Apresentação sobre o livro O Inferno, da Comédia de Dante Alighieri para seminário acadêmico.
O Inferno, primeira etapa da viagem do personagem Dante Alighieri pelos três mundos do Além, é atravessado pelo poeta florentino com a ajuda do guia poeta Virgílio, convocado para ajudá-lo na tarefa que proporcionará uma mudança em suas ações mundanas.
Apresentação sobre o livro O Inferno, da Comédia de Dante Alighieri para seminário acadêmico.
O Inferno, primeira etapa da viagem do personagem Dante Alighieri pelos três mundos do Além, é atravessado pelo poeta florentino com a ajuda do guia poeta Virgílio, convocado para ajudá-lo na tarefa que proporcionará uma mudança em suas ações mundanas.
Apresentação sobre o livro O Inferno, da Comédia de Dante Alighieri para seminário acadêmico.
O Inferno, primeira etapa da viagem do personagem Dante Alighieri pelos três mundos do Além, é atravessado pelo poeta florentino com a ajuda do guia poeta Virgílio, convocado para ajudá-lo na tarefa que proporcionará uma mudança em suas ações mundanas.
COM TRAOS VAMPRICOS Letcia Cristina Alcntara Rodrigues William-Adolphe Bouguereau H.P. Lovecraft A emoo mais antiga e mais forte da humanidade o medo, e o tipo de medo mais antigo e mais prazeroso o medo do desconhecido O INFERNO Deixai toda esperana Uma viagem sobrenatural, que busca apresentar o que existe alm mundo; Descreve um mundo fantstico, dando forma ao desconhecido; Deixai toda esperana A viagem empreendida por Dante, guiado por Virglio, apresenta-nos um Inferno recheado de castigos; medida em que Dante avana pelo Inferno, os castigos tornam-se mais intensos, mas tambm menos dinmicos; Deixai toda esperana O Inferno comea repleto de vida, um fervilhar que pulsa, como o sangue que percorre um corpo, e, ao final, o movimento que encontramos o das asas de Lcifer, que a tudo congela; Deixa toda esperana Gritos, suspiros, prantos l encontrei que ecoavam no espao sem estrelas, pelo que no comeo at chorei.
Diversas lnguas, hrridas querelas, brados de mgoa, irrupes de ira com estalar de mos em suas sequelas,
formavam um tumulto que regira, no intemporal negrume, sem parada, qual turbilho que areia em torno atira. (Inf., III, 22- 30) Deixa toda esperana Com que voltei-me e vi minha frente e sob meus ps uma lagoa gelada, de vidro mais que de gua parecente.
No fez, de gelo, na mais fria infernada da ustria, o Danbio to espessa crosta, nem o Don sob sua turva aura gelada,
(Inf., XXXII, 22-27) Deixa toda esperana J estava, rduo o contar no metro usual, onde as almas no gelo esto submersas, transparecendo qual palha em cristal.
Supina alguma est, outras transversas, em arco outras, co`a testa aos ps tirante, outras tesas: eretas ou reversas. (Inf., XXXIV, 10-15) Deixa toda esperana E agora o rei do triste reino eu vejo, do meio peito do gelo montante; e mais com um gigante eu me cotejo
que um brao seu co` um inteiro gigante; imagina o que dele ento o todo pra de tal parte no ser aberrante. (Inf., XXXIV, 22-30) Deixa toda esperana Um par de grandes asas acompanha cada uma, com tal ave consoantes: - vela de mar vira eu jamais tamanha -
essas, sem penas, semelhavam antes s dos morcegos, e ela as abanava, assim que, co`os trs ventos resultantes,
as guas de Cocito congelava. Por seis olhos chorava, e dos trs mentos sangrenta baba co`o pranto pingava. (Inf., XXXIV, 46-54) H. P. Lovecraft Dante um pioneiro na captura clssica da atmosfera macabra Deixai toda esperana Carlos Roberto Nogueira afirma que o inferno um lugar no qual encontramos bestas formidveis que se alimentam das almas (1986, p. 45).
Dicionrio Aurlio Vampiro - S. m. 1. Entidade lendria que, segundo superstio popular, sai das sepulturas, noite, para sugar o sangue dos vivos; 3. [fig] Aquele que explora os pobres em benefcio prprio. Alexander Meireles da Silva O vampiro gtico par excellence. Operando entre o mitolgico e o moderno, o profano e o sagrado, a morte e a vida e o sobrenatural e o racional Marcos Torrigo Vampiro um paradoxo primevo a caminhar entre os mundos, um morto-vivo. [] Sua antivida pautada pela violncia, sede de sangue, paixo e terror, o horror que se esconde nas sombras. Deixei toda esperana O Inferno percorrido por Dante nos apresenta os castigos para os pecados pela incontinncia, violncia e fraude/traio; Tal como um vampiro, ele se alimenta dos pecadores, sugando-os; Friz Leiber H vampiros e vampiros, e nem todos eles sugam sangue. Deixai toda esperana O vampirismo conhecido como o ato de alimentar-se de outra pessoa, sugando, na maioria dos casos, seu sangue; Entretanto, o vampiro no apenas sanguneo, ele tambm pode se alimentar da energia vital de suas vtimas; Nina Auerbach vampiros psquicos so uma raa parte; em vez de simplesmente beber sangue, eles esgotam energia Deixai toda esperana O Inferno apresenta caractersticas que nos levam identific-lo como um sugador de almas, reforando-nos a impresso de que esse personagem possui razes vampricas; Deixa toda esperana Oh!, exclamei, ests tu ento j morto?, e ele: Co`o corpo meu, que acaso esteja no mundo acima, todo liame corto;
Ptolomeia que este dom bafeja: muitas vezes de uma alma se aquinhoa antes que soltra por tropos seja. (Inf., XXXIII, 121-126) Deixa toda esperana dir-te-ei que, logo que uma alma atraioa,
como eu fiz, seu corpo lhe levado por um demnio que aps o governa at o seu tempo todo consumado,
e ele cai nesta espcie de cisterna. Talvez esteja inda no mundo belo o corpo deste que aqui agora inverna: (Inf., XXXIII, 129-135) Deixai toda esperana O inferno aparece como grande devorador dos homens, que se abre como uma boca repleta de dentes demonacos que se apoderam e sugam as almas infortunas. Deixai toda esperana ALIGHIERI, Dante. Inferno. In: _____. A divina comdia. Trad. e notas Italo Eugenio Mauro; prefcio de Carmelo Distante. So Paulo: Ed. 34, 1998. AUERBACH, Nina. Our vampires, ourselves. Chicago: The University of Chicago Press, 1995. LOVECRAFT, H. P. O horror sobrenatural em literatura. Trad. Celso M. Paciornik. So Paulo: Iluminuras, 2007. NOGUEIRA, Carlos Roberto F. O diabo no imaginrio cristo. So Paulo: tica, 1986. SILVA, Alexander Meireles da. Vampirismo e transgresso de gnero na fico gtica feminina. In: BORGES, Luciana; FONSECA, Pedro Carlos Louzada (org.) A mulher na escrita e no pensamento: ensaios de literatura e percepo. Goinia: FUNAPE/DEPECAC, 2013. TORRIGO, Marcos. Vampiros: origens, lendas e mistrios. So Paulo: Ideia e ao, 2009.
Funções da linguagem no poema tem e descreve de forma concisa e otimizada para o conteúdo do documento, que pede para analisar o poema levando em consideração as funções da linguagem