gama
Jackeline M. Malheiros
Marina F. Moreno
Paulo R. Fonseca
Rafael G. Mendes
Roberson S. Polli
Vanessa Rocha 1
O que é radioterapia?
Intervenção para erradicar células
cancerígenas que emprega feixes de
elétrons de alta energia, prótons ou
nêutrons para para tratamento a
partir de fontes externas ao corpo do
paciente e implantes radioativos.
Divide-se em:
• Braquiterapia
• Teleterapia 2
Teleterapia
Modalidade de radioterapia em que a
fonte de radiação é externa ao
paciente, posicionada a no mínimo 20
cm de sua superfície.
Tipos:
• Feixe de elétrons
• Fonte de raios gama
3
Raios gama
São ondas eletromagnéticas
extremamente penetrantes
provenientes de instabilidades no
núcleo atômico.
4
5
Diferença entre X e
gama
Ambos são ondas eletromagnéticas,
porém diferem em origem:
• Raios gama -> núcleo
• Raios X -> desexcitação de elétrons
e energia:
• Raios gama são mais energéticos
6
Espectro
eletromagnético
7
Espectro
eletromagnético
Espectro de Radiação Eletromagnética
Região Comp. Comp. Onda Frequência Energia
Onda (cm) (Hz) (eV)
(Aº)
Rádio > 109 > 10 < 3 x 109 < 10-5
10-5 -
Micro-ondas 10 - 10
9 6
10 - 0.01 3 x 10 - 3 x 10
9 12
0.01
Infra-
106 - 7000 0.01 - 7 x 10-5 3 x 1012 - 4.3 x 1014 0.01 - 2
vermelho
Visível 7000 - 4000 7 x 10-5 - 4 x 10-5 4.3 x 1014 - 7.5 x 1014 2-3
Ultravioleta 4000 - 10 4 x 10-5 - 10-7 7.5 x 1014 - 3 x 1017 3 - 103
Raios-X 10 - 0.1 10-7 - 10-9 3 x 1017 - 3 x 1019 103 - 105
Raios Gama < 0.1 < 10-9 > 3 x 1019 > 10
8
5
Fontes Gama
9
Introdução à
Teleterapia com fonte
γ
Os feixes de fótons usados em
radioterapia são organizados em
distribuição uniforme dentro de um
volume para reduzir a probabilidade
da dose atingir os tecidos saudáveis ao
redor do alvo.
17
Especificação de dose
Ponto de referência de dose (ICRU):
ponto escolhido para representar a
distribuição de dose;
reconstructed radiographs).
Simulação de
Tratamento
Determinação da posição do paciente;
Simulações radiográficas;
exposição.
Dispositivos de
Imobilização
Funções:
• Imobilizar o paciente;
27
Aquisição de dados
utilizando TC
Imagens anatômicas com alta
resolução baseadas na densidade
eletrônica;
Densidade eletrônica – importante para
o calculo de dose.
28
Aquisição de dados
utilizando TC
29
Aquisição de dados
utilizando TC
As radiografias (scout) são
comparadas com as imagens de
TC para que a determinação da
localização do tumor seja mais
precisa e conseqüentemente os
feixes de radiação também sejam
determinados de forma mais
exata.
30
Determinação da
geometria do feixe
Os procedimentos utilizando TC
diminuem a margem de tecido
saudável que poderá ser
irradiado, possibilitando assim,
uma separação mais precisa
entre tecido alterado e sadio.
31
Simulação Digital
utilizando TC
32
Simulador de TC
TC dedicado a
radioterapia são
conhecidos como
simuladores TC.
• Abertura de 85 cm;
• Lasers de
posicionamento d= 85 cm
(sagital é móvel);
• Mesa móvel (maior
número de
combinações de
posição);
• Estação gráfica
dedicada;
33
Simulação digital
Simulação do tratamento baseado nas
informações da TC;
35
Procedimentos da
simulação digital
Posicionar o paciente no simulador
TC;
42
Ressonância Magnética
no planejamento do
tratamento
IRM não pode ser utilizada sozinha para
simulação do tratamento de radioterapia, pois:
lesão.
Procedimentos de
simulação
convencional
Pass Procedimentos de simulação
o convencional
1 Determinação da posição de tratamento
com fluoroscopia.
2 Determinação da geometria do feixe.
3 Determinação dos limites de campo e
isocentro.
4 Aquisição do contorno.
5 Aquisição do BEV e das radiografias de
planejamento.
6 Marcação do paciente. 46
Procedimentos da
simulação TC
Pass Procedimentos de simulação TC
o
1 Determinação da posição do paciente com scout.
2 Determinação e marcação referentes ao isocentro.
3 Aquisição dos dados TC e transferência destes para a
estação gráfica.
4 Localização e contorno do alvo e de estruturas críticas.
5 Determinação do isocentro de tratamento em relação ao
alvo e ao isocentro de referência.
6 Determinação da geometria do feixe.
7 Determinação dos limites de campo de bloco de
proteção.
Transferência dos dados TC e do feixe pra o TPS
8
(Therapy planning system)
47
9 Aquisição do BEV e do DRR.
Comparação entre
simulação convencional e
simulação TC
Objetivo da simulação simulação TC
simulação convencional
Posição do Fluoroscopia Scout
tratamento
Identificação do Em relação a Dos dados TC
volume alvo estrutura óssea
Determinação da Fluoroscopia BEV/DRR
geometria do feixe
Design dos blocos Em relação a Com forma do
de proteção estrutura óssea alvo
Aquisição dos Manual Dos dados TC
contornos
48
Considerações Clínicas
para os feixes de
fótons
49
Curvas de Isodose
São linhas que unem pontos de
mesma dose;
máxima
Filtros em Cunha
São divididos em 3 tipos:
• Físicos: um pedaço angulado de aço ou
chumbo colocado no feixe para produzir
um gradiente de intensidade de radiação
(necessita de intervenção manual).
O ângulo da cunha é
definido entre 50% das
curvas de isodose e o
eixo central
perpendicular ao feixe
53
Filtros em Cunha
Os dois principais usos das cunhas são:
• Compensar superfícies com declives, como
por exemplo em tratamentos nasofaríngeos.
54
Filtros em Cunha
55
Filtros em Cunha
O fator de cunha ( WF do inglês
wedge factor) é definido como a
razão entre a dose em uma
profundidade específica
(geralmente zmax) do eixo central
com a cunha sobre o feixe e a
dose nas mesmas condições sem
a cunha.
56
Bolus
É um material equivalente ao tecido
colocado em contato com a pele,
visando obter aumento da dose na
superfície e/ou compensar tecido
perdido (celofane ou gaze, para
aumento de dose e cera para
compensar o tecido);
59
Filtros Compensadores
Quanto mais perto da fonte de
radiação o compensador é
colocado, menor o compensador;
60
Correções para as
irregularidades de
contorno
As medidas das distribuições de dose
aplicadas por um feixe incidente plano são
realizadas em um fantoma plano homogêneo
de água. Para relacionar tais medidas com a
distribuição de dose real no paciente,
correções para superfícies irregulares e não
homogeneidade dos tecidos devem ser
aplicadas.
62
Método do coeficiente
de atenuação efetivo
O fator de correção é determinado a
partir do fator de atenuação exp(-µx),
onde x é a profundidade do tecido
perdido sobre o ponto calculado e µ é
o coeficiente de atenuação linear do
tecido para uma dada energia.
ρe é o uma
densidade
eletrônica qualquer.
66
Método Razão Tecido-
Ar
O fator de correção é igual a:
TAR ( z ' , rd )
CF =
TAR ( z , rd )
Onde
z ' = z1 + ρe z2 + z3
z = z1 + z2 + z3
este método não leva em consideração
a posição relativa à não homgeneidade
e assume que esta é infinita
67
lateralmente.
Método da Lei de
Potência de Batho
A dose em um ponto arbitrário P é
corrigido por:
ρ 3 −ρ 2
TAR ( z3 , rd )
CF = 1−ρ 2
TAR ( z , rd )
74
Feixes Múltiplos
Coplanares
Permitem uma maior dose na
intersecção dos feixes. Arranjos comuns
incluem:
• Par de cunhas: feixes cunhados, geralmente
ortogonais, produzem uma região
trapezóide de alta dose (usado em por
exemplo lesões de tireóide);
76
Técnicas Rotacionais
Produzem doses maiores,
concentradas próximas do isocentro;
78
Feixes múltiplos não-
coplanares
Usados quando as estruturas de
interesse estão próximas de regiões
críticas;
80
Avaliação do Plano de
Tratamento
81
Avaliação do Plano de
Tratamento (talvez
tirar)
A distribuição de dose pode ser obtida
por:
• Alguns pontos importantes dentro do
volume alvo;
• Curvas de isodose;
• Planos ortogonais e superfícies de isodose;
• Estatística da distribuição de dose;
• DVHs diferencial;
• DVHs cumulativo.
84
Curvas de Isodose
Comparação entre a isodose que
cobre a periferia do alvo e a do
isocentro – razão que deve ser entre
95% e 100%.
dos orgãos.
Planos ortogonais e
superfícies de isodose
87
Estatística da
distribuição de dose
Dá a informação quantitativa do
volume do alvo ou da estrutura crítica
e da dose recebida por cada volume.
Dessa forma pode ser calculada:
90
DVHs cumulativo
(Área)
Um computador calcula o volume
do alvo que recebe ao menos a
dose dada e plota este volume
versus a dose;
95
Tempo de Tratamento e
Cálculo de Unidade
Monitora (MU).
São componentes importantes do processo de
liberação da dose.
f + z max
ISF = .
f
101
Tempo de Tratamento e
Cálculo de Fonte
MU.Fixa em Superfície
distante
A Figura X mostra uma distribuição de dose
típica obtida para três campos de tratamento de
próstata com um SSD fixo (100 cm) com
acelerador de 6 MV. Os três campos de
tratamento têm as características seguintes:
103
Fig.X Distribuição de isodose com SSD fixo para três campos de tratamento da próstata.
Tempo de Tratamento e
Cálculo de Fonte
MU.Fixa em Superfície
distante
A dose D(Q) de 200 cGy é prescrita no ponto
referência ICRU, situado à interseção dos três
campos.
106
Tempo de Tratamento e
Cálculo de Fonte
MU.Fixa em Superfície
distante
Calcular a localização da câmara de controle linac
em MUs requerida para a liberar determinadas
doses para cada um dos três campos que
constituem o plano de tratamento com SSD fixo.
108
Tempo de Tratamento e
Cálculo de MU. Isocentr
o
A Figura Y mostra uma distribuição de isodose
típica obtida para três campo de tratamento de
próstata com técnica de isocentro (100 cm) com
acelerador linear de 6MV.
110
Fig.Y Distribuição de isodose em isocentro para três campos de tratamento da próstata.
Tempo de Tratamento e
Cálculo de MU. Isocentr
o
Uma dose DQ de 200 cGy é prescrita no ponto
de referência do ICRU, que fica situado no
isocentro do tratamento.
111
Tempo de Tratamento e
Cálculo de MU. Isocentr
o
A distribuição de dose mostrada na Fig. Y, que
libera uma dose de 240 cGy no ponto de
referência do ICRU, Q, é alcançado debaixo das
condições:
113
Tempo de Tratamento e
Cálculo de MU. Isocentr
o
Para calcular a localização dos MUs, é necessário
calcular as doses de cada feixe no isocentro à
uma profundidade de dose máxima D(Qmax),
onde SSD = SAD - zmax.
O TMR é obtido para cada campo e usado no
cálculo:
114
Tempo de Tratamento e
Cálculo de MU. Isocentr
o
Uma vez que a dose em D(Qmax) é conhecida
para cada
•
feixe é possível calcular a localização
MU da Dprodução
= ( z max ,10, f , hνbásica
) multiplicado
por RDF(AQ), o ISF e outros fatores de
transmissão aplicáveis, tal que:
115
Normalização das distribuições
de dose.
É importante notar que podem ser normalizadas
distribuições de dose em uma variedade de
modos diferentes.
116
Normalização das distribuições
de dose.
Se a distribuição de dose é normalizada à 100%
do isocentro, um ajuste deve ser feito no cálculo
ao calcular a contribuição de dose relativa no
isocentro de cada feixe.
117
Normalização das distribuições
de dose.
Se a distribuição de dose fosse normalizada a
100% do isocentro, com D(Q) = 200 cGy e um
valor de isodose prescrita (IL) de 100%, a
contribuição relativa para feixe A seria:
121
Especificações de
qualidade do feixe
Os sinas produzido numa câmara de ionização
deve ser corrigido por causa de várias
influências (sec. 9.3) nesses valores;
124
Fótons de
kilovoltagem
Para minimizar o efeito da radiação
espalhada no atenuador, a HVL deve ser
medida em condições de ‘boa geometria’ :
• feixe fino para minimizar o espalhamento no
atenuador;
• distância razoável entre o atenuador e o sistema
de medida (câmara de ionização) para minimizar o
número de fótons espalhados que chegam ao
detector;
• câmara de ionização com paredes ‘air-equivalent’ e
resposta de energia bem distribuída para o
espectro de radiação do feixe;
125
Fótons de
kilovoltagem
Especificação da qualidade do feixe
em termos da HVL é muito simplória,
uma vez que só se tem informação
sobre a distribuição de energia dos
fótons no feixe.
127
Fótons de
kilovoltagem
Outra quantidade geralemnte usada é
a energia efetiva, definida como o
(quantum) de energia de um feixe
monoenergético que tenha HVL igual a
HVL1 do feixe heterogêneo
especificado.
128
Fótons de
megavoltagem
A espessura da HVL para fótons de alta energia varia
pouco, o que torna esse parâmetro inútil para
descrever o feixe;
Aspectos práticos
136
Calibração de feixes de
fótons
Uma câmara de ionização é usada a
uma distância z (5 ou 10 cm) . A
calibração é baseada no coeficiente de
kerma no ar NK,Co obtido em um feixe
de 60Co
138
Calibração de feixes de
fótons
Aspectos práticos
143
144
145
Bibliografia
http://www.uic.com.au/ral.htm
http://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/espec/intro.htm
http://www.millerjs.com/EDA/Glossary/
http://www.inspiration.com/diagrams/up_images/radioactive_big.gif
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/nuclear/betaex.html
146