Segunda Classe
Anos 1950: neo-Pau Brasil
• Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”.
Participa em 1951 da I Bienal de São
Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII
Bienal de São Paulo e no ano seguinte
participação especial na XXXII Bienal de
Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17
de janeiro de 1973.

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