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de Ciências Agrárias
Mestrado Integrado em Ciências
Farmacêuticas
Fitoquímica e Farmacognosia I
2008/2009
Figura 3: Extractos
purificados de Fel de
boi
O fel ou bile de boi utiliza-se sob a forma de extracto
seco obtido do seguinte modo: junta-se-lhe álcool para
precipitarem as substâncias proteicas e filtra-se;
evapora-se à secura a temperatura inferior a 80°.
Reduz-se a pó e conserva-se ao abrigo da húmidade.
Propriedades Medicinais/ Indicações
Terapêuticas
•Anti-séptico intestinal.
Hidrolisados de proteicos
Ao longo do tempo tem-se vindo a preparar diversos
produtos da hidrólise das proteínas, com o intuito de
obter colas, gelatinas, peptonas e hidrolisados
medicinais.
Propriedades
Forma geleias na água.
Precipitam das suas soluções pelo
Figura 4: Gelatianas
Tratamentos para preparação de gelatinas
A cal, utilizada para excluir substâncias que possam
vir a constituir impurezas das gelatinas;
Tratamento por ácido clorídrico para eliminar o
fosfato de cálcio na preparação da gelatina de ossos.
Preparação de gelatinas
Após o tratamento esgota-se a matéria prima com água
quente;
Descoram-se as soluções extractivas com um pouco de
gás sulfuroso e concentram-se pelo calor;
Pelo arrefecimento separa-se a gelatina, solidificada.
Propriedades medicinais/ Indicações
terapêuticas
Figura 5: Esparadrapo
Peptonas
Segundo a Farmacopeia
Portuguesa, uma peptona é obtida
pela peptina sobre a carne de vaca
diluída na água ligeiramente
acidulada, durante algumas horas
a temperaturas próximas de 50°.
O filtrado, depois de neutralizado,
evapora-se à secura no vazio.
Figura 6: Peptona
Utilizados em:
Cirurgias, hemorragias, hipoproteínemia,
envenenamentos e diarreias.
Figura 7: Extracto de
proteína
comercializável
Substâncias alergénicas
Alergia
Certos indivíduos estão sensibilizados a determinadas substâncias e
reagem de maneira diferente da inicial, contrariamente ao que se
observa em fenómenos de imunização com o emprego de vacinas.
Propriedades
Técnicas:
Cuticorreacção
Nesta técnica estabelece-se ao nível da derme o contacto
dos alergénios com os anticorpos que circulam nos vasos
sanguíneos ali situados.
Alergias de contacto
Provocadas por substâncias que estão em contacto
com a pele:
-Eczemas;
-Urticária.
Causas: Figura 11: urticária aguda
Vestuário, pelas suas fibras;
Produtos de beleza;
Sabões e detergentes;
Certos medicamentos de uso externo;
Matérias-primas de numerosas indústrias;
Farinhas.
Alergias digestivas
Dores epi-gástricas;
Colites, vómitos, diarreia;
Insuficiência hepática;
Vertigens e enxaquecas associados a estes sintomas;
O leite e o queijo chegam a produzir febre.
Propriedades
R – R’ + HO – H R . OH + R’ . H
I. Glucidases
Promovem a hidrólise dos ósidos pela sua ligação
semi-acetálica.
O – C – O – R + OH – H O – C – OH + R - OH
Actuam reversivelmente. Esta propriedade permite realizar a
biossíntese de holósidos simples (ex: sacarose), complexos (ex:
dextrinas) e heterósidos (ex: β-benzilglucósido).
II. Esterases
Hidrolisam a ligação éster ( exceptuam-se as lactonas)
por vezes reversivelmente.
O O
R – C – O – R’ + HO – H R – C – OH + R’ – O – H
a) Carboxilasterases
- Neste grupo destacam-se as lipases, que
hidrolisam tipicamente os glicéridos de ácidos
gordos. Provenientes do estômago, fígado ,
pâncreas e do sangue dos mamíferos; e também
encontradas nos vegetais, particularmente nas
sementes.
Também se destacam de igual modo, a acetilcolinesterase,
abundante no sistema nervoso e eritrócitos do homem, mas
também em todos os animais. Este fermento hidrolisa a
acetilcolina, um mediador químico indispensável na transmissão
do fluxo nervoso.
b) Sulfatases
Constitui um grupo particular de fermentos de ésteres
sulfúricos de álcoois e fenóis.
c) Fosfatases
Hidrolisam a ligação éster fosfórico.
OH O OH O
– O – P – O – R + HO – H – O – P – OH + R – OH
III. Proteases
Hidrolisam as moléculas proteicas pelos seus grupos
funcionais amidas, em novas moléculas de menor peso
molecular ou nos seus aminoácidos elementares.
R´ O R O R´ O R O
• Oxidases e peroxidases
Catalisam a fixação do oxigénio molecular sobre
receptores determinados, em geral de natureza polifenólica.
Presidem à respiração aeróbia e actuam pelas
mudanças reversíveis da valência dos metais nas suas
coenzimas, o ferro (citocromo) e o cobre.
As peroxidases comportam-se como oxidases indirectas, não
reagem com o oxigénio molecular como as outras,
decompõem os peróxidos(H2O2) e o oxigénio fixa-se sobre um
substrato apropriado, normalmente polifenólico, oxidando-o.
Desidrogenases
São óxido-redutases que catalisam a perda de dois
átomos de hidrogénio; actuam como intermediárias entre os
substractos doadores de hidrogénio e os receptores.
desidrogenase
DH2 + R D + RH2
OH H
C C + HO – H –C–C–
Clastases e sinases
Estes fermentos promovem ou a fractura ou a síntese da
molécula orgânica pelas ligações entre os átomos de carbono.
Cor;
Aroma;
Humidade;
Cinzas;
Figura 16:
Bebidas
alcoólicas
Fermentos com destino à terapêutica
Utilização:
Usado para fins industriais – fabrico da cerveja e
outras bebidas resultantes da fermentação dos
amidos, obtidas por destilação;
Utiliza-se como auxiliar na digestão de alimentos
amiláceos.
Figura 18: Cariopses
de cevada
Maltina ou diástase
Constituição química:
Glúcidos, proteínas, fermentos hidrolisados (sucrase,
maltase, trealase, α e β-amilases, pectosidase,
emulsina, protease), oxidase, peroxidase e catalase.
Utilização:
É usado como auxiliar na digestão de alimentos amiláceos.
Propriedades
Em meio ácido hidrolisam proteínas noutras de pesos moleculares
muito baixos denominadas peptonas.
Utilização
É usada como auxiliar das digestões nas
insuficiências secretórias gástricas (quando
necessário, associadas ao HCl), de preferência
em pó, hóstia ou elixir.
Figura 19:
Tripsina
Fermento isolado do pâncreas do boi.
Utilização:
Utiliza-se em aplicações locais, em feridas superficiais
necróticas e piogénicas, por vezes associadas a antibióticos.
Pancreatina
O nome de pancreatina usa-se para designar diversos produtos
obtidos do pâncreas, umas vezes o suco pancreático e os extractos
ricos em fermentos preparados pela respectiva indústria, outras
vezes o pó que resulta do pâncreas recentes de porcos ou de bois
reduzidos a polpa.
Constituição química
Prótidos, glúcidos, lípidos e fermentos (tripsina, amilase e
lipase).
Na terapêutica:
A única forma usada designada por pancreatina é um pó branco
amarelado, amorfo, de odor particular, nunca desagradável,
ligeiramente higroscópico, pouco insolúvel na água, resultando
um líquido opalescente; insolúvel no álcool e éter.
Usa-se no tratamento de perturbações digestivas sob a forma de
hóstias, pílulas, elixir e vinho.
Papaína
Obtém-se do fruto da Carica papaya L.,
da Família das Caricáceas.
Composição química
Sais, compostos pécticos, gorduras,
resina e vários fermentos.
http://cienciasbiologicas.uniandes.edu.co/lema/nodo.php?id=117;
http://www.arbolesornamentales.com/Caricapapaya.jpg;
http://imagens.kboing.com.br/papeldeparede/7120boi.jpg;
bp0.blogger.com/.../s320/carneiros.jpg.