Organização das Nações

Unidas

 A Organização das Nações Unidas (ONU) é criada em 1945,após a

2º Guerra Mundial, com o fim de estabelecer a paz no Mundo,
desenvolver relações amigáveis entre as Nações e encorajar o
respeito pelos direitos humanos sem qualquer tipo de distinção.
 Assim a 10 de Dezembro de 1448, Assembleia Geral das Nações
Unidas proclama a Declaração Universal dos Direitos Humanos ,
onde são enumerados em 30 artigos os direitos que todos os seres
humanos possuem
 Direitos Humanos
 Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos
os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos
tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e
a igualdade perante a lei.
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas afirma: “Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.”
 Artigo nº 5

Ninguém será submetido a tortura nem a

penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes
 Artigo nº 5
 Na sua declaração contra a tortura a Assembleia Geral
da ONU definiu tortura como “qualquer acto através do
qual se inflige a uma pessoa dor aguda ou sofrimento,
tanto físico como psicológico, intencionalmente ou por
instigação, com a finalidade de obter dela ou de uma
terceira pessoa alguma informação ou confissão.
 Artigo nº 5
 Apesar do que foi declarado no artigo nº5, muitos países
continuaram e continuam a usar as torturas como forma de castigo,
penas por actos cometidos e como meio de obter confissões.
 Nos países onde a população vive sob regimes ditatoriais, os
direitos humanos são sistematicamente violados. A África e a Ásia
são os continentes onde se situam a maioria das ditaduras.
 Artigo nº 5
 Os métodos utilizados para infligir “maus tratos” e torturas podem
ser ,e provocar tantos danos físicos como psicológicos.
 A tortura e os maus tratos violam os princípios mais elementares da
humanidade ,o do respeito á vida e ao da dignidade humana, que
devem ser sempre preservados .
 Artigo nº5
A tortura é na maioria das vezes escondida. Os governantes têm
medo de dizer francamente de que fazem uso desta. No entanto,
mais recentemente, alguns Estados têm recorrido à tortura e maus
tratos , justificando-os em nome da segurança e da luta contra o
terrorismo.
 Amnistia Internacional
 A Amnistia Internacional é um movimento à escala
mundial, fundada em 1961,que de forma independente e
imparcial, trabalha pela promoção do respeito por todos
os Direitos Humanos. As suas campanhas, centram-se
entre outras na abolição de torturas e maus tratos,
apelando aos governos que tomem medidas no sentido
da sua prevenção.
 Estas medidas, incluem , iniciar investigações imediatas
e efectivas a todas as alegações de torturas, bem como
proceder judicialmente contra todos os responsáveis
pelas mesmas.
 Tortura em Portugal
 No nosso país, as torturas foram utilizadas
sobretudo no denominado Estado Novo,
praticadas pela PIDE ( Polícia Internacional da
Defesa do Estado) , sendo as mais conhecidas e
praticadas , a da privação do sono, a da frigideira
e a da gota de água.
 Hoje em dia, apesar de algumas denuncias feitas,
quer pela Amnistia Internacional, quer pela União
Europeia, de abusos de poder e de violência
excessiva contra reclusos em prisões
portuguesas, estas esbarram quer na falta de
provas, quer no medo dos reclusos com receio
das consequências, em denunciar os guardas.
 Tortura em Portugal
Leonor Cipriano, presa a cumprir pena na cadeia de Odemira, pela
morte e ocultação do corpo da filha, interpôs uma acção contra 5
inspectores da Policia Judiciária por alegadas agressões, para a
obrigarem a confessar o crime
 “ É preocupante o facto de que nem
todos os países tomem medidas para
erradicar todas as formas de tortura
particionadas pelo Estado, e que
alguns inclusive a fomentem,
enquanto outros fecham os olhos ou
permitem que outros países torturem
em seu nome.” A.I.
Realizado por: Mafalda Cruchinho , António
Marques ,Ana Rita Fontes, Edgar Simões