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AUTO –AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA

ESCOLAR

2009

Escola Secundária da Senhora da Hora


Escola Secundária da Senhora da Hora
Auto –avaliação da biblioteca Escolar

«A definição de BIBLIOTECA como um local onde se


conservam grandes quantidades de espécies documentais já
não é mais sinónimo de qualidade.

Na actualidade, as BIBLIOTECAS e serviços de informação são


avaliados em função dos serviços que prestam e não da
dimensão das colecções – uma avaliação do que a biblioteca
faz e não do que a biblioteca tem»
HERNON, Peter; ALTMAN, Ellen – Assessing service quality: satisfying the expectations of library customers.
Chicago: American Library Association, 1998.

  
Escola Secundária da Senhora da Hora
Auto –avaliação da biblioteca Escolar

A BE no centro das aprendizagens e da construção do


conhecimento

«espaço de conhecimento, por oposição a um


espaço de informação”

As TIC e a Internet, bem como a crescente


portabilidade e facilidade de acesso a
equipamentos e a documentação online re-orientam
as necessidades dos utilizadores e as prioridades
educativas.
« num espaço de conexões de links e multi-referências»
envolver os alunos na construção do conhecimento
profundo através da exploração de idéias e
informações, a realização de investigações,
comunicação e avaliação dos resultados
Escola Secundária da Senhora da Hora
Auto – avaliação da Biblioteca Escolar

 O que verdadeiramente interessa e justifica a acção e a existência


da Biblioteca Escolar não são os processos, as acções e intenções
que colocamos no seu funcionamento ou os processos implicados,
mas sim o resultado, o valor que eles acrescentam nas atitudes e
nas competências dos utilizadores.

 As bibliotecas enfrentam, neste novo contexto e na sua relação


com a escola, novos desafios que obrigam à redefinição de
práticas e a uma liderança e demonstração de valor que as
integrem na estratégia de ensino/ aprendizagem da escola e nas
práticas de alunos e professores.
Escola Secundária da Senhora da Hora
Auto –avaliação da biblioteca Escolar

 A Biblioteca Escolar
 Instrumento essencial ao DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO

 Uma estrutura ao SERVIÇO DA ESCOLA 

 Recurso fundamental para o DESENVOLVIMENTO DAS diferentes


LITERACIAS 

 ESPAÇO privilegiado de CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM

 A biblioteca escolar com uma colecção adequada e com condições


e recursos humanos qualificados pode ter um IMPACTO POSITIVO
NO SUCESSO EDUCATIVO E NAS APRENDIZAGENS
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Auto –avaliação da biblioteca Escolar

 PORQUÊ AVALIAR ?
 Medir o desempenho da Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos utilizando
indicadores de desempenho ou valores de referência é objectivo e não
subjectivo, o que é muito importante – não se trata de ‘eu penso’, mas ‘as
evidências mostram’.

Ao utilizarmos indicadores de desempenho, é possível:


 avaliar o que é boa prática da BE;
 identificar onde são necessárias melhorias para aumentar a eficácia;
 desenvolver os serviços e justificar os financiamentos para estes
desenvolvimentos e melhorias.
 elevar o perfil da Biblioteca/CR, porque envolve os utilizadores.
Escola Secundária da Senhora da Hora
Auto –avaliação da biblioteca Escolar

“… a auto- avaliação deve ser encarada como um


processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e
procura de uma melhoria contínua da BE.
Neste sentido, a escola deverá encarar este processo
como uma necessidade própria (…) pois de facto todos
irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas (…),
melhorando através da acção colectiva as ossibilidades
oferecidas pela BE.”

Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares, 2008


Escola Secundária da Senhora da Hora
Auto –avaliação da biblioteca Escolar

 Integrado no processo de auto-avaliação da Escola


Processo
de auto –  Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de

avaliação uma melhoria contínua da BE

 Tem como objectivos:

 - dar a conhecer o impacto da acção da BE nas aprendizagens

 - a eficiência dos serviços e a determinação do grau de


satisfação dos utilizador

 - identificar práticas com sucesso

 - conhecer pontos fracos que importa melhorar

 - redefinição de práticas

 Implica o envolvimento de toda a escola, que é necessário informar


e mobilizar
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Quatro DOMÍNIOS - reflectem as áreas-chave de


O Modelo actividade das Bibliotecas Escolares

proposto  A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular:


Articulação curricular com as estratégias pedagógicas e os
pela RBE: docentes
Desenvolvimento da literacia da informação

 B. Leitura e Literacia

domínios e  C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de


subdomínio Abertura à Comunidade
s de
avaliação  D. Gestão da Biblioteca Escolar:
D1- Articulação da BE com a escola. Acesso e serviços prestados
D2- Condições humnas e materiais para a prestação dos serviços
D3 – Gestão da colecção/informação
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Auto –avaliação da biblioteca Escolar

a) Escolha de um domínio a privilegiar ( por ano);


Procedimen b) Recolha de evidências;
tos (Perceber as relações que se estabelecem, que evidências recolher, que
informação é mais pertinente e válida para o problema que foi
identificado).
a) Análise das evidências recolhidas / situação num
perfil de desempenho;
A informação tal como a recolhemos não passa nalguns casos de mera
informação. Há que extrair sentidos interpretando-a e estabelecendo
ligações entre os dados. A interpretação e transformação da informação
em conhecimento permitirá ajuizar e retirar consequências e altea
práticas ,corrigir actuações
a) Estabelecimento de um plano de acção estratégico
(acções para consolidação e/ou superação);
b) Reavaliação da situação inicial;
c) Recolha de novas evidências para avaliar o impacto
das mudanças introduzidas
Ciclo de
avaliação
quatro
anos
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 documentos  já existentes e que regulam a actividade da escola


Técnicas
(PEE,  PCT, etc.) ou da BE (Plano de Actividades, regulamento, etc.);
de recolha
de  registos diversos (actas de reuniões, relatos de actividades, etc.);

informação  materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de


trabalho, planificações para sessões na BE, documentos de apoio ao
trabalho na BE, material de promoção, etc.);

 requisições, etc.);

 trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades da BE,


em trabalho colaborativo, etc.);

 estatísticas produzidas pelo sistema da BE

 registos de observação

 questionários
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 Divulgação dos resultados


 A comunicação dos resultados da avaliação deve fazer uso dos diferentes canais de comunicação
da BE com o exterior.

 O Relatório de auto-avaliação deve ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico,


bem como o plano de melhoria que vier a ser delineado.
 O resultado da auto-avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da escola

 Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da
escola.

 A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola,
mencionando-a no relatório final de avaliação da escola.
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Impacto esperado
..a nível da ESCOLA ...a nível da BE
 maior apropriação da BE por parte da
Escola

 tomada de consciência do trabalho e do


 mudanças conducentes
impacto da BE nas aprendizagens à melhoria das práticas
 mudança de representações

 maior cooperação entre os docentes e a BE

 impacto positivo nos processos de


ensino/aprendizagem
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Auto –avaliação da biblioteca Escolar

Bibliografia:

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares – Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares (2008). http://www.rbe.minedu.pt/np4/76

Scott, Elspeth S.(2002). How Good is Your School Library

Resource Center? An Introduction to Performance Measurement

Sarah McNicol.
Doug Johnson Getting the Most from Your School Library Media Program

Doug Johnson -Incorporating library provision in School Self-Evaluation

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