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A classificação das rochas sedimentares é

uma tarefa complexa. Existem diferentes


classificações, baseadas em vários critérios.
Não
consolidadas
Detríticas
Consolidadas

Rochas
sedimentare
s
Quimiogénicas
Não
Detríticas
Biogénicas
Rochas Sedimentares Detríticas

Formam-se por acumulação de partículas sólidas de


diferentes dimensões resultantes da alteração e
desagregação das rochas pré-existentes.

Detríticas

Desagregadas Consolidadas

Os sedimentos Os sedimentos
encontram-se soltos encontram-se unidos por
um cimento
Rochas sedimentares detríticas não
consolidadas

 Os materiais resultantes da meteorização são, em regra,


transportados pela água e pelo vento para outros locais.

 Durante o transporte sofrem modificações como


arredondamento e calibragem.

Representação esquemática do grau de calibragem dos


sedimentos em função da duração do transporte
Rochas sedimentares detríticas não
consolidadas

Representação esquemática do grau de arredondamento


dos sedimentos em função da duração do transporte
Rochas sedimentares detríticas não
consolidadas

Grau de Arredondamento

Grãos Grãos Grãos muito


Angulosos Subarredondados arredondados
Rochas sedimentares detríticas não
consolidadas

Grau de Calibragem

Sedimentos mal Sedimentos Sedimentos bem


calibrados moderadamente calibrados
calibrados
Os sedimentos detríticos são classificados em função do seu
tamanho:

Balastr
o
Detritos >2mm
>1/16m Areia
m 2a
Não
1/16mm
consolidad
as
Rochas Silte
detríticas Detritos 1/256 a
<1/16m 1/16mm
m Argila
<1/256m
m
Rochas sedimentares detríticas
consolidadas
Resultam da consolidação dos sedimentos detríticos,
por diagénese.

Conglomera
do >2mm
Detritos
Rochas >1/16m
Arenito
detríticas m
2a
1/16mm

Consolidad Siltito
as 1/256 a
Detritos 1/16mm
<1/16m
Argilito
m
<1/256m
m
São formadas pelos sedimentos de maiores dimensões, estes podem apresentar-se

angulosos ou mais ou menos rolados, de acordo com a duração do transporte, com a

distância percorrida e com a dureza do material.

Conglomerado Brecha
Conglomerado
Areias (São rochas desagregadas muito permeáveis)

Podem ter composição mineralógica variável, consoante a


natureza dos materiais que as originaram classificam-se em:

Areia quartzosa Areia calcária Areia basáltica


Areia marinha

Areia vulcânica

Areia Eólica
Etapas da Formação de um arenito

Arenito

Areias polidas
Arenitos

Os arenitos têm designações específicas determinadas


pela natureza do cimento que lhe confere diferentes aspectos
e propriedades

Arenito Calcário Arenito Silicioso


Arenito Ferruginoso
A sua composição mineralógica pode ser muito diversa incluir
partículas finíssimas de quartzo, micas e até de feldspatos ,
mas os seus minerais característicos são os minerais de argila,
argila
que resultam da meteorização química de vários silicatos.
Argilitos

Caulino (só material argiloso) Argilas com óxidos de ferro


- Rochas pouco duras;

- Friáveis – reduzem-se facilmente a pó;

- Muito plásticas – deformam-se facilmente;

- Absorvem rapidamente água quando estão secas;

- Quando saturadas de água tornam-se impermeáveis.


Fendas de Retracção ou Fendas de Dessecação
Trabalho laboratorial
Trabalho laboratorial

 Manual pág. 71
 Elabore uma resposta para a questão 1

 Floculação – formação de agregados de argila


(flóculos), neste caso. Este processo deve-se à
neutralização das cargas eléctricas das argilas.
 Material Trabalho laboratorial
Gobelés
Tubos de Ensaio
Suporte para tubos de ensaio
Almofariz
Argila
Vareta de Vidro

 Procedimento
1.Preparar uma solução de cloreto de sódio (NaCl (aq)).
2. Adicionar um certo volume da solução de cloreto de sódio a um tubo
de ensaio e adicionar o mesmo volume de água destilada a outro tubo
de ensaio.
3. Adicionar a mesma massa de argila aos dois tubos de ensaio.
4. Deixar repousar e verificar o que acontece.
5. Registar os resultados obtidos
Trabalho laboratorial

Tubos Conteúdo Substância Resultados


adicionada
1 Argila em H2O Deposição de
suspensão sedimentos
lenta
2 Argila em NaCl Deposição de
suspensão sedimentos
rápida
 tubo 1, existe alguma deposição de sedimentos, no entanto, esta processa-se de
forma muito lenta e a coesão dos materiais é diminuta.
 Em relação ao tubo 2, a velocidade de deposição é substancialmente maior, e a
coesão entre os materiais também é maior.

Conclui-se que a deposição de sedimentos é mais eficaz e processa-se com mais


velocidade em águas salgadas, isto é, com NaCl na sua composição. Este processo
deve-se à floculação, que se baseia na formação de agregados de argila, este
processo ocorre porque as cargas eléctricas das argilas são neutralizadas pelos iões de
carga contrária presentes nas soluções com NaCl. A formação destes flóculos permite
uma deposição mais rápida dos sedimentos em águas salgadas. Como se sabe a força
gravítica é um factor importantíssimo na deposição dos sedimentos, como por acção
neutralizante dos iões de NaCl, se formam aglomerados, os flóculos, de maior massa, a
força neles aplicada é maior facilitando a deposição dos mesmos mais rapidamente.
Deste modo conclui-se que a deposição é facilitada quando os sedimentos atingem o
mar com água salgada.
A sua composição mineralógica pode ser muito diversa incluir
partículas finíssimas de quartzo, micas e até de feldspatos , mas os
seus minerais característicos são os minerais de argila,
argila que resultam
da meteorização química de vários silicatos.
Argilitos

Caulino (só material argiloso) Argilas com óxidos de ferro


- Rochas pouco duras – friáveis pois reduzem-se
facilmente a pó;

- Muito plásticas – deformam-se facilmente;

- Absorvem rapidamente água quando estão secas;

- Quando saturadas de água tornam-se impermeáveis.


Fendas de Retracção ou Fendas de Dessecação
Rochas
Quimiogénicas
Formam-se a partir
da precipitação
química de
substâncias
dissolvidas na água .
Rochas Quimiogénicas

Precipitação química – fenómeno que ocorre quando uma


substância se separa do líquido em que se encontra dissolvida ou
suspensa, sedimentando-se no fundo do recipiente. A precipitação
pode ser desencadeada por variação da temperatura e/ou da
pressão por evaporação, entre outros.
Rochas
Quimiogénicas
Rochas carbonatadas - calcários

Rochas quimiogénicas

Rochas salinas – sal-gema, gesso


(gipsito)
Rochas carbonatadas – resultam da precipitação de carbonato
de cálcio devido a processos físicos e químicos

Calcite

Calcário
Pág. 75
A água destilada não reage com o calcário , mas reage com o ácido
clorídrico, fazendo efervescência imediata.

A calcite é insolúvel na água destilada ocorrendo a sua deposição no


fundo do tubo de ensaio.

Na presença de água com dióxido de carbono a calcite transforma-se


numa substância solúvel na água – hidrogenocarbonato de cálcio, pelo
que o tubo apresenta um aspecto um pouco turvo.

Com o aumento da temperatura a concentração de dióxido de carbono


na água diminui, o hidrogenocarbonato de cálcio transforma-se em
carbonato de cálcio que precipita. Deste modo, a solução torna-se límpida.
Na natureza….

As águas podem transportar hidrogenocarbonato de cálcio em solução.


Em determinadas condições, por exemplo, devido a variação de
temperatura, a forte ondulação ou à diminuição da pressão, o
hidrogenocarbonato pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio.
A deposição e cimentação do carbonato de cálcio formam calcário.
Os calcários, na maioria das vezes, são formados pelo acúmulo de organismos
inferiores ou precipitação de carbonato de cálcio na forma de bicarbonatos,
principalmente em meio marinho. Também podem ser encontrados em rios, lagos e no
subsolo (cavernas).

No caso do calcário quimiogénico, a formação é em meio marinho: a calcite (CaCO3), é

um mineral que se pode formar a partir de sedimentos químicos, nomeadamente iões


de cálcio e bicarbonato:

Cálcio + Bicarbonato → CaCO3 (calcite) + H2O (Água) + CO2 (dióxido de carbono)

Isto acontece quando os meios marinhos sofrem perda de dióxido de carbono (devido a
forte ondulação, ao aumento da temperatura ou à diminuição da pressão). Deste modo,
para que os níveis de dióxido de carbono que se perdeu sejam repostos, começa a
evoluir no sentido de formar CO2, o que leva também a formação de

hidrogenocarbonato de cálcio e assim à precipitação deste que, mais tarde, depois de


uma deposição e de uma diagénese dá origem ao calcário.
Paisagem Calcária

Lapiaz – rocha modelada à superfície.


Em consequência da circulação de águas acidificadas pelo dióxido de
carbono, através das rochas calcárias, o carbonato de cálcio é
solubilizado, formando hidrogenocarbonato que vai sendo removido. Este
em determinadas condições pode precipitar sob a forma de carbonato de
cálcio e arrastado pela água.
Modelado
Cársico
Estalacti
Colunas te
As grutas são grandes
espaços que resultam da
Grutas
remoção continua de material
calcário, provocada pelas
águas ricas em dióxido de
carbono que vão desgastando
Estalagmi
te
a rocha e produzindo espaços
ou cavernas subterrâneas.
avidade natural na rocha, aberta á superfície do solo.

As grutas calcárias são, talvez, a mais espectacular expressão da


paisagem calcária. Nas grutas podemos encontrar poços (algares),
galerias e mesmo rios e lagos subterrâneos.
F
ormada por concreções calcárias, que desce da abóbada de uma gruta.

Estalactites são formações rochosas sedimentares que se originam no tecto


de uma gruta ou caverna, crescendo para baixo, em direcção ao chão da
gruta ou caverna, pela deposição (precipitação) de carbonato de cálcio
arrastado pela água que goteja do tecto. Apresentam frequentemente uma
forma tubular ou cónica.
F
ormada por concreções calcárias a partir do solo de uma gruta.

Estalagmites são formações rochosas sedimentares que se


originam no chão de uma gruta ou caverna, crescendo para
cima, em direcção ao tecto da gruta ou caverna, pela
deposição (precipitação) de carbonato de cálcio arrastado pela
água que goteja do tecto. Apresentam frequentemente uma
forma tubular ou cónica.
olunas são formações rochosas sedimentares que
se originam pela união da estalactite e da
estalagmite de uma gruta ou caverna, formada pela
deposição (precipitação) de carbonato de cálcio
arrastado pela água que goteja do tecto. Apresentam
frequentemente uma forma tubular ou cónica.
Os cursos de água transportam ainda hidrogenocarbonato
de cálcio que pode originar.

Travertino

Tufo calcário
 Marga: Quando possui uma quantidade de argila entre 35 e 50%.
 Caliche: Calcário rico em carbonato de cálcio formado em
ambientes semi-áridos.
 Tufo: Calcário esponjoso encontrado em águas de fonte devido
à precipitação do carbonato de cálcio associado com matéria
orgânica resultante da decomposição de vegetais.
 Conquífero: Formado pela acumulação de esqueletos e conchas.
 Travertino: São calcários densos encontrados em grutas e
cavernas
 Recifal: é um calcário de edificação que resulta da fixação de
carbonato de cálcio por seres vivos, nomeadamente os corais.
 Produção de cimento
 Produção de cal
 Correcção do pH do solo para a agricultura
 Fundente em metalurgia
 Como rocha ornamental
Rochas
Quimiogénicas
Rochas carbonatadas - calcários

Rochas quimiogénicas

Rochas salinas ou evaporitos –


sal-gema, gesso (gipsito)
Gesso: quimicamente é sulfato de cálcio di-hidratado
(CaSO4.2H2O), formando cristais transparentes ou massas
brancas, de aspecto sedoso, fibroso ou granular. A formação de
gesso é desencadeada pela evaporação de águas marinhas
retidas em lagunas ou de águas salgadas de lagos de zonas
áridas, que contêm sulfato de cálcio em solução.
 aderente
 maleável
 bom isolante térmico e acústico
 baixa condutibilidade térmica
 Baixa dureza
 Incolor, branco a cinza, amarelo, vermelho, castanho
 Construção civil (revestir paredes e tectos, isolante, barreira
contra-fogo)

 Medicina (fracturas ortopédicas, tratamento estético, próteses


dentárias)

 Enologia (produção de vinho faz precipitar os materiais em


suspensão)

 Arte (moldes de vasos e estátuas)


 O sal-gema é uma entre as várias rochas salinas originadas por
precipitação de sais, na sequência de evaporação excessiva das
águas marinhas retidas em lagunas e de águas de lagos salgados
no interior de áreas continentais de tendência árida.
 Essencialmente constituído por cloreto de sódio, numa
percentagem que ronda os 95%, o sal-gema contém geralmente
outros sais e “impurezas” várias (argilas, óxidos de ferro, matéria
orgânica) que perfazem, no total, os restantes 5%. Também se lhe
chama sal-pedra ou sal da mina , uma vez que é no interior da
crosta terrestre que o procuramos e exploramos.
 Transparente e incolor quando pura, pode, no entanto,
apresentar-se com colorações várias (cinzenta, amarelada,
avermelhada) em função da presença de “impurezas”
 Fraca densidade (2,16)
 Baixa dureza (2,5),
 Bastante solúvel em água
 Pouco denso e muito plástico
 Utilização na culinária
 Servir para conservar
 Utilizado no processamento de metais
 Tratamento de couros
 Produção de medicamentos
 Fabrico de papel
 Descongelante em estradas
 Produtos de ornamentação
 Tratamento de problemas respiratórios
Mina de Sal-gema de Loulé - futuro pólo de atracção turística
mundial
- a 230 metros de profundidade a mina apresenta galerias em
todas as direcções, onde se extrai sal-gema. Esta mina não tem
escombreira porque o material é sal, e também porque o armazém é
feito dentro da mina nas galerias já abertas.
- temperaturas variam entre os 23ºC e os 24ºC
s rochas evaporíticas, em especial o sal-gema, são pouco densas e
muito plásticas. Esta características contribuem para que grandes
massas de sal ascendam da profundidade, através de zonas de
fraqueza, sob a acção da pressão das rochas sobrejacentes. Tais
massas ascendentes deformam as camadas superiores - diapiros ou
domos salinos

Os diapiros são ainda matéria de interesse na prospecção


petrolífera, dado que muitas concentrações de hidrocarbonetos
correspondem a reservatórios armadilhados (imobilizados) por
algumas destas estruturas.
Rochas Sedimentares Biogénicas
Formadas a partir de detritos orgânicos
ou por materiais resultantes de uma acção bioquímica

Rochas Sedimentares Biogénicas


Calcários Conquíferos
Resultam principalmente da acumulação e cimentação de conchas
ou de restos de pequenos organismos.
Calcário Recifal

Os corais são seres vivos que edificam estruturas calcárias sob a


. de cálcio dissolvido na água do
forma de recifes, a partir do carbonato
mar.

Antunes et al., 2002 Silva et al.,1997


Condições
• meio anaeróbio
• ambientes lagunares ou lacustres
• aprofundamento das camadas sedimentares
Carvão
Acumulação de restos vegetais

Há 350 milhões de anos, o clima predominante, era tropical. As florestas


tinham árvores gigantescas e estavam em terrenos pantanosos.
Condições para a formação do carvão:
1. Anaerobiose
2. Ambientes lagunares, costeiros ou
lacustres
 Exercício pág. 82
Incarbonização- enriquecimento da matéria orgânica em carbono por
perda progressiva de H, N e O

Turfa – forma-se por um processo


fermentativo – bactérias e fungos que
provocam a libertação de grupos químicos
que contém oxigénio.
turfa

lignito Conforme o afundimento da bacia,


vai aumentando a temperatura e a
pressão, assim a turfa sofre
hulha transformações:
-Diminuição do volume (perda de
água) e aumento da densidade;
antracito
-Perda de materiais voláteis (água e
gases)
-Sucessivo enriquecimento em
carbono
Carvão
Apresenta
um elevado
Matéria- teor de
prima ou o Carbono
sedimento (80% a
biogénico 90%),
que dá possuindo
origem ao um elevado
carvão valor
energético.

Apresenta
elevado
Contém mais
teor em
de 90% de
água e um
carbono o
poder
que o torna
combustível Diferentes tipos de de difícil
fraco Carvão combustão
Nos jazigos de carvão surgem camadas de carvão alternadas
com depósitos de detritos

Subsidência lenta Subsidência rápida


Vegetação abundante Diminui a vegetação e a
(grande quantidade de deposição de detritos
detritos orgânicos) – orgânicos, aumentando a
evoluem para carvões. deposição de detritos
terrígenos
Petróleo (do latim petroleu = óleo de
pedra)

Petróleo
O material que se transforma em petróleo é constituído por matéria orgânica,
essencialmente, organismos de pequenas dimensões – o plâncton e sedimentos
inorgânico.

Condições de formação

• em ambientes deficientes em oxigénio (fundo de lagos, lagunas ou mares com


deficiente circulação da massa líquida junto ao fundo).

• A matéria orgânica, embora preservada da oxidação, sofre modificações


resultantes de reacções químicas inorgânicas e do ataque por bactérias,
Petróleo

Produtos sólidos Produtos gasosos

Asfaltos ou betumes Gás natural

Produtos líquidos
Petróleo bruto ou nafta

Petróleo : constituído por misturas de hidrocarbonetos

• tipo I (lípido), normalmente atribuído a algas e bactérias, mais rico em H.

• tipo III (húmico), resultante principalmente da acumulação de restos de


vegetais superiores (gera gás).

• tipo II (misto) é um tipo intermédio que tanto pode gerar óleo como gás.
Formação do petróleo

A rocha sedimentar, formada pela deposição de sedimentos e


restos orgânicos, a partir dos quais se formam os
hidrocarbonetos, designa-se - ROCHA-MÃE

Os hidrocarbonetos, depois de formados migram para outras


rochas porosas e permeáveis (conglomerados, arenitos,
calcários) que permitem a sua circulação e armazenamento
– ROCHAS ARMAZÉM ou RESERVATÓRIOS

A migração dos hidrocarbonetos pode ser interrompida por


tipos de rochas impermeáveis (argilas, rochas salinas) –
ROCHAS COBERTURA – podem ser falhas, dobras,
domas salinos… - ARMADILHAS PETROLÍFERAS

Nas jazidas petrolíferas os hidrocarbonetos ocupam a parte


superior dos reservatórios. Gás, petróleo e água, dispõem-se
por ordem decrescente de densidade.

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