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Fu nd am ento s

ep is temoló gi cos p ara


a pe squ is a em
agro eco lo gia
 
João Carlos Costa Gomes
A pesquisa, como
atividade organizada,
pressupõe diferentes
 perspectivas e dimensões
•TECNOLÓGICA - Tecnologia da Pesquisa:
Como
•METODOLÓGICA - Procedimentos da pesquisa:
Por quê
•SOCIOLÓGICA - Públicos envolvidos:
Para quem
•EPISTEMOLÓGICA - Teoria do conhecimento:
Para quê
EPISTEMOLOGIA

 Do termo grego episteme (Grécia An tiga):


saber “D ou to” er udi to.
Literalm ente, ep istem ologi a signi fic a
tratado ou teoria d o con hecime nto cie ntífi co
ou
is d a ciê
temol ncia.
ogia : Gnoseologia ou filosofia da
ência
is temol ogia cient íf ica “out ra” epistemol ogia:
tural
EPISTEMOLOGIA

 EPISTEMOLOGIA DA AGROECOLOGIA NÃO É A


QUE FUNDAMENTA A CIÊNCIA CONVENCIONAL:
OUTRO PARADIGMA (perguntas e respostas).
EMP IRISMO

RACION ALIS MO

POS IT IV IS MO
EMPIRISMO

 Do mínio sobre a n atureza


 Não ex istência de t eo ria ant er ior
 Co nhece r pela exper iê ncia
 Ci ência auto-s ufici ente
 Au toridade intele ctual: poder b aseado no
saber
 Do gmatiza ção
 
 
RACIONALISMO

 Do míni o sobre a natureza


 Co nh ecer pela razã o (n ão pela
expe riência)
 Re du cionismo (as m en ores par tes
possíveis)
 Saber cie ntífic o co mo verdade absolu ta
 
 
POSITIVISMO

Co nh ecimen to vem dos s en tidos


Os fa tos são a úni ca fo nte do
conhe ciment o
Co nh ecer pa ra domin ar, do min ar par a
 apropr ia r
 Ci ên cia como ún ica f ont e de c onhec imento
válido
NEOPOSITIVISMO

Uni ão d o empi ris mo com a lógi ca fo rmal


 Ve rific acioni smo: ex periment aç ão
repet itiv a
 
 Uni fi cação das ci ências : fis icalis mo
 
 Problem a: o m aior n° de cas os p ositivos
não assegura a v erdade
RACIONALISMO CRÍTICO

O conheci ment o com um é bas e para o


ci entí fico
 Fal saci onism o: a verdade é impossível , o
  conheci mento será sempre provi sóri o
 Impli cações para a pes qui sa agropecuár ia:
 
“negar” o conhecim ento é dif íci l
para os pesquisadores
A NOVA FILOSOFIA DA CIÊNCIA

 Históri a da ci ênci a para estudar o


conheci mento
 O conheci ment o não é acumul ati vo
 O que importa são os par adi gm as,
domí ni os, tradi ções

 
Kuhn: paradi gma: conj unto de regras e
métodos
 
 Anomal ia: f ato nov o no paradi gm a
 Revolução ci entí fica: subst itui ção de
paradi gma
 Ciênci a nor mal : pesqui sar o que “ se sabe”
DEBATES CONTEMPORÂNEOS SOBRE A
CIÊNCIA

1. Os c onte xto s d a pe sq uis a e a plu ra lid ade n a


ciê nc ia

2. Nova a lia nç a e ntre h om em e a n atu re za

3. A pe rtinê ncia de u m pa rad ig ma m ais f lexível


  na ciê ncia
 
4. A ar tic ula ção en tr e c onhec im ento cie ntífic o e
c otidia no

5. P ar tic ipa ção do s a to re s soc iais “im plica dos”


OS CONTEXTOS DA PESQUISA E A
PLURALIDADE CIENTÍFICA

 Representação pré – consti tui da sobr e


ci ência
 A anál ise da ciênci a não deve ser inter na à
própri a ci ência
 A ci ência como pr odutora de ar tef atos
(tecnol
  ogi a) afet a a todos

  Importa não só a evol ução do pr cess o
ci entí fico, mas como poderi a ter si do
(determ inism o)
NOVA ALIANÇA ENTRE HOMEM & NATUREZA

Novo di álogo exper im ental


Cienti fici smo X Dúv ida e a incert eza
Nova interrogação: compl exi dade e
di ver sidade
Aparênci a X Essênci a
Repensar as r el ações : éti ca e históri a
  “Novo paradi gma”
 
POTÊNCIAS DE UM PARADIGMA MAIS
FLEXÍVEL NA CIÊNCIA

 Sujei to – obj eto: não exi ste separação


 Li nguagem – real idade: novas i déi as X
vel hos esquemas
 Partes – todo: Só vari as partes, mas o todo
é sempre mai or que a soma das partes

 
Fi losof ia – ci ência: filos of ia impl ici ta 
prato fei to
 
 Li berdade – neces si dade: “conf usão
epi stemol ógi ca” ou “f el iz i ngenui dade”
ARTICULAÇÃO ENTRE CONHECIMENTO
CIENTÍFICO E SABORES COTIDIANOS

Epis tem ol ogia natural


Co nh ecim en to “l etra do” X c on he cimen to
cot id iano
 Agr ic ult ura : Novas pessoa s & ap re ndizad o
 Invasão Cu ltu ral & la vage m c er ebr al:
sup er io ridad e do con he cimen to técn ico ciê nc ia
 
com o m on op ólio do con he cimen to
  Cor pus, pr axis, cosmus

Epis te molog ia e volu cio nista (c oevolu ção )
Sis tema s na tur ais e volui e m r espo sta a
cult ura
Sis tema soc ia l e volui c om a s o pç ões do
eco ssis tema
PARTICIPAÇÃO DAS ARTES SOCIAIS
 Epist em olo gia po lí tic a
Ciê ncia p ós-n orma l
Manejo d a i ncerte za
Comunid ades d e p are s X so ciedade
Ep is temo logia d a pa rticipa ção
Inte gra ção d e form a não su bordin ada
Teoria e p ráticas in se paráve is
Reali dades c omplexas e c ontr adit orias
Ne utr alid ade a xio ló gic a
  Ali enação e ig norâ ncia d a c ultu ra p opula r X
  dogmatiz ação e r uducio nis mo do c onhecimento
cie ntífico
Teoria : p rá tic a c onsc ie nte
Prá tic a: e la boração critic a

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