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Propaganda
Professor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com)
Noções de
marketing
político -1
Site do professor:
http://docentes.puc-campinas.edu.br/clc/arturaraujo/
Leitura do dia
Vamos começar
a aula lendo
excertos de
“A política como
vocação”, de
Max Weber.
Quem é Alberto
Carlos Almeida
Autor de cinco livros
de referência sobre
pesquisas de Alberto Carlos Almeida
Opinião Pública
Pesquisador da
Fundação Getúlio Vargas
Experiência em elaboração e
monitoramento de estratégias de
comunicação em campanhas
eleitorais e na implementação de
políticas públicas.
Colunista do jornal Valor Econômico
Fundamentos
teóricos
A opinião pública
ensina: há eleições Alberto Carlos Almeida
possíveis de serem
vencidas e outras, impossíveis
O marketing não faz mágica (o
autor, na verdade, vê grandes
limitações na aplicação do
marketing eleitoral)
Quem manda é o eleitor
Primeira tese
Independentemente
do marketing, das Alberto Carlos Almeida
declarações dos
candidatos e de outros fatores,
quando o governo é bem avaliado
o candidato governista é o franco
favorito,
favorito
quando o governo é mal avaliado
acontece o oposto. A oposição
torna-se pule de dez.
Exemplo: caso
Ricúpero
Setembro de 1994
Boa avaliação, a
questão fundamental
Quando se considera
que um governo é bem
avaliado? E quando Alberto Carlos Almeida
ele é mal avaliado?
Quando se observa a evolução das
somas de "ótimo" e de "bom" duas
coisas se destacam. A primeira é
que de maio a outubro,
imediatamente antes do pleito, a
popularidade do presidente
melhorou tanto em 1994 quanto em
1998.
Exemplo: caso
Ricúpero
Pelos dados de
2000, em 19 Alberto Carlos Almeida
eleições, pode-se
dizer que os candidatos do
governo tendem a vencer
quando a soma de "ótimo" e de
"bom" está acima de 50%
Sempre há
exceções
O caso Conde (Rio de
Janeiro) - 2000
Conde era secretário municipal
de Habitação de César Maia e
venceu facilmente a eleição de
1996. Alberto Carlos Almeida
O lema de Conde na eleição de
1996 era: “Conde é Cesar, Cesar é Conde”.
Conde
No Rio, o grande tema da eleição de 2000 foi a
disputa entre o criador – Cesar Maia – e a sua criatura
– Conde, que tinha rompido com ele e alçado vôo
político próprio.
O voto governista em 2000, de quem avaliava bem a
dupla Conde-Cesar Maia, os dois governos
sucessivos de ambos, ficou dividido.
Pode-se dizer que a boa avaliação de Conde naquela
eleição se refletiu no fato de tanto ele quanto Cesar
Maia terem ido disputar o segundo turno.
Com Conde ou Cesar Maia, venceria o voto
governista e por uma diferença de 0,02% de votos
válidos.
O caso Roberto
Magalhães (Recife) - 2000
Clima de “já ganhou” (militância
desmotivada) – aliança PFL/PMDB/PSDB
(mais tempo na tv, apoio federal e estadual)
Campanha negativa
(ideologização da
campanha
anti-esquerda).
Pouca valorização das
benfeitorias realizadas em Recife
Vinculação da campanha municipal ao
governador Jarbas Vasconcelos (PMDB),
desgastado junto à opinião pública.
O caso WR (Duque de
Caxias – RJ) - 2004
Washington Reis
(PMDB) era visto
como “prefeito paralelo”
na cidade e fora Alberto Carlos Almeida