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A expressão “op-art” vem do inglês

(optical art) e significa “arte óptica”.


Defendia para arte "menos expressão e
mais visualização". Apesar do rigor
com que é construída, simboliza um
mundo precário e instável, que se
modifica a cada instante.
Apesar de ter ganho força
na metade da década de
1950, a Op Art passou por
um desenvolvimento
relativamente lento. Ela
não tem o ímpeto atual e o
apelo emocional da Pop
Art; em comparação,
parece excessivamente
cerebral e sistemática,
mais próxima das ciências
do que das humanidades.
Por outro lado, suas
possibilidades parecem ser
tão ilimitadas quanto as da
ciência e da tecnologia.
Principais artistas:
Alexander Calder (1898-1976) - Criou os móbiles
associando os retângulos coloridos das telas de
Mondrian à idéia do movimento. Os seus primeiros
trabalhos eram movidos manualmente pelo
observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que
se mantivesse as formas suspensas, elas se
movimentariam pela simples ação das correntes
de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua
montagem é muito complexa, pois exige um
sistema de peso e contrapeso muito bem estudado
para que o movimento tenha ritmo e sua duração
se prolongue.
Victor Vassarely - criou a plástica cinética que se funda em
pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As
suas composições se constituem de diferentes figuras
geométricas, em preto e branco ou coloridas. São
engenhosamente combinadas, de modo que através de
constantes excitações ou acomodações retinianas provocam
sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se
modificam desde que o contemplador mude de posição. O
geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos
luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a
duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a
produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista;
por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do
contemplador para que a composição se realize completamente
como "obra aberta".
A Op Art, com suas pinturas voluptuosas,
brinca com nossas percepções ópticas. As
cores são usadas para a criação de efeitos
visuais como sobreposição, movimento e
interação entre o fundo e o foco principal.
Os tons vibrantes, círculos concêntricos e
formas que parecem pulsar são as
características mais marcantes deste estilo
artístico.
Corrente (1964)
Bridget Riley
Red-Green
Ad Reinhardt
Graded Exposure
Kenneth Noland

A razão da Op Art é a representação do movimento através da


pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A
alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com
a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma
preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu
para a percepção do movimento como elemento constituinte da
cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação
da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em
praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente
nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física
sobre a Óptica
A dinâmica da pintura na Op Art é
alcançada com a oposição de
estruturas idênticas que interagem
umas com as outras, produzindo o
efeito óptico. Diferentes níveis de
iluminação também são utilizados
constantemente, criando a ilusão de
perspectiva. A interação de cores,
baseado nos grandes contrastes
(preto e branco) ou na utilização de
cores complementares são a matéria
prima da Op Art.

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