CONTEMPORNEA
Em suma, o panorama da poesia brasileira
contempornea assemelha-se a uma imensa
constelao de estrelas solitrias, cada qual
com o seu brilho e a sua trajetria.
Fabiano Lucas- Terico da Literatura
Prof. Carlos Lerina
CRONOLOGIA
1922-1945-
Modernismo
1945- INCIO DA LITERATURA
CONTEMPORNEA
1945- Gerao de 45
Dcadas de 50 e 60- poesia concreta
Dcadas de 60 e 70 literatura / ditadura (a
potica da resistncia e o Tropicalismo)
Dcada de 70 aos nossos dias (Poesia
Marginal/ E-Poemas)
Afirmao
de
grupos
que
usavam
tcnicas
aproveitamento
visual
da
pgina
em
POESIA
Concretismo
Poesia-Prxis (dcada de 60)
Poesia-Processo (dcada de 60)
Poesia- Social (dcada de 60)
Tropicalismo(dcada de 70)
Poesia Marginal (dcada de 70)
Outras tendncias (anos 80 at hoje)
CONCRETISMO
POEMAS CONCRETOS
Tropicalismo
IMAGENS / TROPICALISMO
IMAGENS / TROPICALISMO
Poesia Marginal
A poesia desenvolvida sob a mira da polcia e da poltica nos anos 70
foi uma manifestao de denuncia e de protesto, uma exploso de
literatura geradora de poemas espontneos, mal-acabados, irnicos,
coloquiais, que falam do mundo imediato do prprio poeta, zombam
da cultura, escarnecem a prpria literatura.
Mostra um poeta cujo perfil pode ser mais ou menos assim delineado
ele jovem, seu campo a banalidade cotidiana, aparentemente
no tem nem grandes paixes nem grandes imagens, faz questo de
ser
marginal".
Experimentalismo,
moralidade,
ideologia
e
irreverncia so algumas de suas caractersticas.
A divulgao dessa obra foge do "circuito tradicional": so textos
fechados em muros; jornais, revistas e folhetos mimeografados ou
impressos em grficas de fundo de quintal e vendidas em mesas de
restaurantes, portas de cinemas, teatros e centros culturais;
happening e shows musicais; at uma "chuva de poesia" foi realizada
no centro de So Paulo, da cobertura do edifcio Itlia, em 1980.
PoesiasExemplos
'Amor, ento,
tambm acaba?
No, que eu saiba.
O que eu sei
que se transforma
numa matria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.'
(Paulo Leminski)
XXII
No me procures ali
Onde os vivos visitam
Os chamados mortos.
Procura-me
Dentro das grandes
guas
Nas praas
Num fogo corao
Entre cavalos, ces,
Nos arrozais, no arroio
Ou junto aos pssaros
Ou espelhada
Num outro algum,
Subindo um duro
caminho
Pedra, semente, sal
Passos da vida.
Procura-me ali.
Viva.
Hilda Hilst
PROSA
A
DALTON
TREVISAN
CONTISTA
MOACYR SCLIAR
CONTISTA
LUS FERNANDO
VERISSIMO
CRONISTA
RACHEL DE QUEIROZ
CRONISTA