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TS − TOUT  − PLh 

= exp 
TS − TIN  C m 
 p 

ESTUDO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO


REOLÓGICO DO BIODIESEL DE MAMONA
Aluno: Messias Duarte do Amaral Junior
Orientador: Professor José Antonio Andrés Velásquez Alegre
Curso Engenharia Mecânica

INTRODUÇÃO Num escoamento interno, para Numero de Reynolds abaixo de


2500, foi utilizada a equação de transferência de calor em um duto:
O desenvolvimento de combustíveis renováveis se faz necessário
no cenário energético atual, porém esses novos combustíveis têm
que satisfazer outra questão: como mudar combustíveis sem mudar
toda a frota de veículos? Portanto se faz necessário adequar esses
novos combustíveis aos veículos já existentes para não criar um Onde por meio dessa equação foi usado Excel para interpolar em
problema maior ainda. varias temperaturas de saída:
TIN (°C) TOUT (°C) L (m)
20 50 3,22
OBJETIVOS 20 55 3,97
20 60 4,81
Analisar a variação de viscosidade do Biodiesel de Mamona com 20 65 5,78
relação à temperatura e construir um trocador de calor capaz de 20 68 6,45
aquecer esse biodiesel a uma temperatura na qual a viscosidade 20 70 6,93
desse óleo esteja dentro dos limites especificados pela Agência 20 80 10,16
Nacional de Petróleo (ANP) para utilização em motores ciclo diesel.
A ANP determina que o óleo diesel comercial deva ter 0,005 Pa.s
de viscosidade, em analise experimental determinou-se que o
biodiesel de mamona deve estar acima de 55°C e para cumprir
MÉTODO essa determinação, pelo estudo do escoamento interno de fluidos
se determinou o tamanho médio de 6,4 m para o tubo do trocador
de calor poder aquecer o óleo acima dessa temperatura com a
Partiu-se do estudo teórico das propriedades de Transferência de temperatura do banho de 95° e vazão mássica de 31 kg/h, que é a
calor e escoamento de fluidos e então foram feitos ensaios com o vazão mássica do motor trabalhando em regime permanente.
biodiesel num reômetro, onde foi possível analisar a variação da
viscosidade em função da temperatura do óleo. Então se partiu
para o projeto do trocador de calor com dimensionamento do
comprimento necessário para fazer o biodiesel à temperatura
ambiente ser aquecido até a faixa de temperatura na qual seja
possível sua aplicação. Construído o trocador passou-se a
instrumentação do mesmo para verificação experimental do que foi
determinado teoricamente.

RESULTADOS
A Partir da analise do biodiesel obteve-se a seguinte variação de
viscosidade em função da temperatura:

CONCLUSÃO
O tubo do trocador de calor será utilizado na forma de serpentina,
sendo enrolado. Experimentalmente, 6,4m de tubo é capaz de
fornecer, naquela temperatura de banho, aproximadamente 68°C
que conduz a uma viscosidade de aproximadamente 0,003 Pa.s
que é ainda menor que do diesel convencional à temperatura
ambiente que vale 0,0032 Pa.s sendo que o biodiesel não degrada
a essa temperatura.

Figura 1: variação da viscosidade absoluta do biodiesel de mamona (em


verde) em função da temperatura

ciências exatas e da terra

Pontifícia Universidade Católica do Paraná


Pró-Reitoria de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação PIBIC/CNPq/PUCPR

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