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A FORMAÇÃO DE
COMUNIDADES E REDES
SOCIAIS NO CIBERESPAÇO
Apresentação
Henri Janne:
Comunidades Clássicas
Sentimento de Pertencimento;
Territorialidade (localização);
Permanência;
Ligação entre sentimentos de comunidade,
caráter cooperativo e emergência de projeto
comum;
Existência de formas próprias de Comunicação;
Tendência à institucionalização
As Comunidades Virtuais:Palácios
Comunidades Virtuais
Desajuste entre Pertencimento e Localização;
Pertencimento à distância e eletivo;
Territorialidade simbólica Rede como Não-
Lugar;
Permanência relativa;
Formas de Comunicação: Sem separação entre a
Comunidade virtual e o Meio que lhe dá
origem;
As Comunidades Virtuais: Lemos e Turkle
Lemos:
Desaparecimento da necessidade de proximidade
geográfica (territorialidade)-> Desterritorialização
Esforço ativo para se fazer parte da Comunidade Virtual
enquanto na comunidade clássica você se insere do
nascimento
Turkle:
Estabelecimento de Vínculos Não-Transitórios – Chat-
Rooms não propiciam Comunidades
Necessidade da “Permanência” para formação de laços
Cruzamento da experiência da vida com as virtuais
As Comunidades Virtuais: Turkle e Queau
Turkle:
Listas de discussão – Campo propício para a formação de
laços
Queau:
RECUERO, RAQUEL
Permite:
Interação Mútua – posts de comunidade, onde cada um
escreve o que deseja e pode receber retornos;
Interação Reativa pode ser considerada social quando alguém
solicita a outrem que seja seu amigo
O Orkut
SCHERER-WARREN, ILSE
1. Introdução
● Para Bourdieu (1983), o capital social exige um esforço de sociabilidade, “ou seja,
de dispêndio de tempo e energia e de outras formas de capital de modo indireto (por
exemplo, capital econômico)”.
● Segundo conclusões de Recuero & Zago (2009), “não é claro na literatura como o
capital social pode ser percebido. Por isso, alguns autores escolhem estudá-lo por
meio de seus efeitos nas redes sociais”. Assim como Coleman (1990) que discute a
natureza do capital social por meio de sua expressão em valores como confiança,
normas, informação, autoridade, etc.
● Donath & Boyd (2004) defendem a ideia de que a tecnologia por trás dos sites de
redes sociais propiciam a facilidade de manutenção das conexões, aumentando
assim, o acesso ao capital social.
Em busca das “redes que importam”: redes sociais e
capital social no Twitter
4. Considerações Finais
● De acordo com os resultados obtidos pelas autoras da pesquisa, “A observação
da ferramenta Twitter, associada a uma revisão bibliográfica sobre redes sociais e
microblogs, traz indícios da existência de uma grande variedade de usos sociais
para o Twitter, como nos não raros diálogos estabelecidos entre os usuários, ou no
compartilhamento de informações através de links. Mais do que usar uma
ferramenta para disponibilizar informações, observa-se que a apropriação social do
Twitter resulta em uma diversidade de usos que evidenciam o caráter social do
sistema, vindo a mobilizar diferentes tipos de capital social, e resultando em novas
formas de estabelecer ou manter laços sociais em um ambiente de rede social, em
que os usuários estão conectados entre si e interagem através das mensagens que
trocam entre si”.
● Todas as redes sociais têm valor para os atores sociais, provendo tipos diferentes
de capital social, de acordo com as linhas de interesse pré-estabelecidas por seus
usuários. Não deixa de ser uma forma de disseminar informações de interesse
mútuo e contribuir para evidenciar diferentes tipos de capital social a cada uso.